quinta-feira, 29 de abril de 2010

Flexão de grau: Diminutivo

PROF. PASQUALE CIRPO NETO



Num comercial de TV há um diálogo entre um médico e uma mulher em que esta diz a certa altura: "É azia, doutor. Mas eu já estou providenciando uma colherzinha de Gastran".

De fato, o diminutivo de "colher" é "colherzinha".

No dia-a-dia, porém, é comum ouvirmos "uma colherinha", que parece até mais afetivo. E "bar"? Você diria "barinho" ou "barzinho" ? É mais provável que diga "barzinho".

Quando o substantivo termina em "r", a tendência é que se faça o diminutivo com o acréscimo de "-zinho" ou "-zinha". "Colherinha", em linguagem familiar, é perfeitamente aceitável. Mas, conforme a gramática normativa, o correto seria "colherzinha".

Vamos a um exemplo tirado da canção "Coisa bonita", gravada por Roberto Carlos:

Amo você assim e não sei por que tanto sacrifício
ginástica, dieta não sei pra que tanto exercício
olha, eu não me incomodo
um quilinho a mais não é antiestético
Pode até me beijar, pode me lamber
que eu sou dietético...

Essa música de Roberto e Erasmo Carlos foi feita para as pessoas que são, digamos, gordinhas. Quando se diz "gordinho" ou "gordinha", usa-se o diminutivo, no caso diminutivo de um adjetivo. Esse diminutivo tem um valor afetivo: "gordinho" é um termo mais delicado que "gordão", que é o aumentativo. Nesse caso, o diminutivo não transmite necessariamente a idéia de tamanho, e sim a idéia de algo mais delicado, suave, afetivo, como fizeram os compositores com a palavra "quilinho". Na verdade, não pode haver um quilo menor do que outro quilo. Ao pé da letra, "quilinho" é um absurdo. Na letra da música, no entanto, a palavra adquire um valor afetivo justamente por causa do diminutivo.

Vamos ver outro exemplo, a canção "Azul", gravada por Djavan:

... até o sol nascer amarelinho queimando mansinho
cedinho,
cedinho, cedinho
Corre e vai dizer pro meu benzinho
um dizer assim o amor é azulzinho

Nessa canção, Djavan usa e abusa do diminutivo afetivo. Para se referir às cores, por exemplo, ele usa "amarelinho", "azulzinho". E recorre ao diminutivo afetivo também com relação ao advérbio "cedo" (cedinho) e ao adjetivo "manso" (mansinho).

O diminutivo deve ser compreendido pelo valor específico que ele tem (de tamanho pequeno) e por valores como o afetivo e o depreciativo. Quando se fala "um homenzinho", por exemplo, nem sempre o homem que se tem em vista é pequeno. A pessoa pode usar o diminutivo não com a intenção de fazer referência ao tamanho da pessoa tampouco para transmitir afeto, mas com a intenção de ofender: "um homenzinho" pode equivaler a "um homem insignificante".

São vários os valores do diminutivo. Vimos aqui alguns exemplos, mas há outros que podem ser utilizados na vida diária.

MEC ira lançar Portal do Aluno

do Universo Educação

O secretário de Educação à Distância, Carlos Bielshowsky, informou que o Ministério da Educação deverá lançar nas próximas semanas o Portal do Aluno. O anúncio foi feito durante apresentação na Conferência Internacional - O Impacto sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação na Educação.

O portal é uma das ações do MEC dentro do Programa Nacional de Tecnologia Informacional (Proinfo) que tem o intuito de promover a inclusão digital aos estudantes brasileiros do ensino fundamental e médio. O portal, destinado a alunos a partir de 12 anos, será conectado ao Portal do Professor.

No portal do professor, o internauta pode criar o roteiro de suas aulas com o uso de ferramentas multimídias. No portal do aluno haverá acesso a uma série de objetos educacionais. Foram criados instrumentos para atrair os internautas como uma comunidade virtual ao moldes do Orkut.

UFBA divulga Vestibular 2011

do Universo Educação

A Universidade Federal da Bahia (Ufba) divulgou, o calendário do Vestibular 2011 com informações sobre as datas para pedido de isenção de taxas e inscrições. O resultado final para aqueles que forem aprovados no processo seletivo, que acontece em novembro e dezembro, será divulgado em janeiro e a matrícula será feita em fevereiro de 2011.

Vale lembrar que a Ufba decidiu que não vai utilizar o Enem para os cursos tradicionais de graduação no Vestibular 2011, da mesma forma que ocorreu no ano passado. Apenas os candidatos dos Bacharelados Interdisciplinares poderão usar o benefício do exame.

Para mais informações, acesse o site da instituição (clique aqui e acesse). Confira o calendário:

Período para pedido de isenção de taxa:

De 18 a 27 de maio

Inscrições para o vestibular:

De 3 a 22 de agosto

Inscrições para todos os candidatos (Cursos tradicionais CPL, Bacharelados Interdisciplinares BI, Cursos Superiores de Tecnologia CST e candidatos isentos de taxa)

Data da realização das provas:

1ª fase
14 de novembro - Português e Ciências Naturais
15 de novembro - Matemática, Ciências Humanas e Língua Estrangeira

2ª fase
12 e 13 de dezembro - Todos os cursos
Até 17 de dezembro, provas de habilidades (Cursos da Área 5)

Recife tira livros de Educação Sexual de escolas

do Universo Educação

Escrito por um autor premiado pela Academia Brasileira de Letras e considerado referência nacional no tema da educação sexual infanto-juvenil, o livro "Mamãe, como eu nasci?", de Marcos Ribeiro, foi recolhido ontem das escolas da rede municipal de Recife. A ordem partiu da Secretaria de Educação, depois que o livro despertou polêmica entre professores, alunos e até na Câmara Municipal, onde chegou a ser chamado de "cartilha pornô".

O livro aborda o sexo sem disfarce e é farto em ilustrações, inclusive com cenas de masturbação. Um menino manuseia o órgão genital ao tomar banho numa banheira, e uma menina faz o mesmo assistindo à televisão.

A publicação tem 18 anos, é aprovada pelos Ministérios da Saúde e da Educação, e adotada por estados e municípios de todo o país. Só este ano começou a ser distribuída em Recife. Foi entregue a 25 mil alunos com idades entre 7 e 10 anos.

As reações começaram na última quinta-feira, logo após a entrega do livro aos alunos. Na Escola Municipal Santo Amaro, a vendedora Aline Maciel, de 20 anos, disse que chegou a esconder o livro da irmã de 9 anos, temendo a reação do pai, que "é muito tradicional". Na sexta-feira, o secretário de Educação, Cláudio Duarte, disse que o livro seria mantido. Mas, anteontem, a reação chegou à Câmara. O vereador André Ferreira (PMDB) disse que a obra contém "explicações estarrecedoras" sobre o sexo e, com outros três vereadores, pediu o veto à publicação.

O secretário mandou recolher os volumes, mas disse que a medida não é definitiva:

''Sexo será um tema sempre polêmico, até o Brasil se tornar um país desenvolvido. É um assunto tão controvertido quanto aborto, homossexualismo e drogas. Estamos orientando o recolhimento do livro para construir uma abordagem metodológica. Faremos um debate sobre o tema, ouvindo pais, diretores e professores. Não estamos nos rendendo à crítica política, apenas abrindo o debate técnico.'', afirma.

Com informações do jornal O Globo.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Estão encerradas inscrições para 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática

do Universo Educação

Estão encerradas as inscrições para a 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP 2010), dirigida aos estudantes do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e Ensino Médio das escolas públicas.

A Olimpíada de Matemática é uma promoção do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e do Ministério da Educação (MEC), com realização do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), em parceria com a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul.

A OBMEP é um projeto que visa criar um ambiente estimulante para o estudo da matemática entre alunos e professores das escolas públicas. Voltada para as escola estaduais e municipais, seus estudantes e professores, a OBMEP tem o compromisso de afirmar a excelência como valor maior no ensino público. Suas atividades vêm mostrando a importância da matemática para o futuro dos jovens e para o desenvolvimento da educação.

Outras informações com Alessandra na, da SED, no telefone (67) 3318-2242.

Genero: "o pipa" ou "a pipa"?

PROF. PASQUALE CIRPO NETO



Você já ouviu alguém dizendo "o pipa"? A palavra "pipa" é substantivo feminino ou masculino?
Os dicionários dizem que "pipa" é palavra feminina: a pipa.

Quanto a "o pipa", é provável que tenha ocorrido aí aquilo que se chama de contaminação, de cruzamento. Como "pipa", "quadrado" e "papagaio", por exemplo, são sinônimos, e "quadrado" e "papagaio" são palavras masculinas, pode ter se dado um cruzamento, uma troca de gênero entre os substantivos.


De qualquer maneira, é bom lembrar que os dicionários não abonam isso e registram "pipa" como palavra feminina: a pipa.

É bom que se saiba também que a palavra tem vários sinônimos: "arraia", "cafifa", "pandorga", além de "quadrado", já mencionado. Como lembra o Aurélio, no Nordeste ainda haveria os substantivos "balde" e "tapioca" utilizados com esse sentido.

Professores de Universidades Estaduais vão fazer paralisação nas aulas nesta Quarta-Feira

do Universo Educação

Os professores das universidades estaduais da Bahia, Uneb (Universidade do Estado da Bahia), Uefs (Universidade Estadual de Feira de Santana), Uesb (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) e Uesc (Universidade Estadual de Santa Cruz) vão paralisar as atividades nesta quarta-feira, 28.

Autonomia universitária, incorporação da CET, progressão e promoção de carreira e regime de trabalho, além da revogação da Lei 7.176/96, são alguns dos pontos elencados na pauta de reivindicação. Segundo informações da Associação de Docentes da Universidade Estadual da Bahia (ADUNEB), o objetivo da paralisação é "denunciar à sociedade o tratamento que o governo Wagner vem dando às Universidades Estaduais, principalmente no que se refere aos salários dos docentes".

Em texto divulgado nos portais da Aduneb e da Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Adufs), os salários dos professores ocupam o penúltimo lugar entre os piores pagamentos das Universidades Estaduais do Nordeste, figurando entre os mais baixos do País.

Também no dia 28 está previsto um ato público dos professores da Uneb em frente à Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB) a partir das 10h. Às 14h, será realizada uma assembleia para votar o indicativo de greve.

Segundo Clóvis Caribé, coordenador de Educação Superior da SEC, em janeiro último, conforme negociações firmadas em 2007, os professores tiveram incorporado a seus salários a última parcela da gratificação específica, além do reajuste linear concedido aos demais servidores.

Ele negou que o movimento tenha entregue pauta em novembro, mas informou que estão em andamento concursos este ano que destinam 801 vagas para docentes nas quatro universidades, atendendo ao Projeto de Lei 11.638/2009, aprovado pela Assembleia Legislativa.
Reivindicações

Em texto divulgado pela Adufs, a realidade nas universidades estaduais da Bahia é preocupante: faltariam professores, servidores, salas, equipamentos, residência e restaurante estudantil.

No caso dos professores da Uesb, esta é a segunda paralisação ocorrida no ano. No site da universidade, a confirmação da paralisação vem acompanhada da ressalva de que o motivo desse novo ato é o "silêncio do governo, que não abre o diálogo" para negociar a Incorporação Integral das Condições Especiais de Trabalho (CET).

Segundo as associações dos docentes, essa reivindicação está na pauta da campanha salarial desde 2009.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Professora é acusada de Racismo

do Universo Educação

Estudantes da oitava série da Escola Estadual Doutor João Palma Guião, em Ribeirão Preto, acusam uma professora de língua portuguesa de tecer frase racista contra uma aluna de 14 anos. O diretor Elias Fernando nega atitude preconceituosa por parte da professora, que não foi encontrada.

As duas teriam se desentendido quando a aluna tentou entrar na sala em que a professora lecionava para entregar um aparelho celular para outra estudante.

Segundo a estudante e outros alunos que presenciaram a cena, quando a adolescente tentou entrar na sala, a professora fechou a porta. Elas começaram a discutir e a professora a teria chamado de "neguinha do cabelo esticado", segundo elas.

Após o episódio, durante o intervalo de aulas, os alunos gritaram a palavra "preconceito" para a professora.

Elias confirma a discussão e o motivo, mas diz que a docente foi ofendida pela aluna. "Ao ser chamada de gorda, a professora retrucou: ‘Você também não se enxerga?’."

A Secretaria da Educação do Estado diz que chamou aluna e professora para reunião para esclarecer os fatos.

Masculino de "primeira-dama"

PROF. PASQUALE CIRPO NETO



Quando um homem é eleito prefeito, sua mulher se torna a primeira-dama da cidade. A mulher do governador torna-se a primeira-dama do Estado, e a do presidente, primeira-dama da nação. Mas como deveríamos chamar o marido de uma mulher que tenha sido eleita para um desses cargos?

Para responder a essa pergunta, precisamos descobrir o masculino de "primeira-dama". Basta pegarmos o masculino de "dama", que é "cavalheiro", e formar o substantivo composto "primeiro-cavalheiro". Essa construção pode parecer estranha, mas ela é correta:

primeira-dama
primeiro-cavalheiro


É importante não confundir "cavalheiro" com "cavaleiro", que é a pessoa que monta a cavalo.

Ser professor

do Universo Educação

Os cursos de licenciatura destinam-se à formação de professores. Uma de suas principais características, é que além de ensinar as disciplinas relativas ao curso escolhido pelo aluno, também ensinará técnicas específicas para se transmitir conhecimento a outras pessoas.

Se o candidato a um curso de licenciatura quer dar aulas na Educação Infantil ou nas séries iniciais (1ª a 4ª séries), deve cursar o Normal Superior ou Pedagogia, com habilitação específica. Entretanto, se o objetivo é lecionar nas séries finais, como Ensino Fundamental (5ª a 8ª) e no Ensino Médio, cursinhos pré-vestibulares e universidades, é necessário optar pela faculdade da disciplina à qual pretende lecionar. Nesse caso, os principais cursos são: Letras, para formação em Português, Inglês ou Espanhol e suas respectivas literaturas. Matemática, Física, Química, Biologia, História, Geografia, Artes, Educação Física, etc.

Geralmente, os cursos de licenciatura em disciplinas específicas, têm duração de quatro ou cinco anos, nos quais o aluno estuda, entre outras coisas, assuntos relacionados à didática, psicologia e filosofia, fundamentos da política educacional, gerenciamento e avaliação do aprendizado, além de fazer estágios em escolas e cursos colocando em prática as habilidades aprendidas durante a faculdade.

Mercado de trabalho: O mercado educacional é um dos setores com maior déficit de mão-de-obra no País. A competitividade entre profissionais leva à busca constante pelo aperfeiçoamento e aumenta, cada vez mais, a demanda por professores em todas as áreas do conhecimento.

Dica: Em muitos casos, os cursos de licenciatura são em conjunto com o bacharelado. Quando o curso for misto, ou com dupla habilitação, o aluno pode escolher uma modalidade para se diplomar e cursar as matérias específicas ou receber dupla certificação, o que aumenta suas chances de conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho. Um bom exemplo, é o curso de Letras, que forma profissionais não apenas para dar aulas,mas também para trabalhar como profissional liberal ministrando cursos em empresas, ser tradutor e intérprete, revisor de texto, secretário bilíngüe/trilíngue, ou desenvolver pesquisas nas áreas relacionadas ao uso da línguagem.

Unesp recebe pedidos de redução do Vestibular

do Universo Educação

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) recebe, os pedidos de redução de 50% do valor da taxa para o Vestibular Meio de Ano, com oferta de 550 vagas em cursos nas cidades de Bauru, Dracena, Ilha Solteira, Jaboticabal, Ourinhos, Registro e Sorocaba. Os interessados em pagar a taxa reduzida, de R$ 55,00, deverão preencher, imprimir e assinar o requerimento, disponível até as 16 horas de 29 de abril, no site
www.vunesp.com.br, além de remeter até o dia seguinte a documentação, conforme estipulado nos "critérios para solicitação de redução do valor da taxa de inscrição", disponíveis para consulta na página do exame.

O benefício, em conformidade com a Lei Estadual nº. 12.782, de 20 de dezembro de 2007, é concedido a candidatos que recebam remuneração mensal inferior a dois salários mínimos ou estejam desempregados e ainda sejam estudantes (no ensino médio ou equivalente, em curso pré-vestibular ou em curso superior, em nível de graduação ou pós-graduação). A taxa de inscrição para quem não se enquadra na referida lei é de R$ 110,00.

Os cursos oferecidos no meio de ano são administração (Jaboticabal), agronomia (Ilha Solteira e Registro), geografia (Ourinhos), zootecnia (Dracena e Ilha Solteira) e as engenharias ambiental (Sorocaba), civil (Ilha Solteira), de controle e automação (Sorocaba), de produção (Bauru), elétrica (Ilha Solteira) e mecânica (Ilha Solteira).

Em relação ao Vestibular Meio do Ano aplicado em 2009, a diferença é a aplicação no sistema de duas fases, como feito no Vestibular 2010, realizado no final de 2009. Outra mudança é a saída dos cursos de administração de Tupã, oferecidos nos períodos diurno e noturno, com 40 vagas por período. Estas carreiras serão oferecidas no Vestibular 2011.

A Unesp utilizará a nota do Enem 2009 para composição da nota final dos candidatos habilitados para a segunda fase. A aplicação da Prova de Conhecimentos Gerais (primeira fase) está marcada para o dia 13 de junho, com 90 questões de múltipla escolha. O resultado desta etapa será divulgado em 25 de junho. As provas da segunda fase serão aplicadas nos dias 4 e 5 de julho, com questões dissertativas e redação. O resultado final está previsto para 21 de julho, cinco dias antes das matrículas dos convocados.

Genero: "champanhe" "grama" "moral" "libido"

PROF. PASQUALE CIRPO NETO



Em Belém do Pará, não é difícil ouvir alguém dizer: "Levei uma tapa".

Um rápida consulta ao dicionário nos esclareceria que "uma tapa", "um tapa", "o tapa" e "a tapa" são formas corretíssimas. Trata-se de uma palavra que pode ser tanto do gênero masculino como do gênero feminino.

Caso semelhante ao de "tapa" é o de "sabiá". Na canção "Sabiá", de Tom Jobim e Chico Buarque, temos:

Vou voltar.
Sei que ainda vou voltar
para o meu lugar.
Foi lá e é ainda lá
que eu hei de ouvir cantar
uma sabiá, o meu sabiá.

Chico Buarque usou as duas formas. Ambas estão corretas, como nos mostram os dicionários.

Algumas palavras, porém, não admitem duplo gênero.

É o caso de "dó". Ouve-se falar "Você não imagina a dó que eu senti", quando a construção correta seria "Você não imagina o dó que eu senti". "Dó" é do gênero masculino. "O dó", portanto, é a construção adequada, ainda que seja muito pouco usada no dia-a-dia.

Em muitos lugares ouve-se "a champanhe", quando o correto seria "o champanhe" e "o champanha". A palavra pode ser escrita com "e" ou com "a" no fim, mas deve ser acompanhada sempre de artigo masculino, e nunca de artigo feminino.

Outro problema são aquelas palavras cujo sentido muda quando o gênero é alterado. É o caso de "grama". Não se deve confundir "o grama" com "a grama", "o moral" com "a moral". "O grama" é a unidade de massa.
Compram-se duzentos gramas de queijo.

Já "A grama" é o vegetal, a designação comumente dada a várias espécies de gramíneas.

Não pise naquela grama!

Por sua vez, "O moral" é o estado de espírito.

O time está com o moral elevado.

"A moral" é o código de princípios de uma sociedade.

A moral dos judeus é diferente da dos cristãos.

Temos outro caso interessante no trecho a seguir da canção "Seduzir", gravada por Djavan:

Amar é perder o tom nas comas da ilusão.
revelar todo o sentido
Vou andar, vou voar para ver o mundo.
Nem que eu bebesse o mar
encheria o que eu tenho de fundo...

Nesse trecho, vimos que Djavan usou a palavra "comas". De acordo com os dicionários, a palavra "coma" tem vários significados. Na letra de "Seduzir" ela foi usada com o significado de "estado de inconsciência", "estado de coma". Trata-se de uma palavra que pode ser indiferentemente masculina e feminina: "o coma" ou "a coma".

A língua falada, do dia-a-dia, não assimila com facilidade o gênero culto de algumas palavras.

Vejamos outro caso, a palavra "libido", usada na canção "Alívio Imediato", gravada pelos Engenheiros do Hawaii:

...A Líbia bombardeada, a libido e o vírus
o poder, o pudor, os lábios e o batom
...

Agora observemos a mesma palavra ser utilizada na canção "Garota Nacional", gravada pelo Skank:

... Porque ela derrama um banquete, um palacete
um anjo de vestido, uma libido do cacete
...

A grafia está correta na letra das duas músicas: "a libido". Não existe a forma "o libido".

Quando houver dúvida quanto ao gênero de palavras, recorra sempre ao dicionário.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Ministério da Educação entra com ação contra Uniban por Geisy Arruda

do Universo Educação

O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo entrou com uma ação contra a Universidade Bandeirantes (Uniban) e a União e solicitou ao Ministério da Educação (MEC) que apure novamente as circunstâncias da expulsão da aluna Geisy Arruda (já revogada) e das punições aos outros alunos envolvidos no episódio do vestido rosa.

Na ação civil, de autoria do procurador regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, Jefferson Aparecido Dias, o MPF pede para que a universidade respeite os princípios do processo legal nos casos em que entender necessária a aplicação de sanções disciplinares a seus alunos. Para o MPF, o MEC deve fiscalizar e punir a Uniban nos casos em que a universidade não cumprir preceitos constitucionais e legais em seus processos disciplinares.

A ação está baseada em procedimento instaurado em novembro do ano passado para apurar a sindicância que resultou na expulsão da aluna do primeiro ano de Turismo do campus São Bernardo do Campo, na Grande capital paulista, e em punições disciplinares a outros alunos acusados de ofender Geisy. Tanto a expulsão quanto as sanções foram revogadas logo em seguida pelo reitor da entidade.

No dia 22 daquele mês, Geisy foi à faculdade com um vestido rosa, considerado curto por alguns alunos e alunas. A jovem foi hostilizada por centenas de alunos, tendo que se trancar em uma sala de aula até que a Polícia Militar (PM) a escoltasse. De acordo com o MPF, por conta do episódio, a estudante tornou-se uma espécie de celebridade, uma vez que vários vídeos do episódio foram postados no site YouTube e ganharam o mundo em poucos dias.

"A situação já se revestia de grande gravidade, mas a Uniban conseguiu piorá-la ao fazer publicar, no dia 8 de novembro de 2009, nos principais jornais do Estado de São Paulo, informe publicitário no qual informava que a aluna Geisy tinha sido expulsa de seu quadro discente por suposto flagrante desrespeito aos princípios éticos, à dignidade acadêmica e à moralidade", afirma Dias, na ação.

Sindicância

Após a expulsão, o MPF instaurou o procedimento e tentou, por várias vezes, contatar o reitor da Uniban, Heitor Pinto Filho, a quem foram requisitadas cópia da suposta sindicância instaurada pela Uniban que resultou na expulsão, mas a universidade não respondeu. Dias então determinou a realização de uma diligência na universidade e solicitou a abertura de investigação para apurar o crime de desobediência.

Os servidores do MPF que foram à Uniban foram recebidos pelo presidente do Conselho Jurídico da entidade, Décio Lencioni Machado, que os entregou apenas uma cópia do regimento interno da instituição e disse que os autos da suposta sindicância estavam com o escritório de advocacia contratado para defender a faculdade.

Até hoje o MPF não recebeu cópia da suposta sindicância e não foi possível obter qualquer prova da real existência de que tenha havido um processo disciplinar que tivesse norteado a decisão da universidade.

Fiscalização

Ao tomar ciência dos fatos, o MEC instaurou procedimento administrativo para apurar o ocorrido, mas após a revogação das sanções aplicadas o caso foi arquivado. Isso denota que "não ocorreu a efetiva fiscalização e adoção de medidas a fim de salvaguardar os direitos constitucionais e sancionar a Uniban por não ter observado os princípios do devido processo legal, contraditório e ampla defesa".

A Uniban, afirma o MPF na ação, "atuou de forma manifestamente ilegal e inconstitucional, contrariando toda a ordem jurídica vigente. Há, assim, lesão a toda comunidade acadêmica ao suprimir direitos inerentes à pessoa humana, ferindo inclusive sua dignidade."

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sufixação: "-oso","-osa"

PROF. PASQUALE CIRPO NETO



Não é novidade para ninguém que, em português, o capítulo de ortografia oferece várias dificuldades. Todos já ficamos confusos alguma vez em relação ao uso do "s" e do "x", do "x" e do "ch".

Muitas pessoas dizem, por exemplo, que na palavra "lixo" o "x" tem som de "ch". Nada disso. Na palavra "cachorro", por exemplo, o "ch" é que tem som de "x", e não o contrário! Em "lixo", o "x" tem o som dele mesmo, afinal o nome da letra é "xis"!

Vamos ver a canção "Olhar 43", de Paulo Ricardo, para comentarmos outro caso que deixa as pessoas em dúvida:

... é perigoso o seu sorriso
é um sorriso assim, jocoso
impreciso, diria misterioso
indecifrável riso de mulher.
..

Vimos o emprego das palavras "perigoso", "jocoso", "misterioso", palavrinhas que têm o sufixo "-oso". É um sufixo que indica a idéia de posse plena, de abundância, de existência em grande quantidade. É bom lembrar: o sufixo "-oso" é sempre com "s", jamais com "z".

perigoso = com muito perigo
misterioso = cheio de mistério
jocoso = com muita jocosidade
Tomemos outro exemplo, tirado à canção "Vitoriosa", de Ivan Lins. A letra é de Vítor Martins:

... quero sua risada mais gostosa
esse seu jeito de achar
que a vida pode ser maravilhosa.
Quero sua alegria escandalosa
vitoriosa por não ter vergonha
de aprender como se goza.


Nessa canção vimos o sufixo "-oso" no feminino. "Gostosa", "maravilhosa", "escandalosa" etc. Sempre com "s"! E vimos também a palavra "goza", com "z". Mas ela não tem nada a ver com a nossa história. "Goza" é forma do verbo "gozar", com "z".

Então, cuidado! Não basta que o som seja semelhante a "oso" e "osa" para colocarmos o "s".

Precisamos entender o significado da palavra. Se for sufixo designando posse plena ou grande quantidade, aí, sim, a grafia correta é com "s".

Dificuldade em redação, Ortografia, Pode ser dislexia

do Universo Educação

Darby Lima já tinha repetido a quarta série e continuava colecionando notas vermelhas. As broncas do pai não adiantavam. O menino estudava, mas nas provas respondia o que não era perguntado e era incapaz de prestar atenção nas aulas. Já no Ensino Médio, ouviu uma professora dizer que “aquele aluno não vai chegar longe, não”. “Me sentia burro”, diz Darby, hoje no oitavo semestre da Universidade de Brasília (UnB) e há dez anos diagnosticado como portador de dislexia.

Os cientistas ainda não sabem, ao certo, a causa do distúrbio, mas estimam que ele atinja entre 5 e 15% da população mundial – entre eles, personalidades como Albert Einstein, Pablo Picasso e Tom Cruise. O portador costuma embaralhar letras e números de formatos ou sons semelhantes (trocar vaca e faca, por exemplo, ou confundir b e d).

A dislexia afeta principalmente a capacidade de ler, escrever e se concentrar, mas não interfere no raciocínio lógico, nem nas habilidades artísticas. A memória também pode ser afetada. Mas apesar das dificuldades com ortografia, redação e línguas, os disléxicos podem ter desempenho satisfatório em ciências, exatas ou artes.



“O disléxico é uma pessoa inteligente, mas tem extrema dificuldade de pôr o que sabe no papel ou interpretar textos escritos. Vai mal nas provas, mesmo que tenha todas as respostas na ponta da língua, e muitas vezes é tratado como preguiçoso ou indisciplinado”, explica Maria Angela Nico, coordenadora científica da Associação Brasileira de Dislexia (ABD).

Superação

Provavelmente hereditária, a dislexia não é considerada doença, nem tem cura. “É preciso aprender a conviver com ela e criar estratégias para compensar as limitações”, diz Maria Angela.

Com acompanhamento de psicólogos, psicopedagogos e neurologista, Darby aprendeu a se concentrar e melhorou o rendimento na escola. Na quarta tentativa, foi aprovado no vestibular de Geologia da UnB.

“Na época, não sabia que tínhamos direitos especiais nas provas”, diz o universitário. Apesar de não ser obrigatório por lei, os principais vestibulares oferecem condições especiais para os disléxicos fazer o exame.

Para ter direito a isso, é necessário apresentar laudo médico que confirme o diagnóstico de dislexia. “Muitas vezes o distúrbio é confundido com problemas de visão, de audição ou déficit de atenção”, diz Maria Angela.

O diagnóstico e o tratamento são complexos e exigem equipes multidisciplinares – normalmente, formadas por neurologistas, pedagogos, fonoaudiólogos, psicólogos e oftalmologistas. Pessoas de baixa renda podem fazê-lo gratuitamente em ONGs e associações de apoio ao disléxico, como a ABD.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Derivação parassintética: "Esvaziou" ou "desvaziou"?

PROF. PASQUALE CIRPO NETO



Houve um lance incrível de futebol em que o árbitro anulou um gol alegando que a bola estava furada. O que será que aconteceu quando o jogador chutou?

A bola murchou, a bola esvaziou-se.

Um jogador do time disse que a bola desvaziou. O correto seria dizer que a bola esvaziou, do verbo "esvaziar". É perfeitamente compreensível esse desvio cometido pelo jogador porque os prefixos "de-" e "des-" entram na formação de muitas palavras da língua e possuem valores diversos.

Nem sempre o "des-" indica negação. Recentemente um cantor manifestou que "desconcordava", e muita gente o censurou dizendo que ele não sabia português. Porém basta uma consulta aos dicionários para ver que o verbo "desconcordar" existe, sim, e é sinônimo de "discordar".

Também é preciso levar em conta que algumas palavras têm forma dupla, como "esgarrado" e "desgarrado", "esgarrar" e "desgarrar", "espertar" e "despertar" e tantas outras em que entra ou não entra o elemento "de-" ou o elemento "des-", com vários valores. Esse valor pode ser ora negativo, ora positivo. Às vezes, como aponta o Aurélio, chega a ter valor de reiteração, como ocorre com a palavra "deslavrar", que quer dizer "lavrar de novo".

Composição "sanguessuga"

PROF. PASQUALE CIRPO NETO



Será que toda palavra composta tem hífen? Palavra composta é aquela em cuja formação entram pelo menos duas ou mais palavras. Extraímos um exemplo da música a seguir, chamada "Não enche", de Caetano Veloso.

Harpia, aranha
sabedoria de rapina e de enredar, de enredar.
Perua, piranha
minha energia é que mantém você suspensa no ar
Pra rua!, se manda
sai do meu sangue, sanguessuga, que só sabe sugar.
Pirata, malandra
me deixa gozar, me deixa gozar
me deixa gozar, me deixa gozar.

Caetano Veloso aí aponta o significado da palavra "sanguessuga" ao dizer "sai do meu sangue, sanguessuga que só sabe sugar".

O bichinho sanguessuga faz justamente isso: suga o sangue.
A palavra em questão é composta, embora ela tenha um processo de formação interessante. Normalmente, quando um verbo se associa a um substantivo para formar uma palavra composta, a ordem da combinação é verbo e depois substantivo.

Palavras desse tipo não faltam na língua: "toca-fitas", "guarda-pó", "mata-mosquito" etc.

No exemplo acima, ocorreu o contrário. O substantivo "sangue" veio antes, e o verbo ficou na segunda posição. A palavra é composta, grafada com dois esses e sem hífen: "sanguessuga".

Bullying nas escolas: 10% dos estudantes sofrem

do Universo Educação

Cerca de 10% dos estudantes brasileiros entre 10 e 15 anos, de escolas públicas e particulares, sofreram humilhações e agressões ao menos três vezes durante o ano letivo de 2009, o que caracteriza o bullying.

Segundo pesquisa da ONG Plan Brasil, ligada à Plan International, percentual bem maior (70%) já presenciou cenas de agressão entre colegas. Outros 30% disseram ter sofrido ao menos uma situação de maus-tratos.

Bullying.jpg image by espiritoslivres


O bullying é mais comum no Sudeste, onde 15,5% dos alunos disseram ter sofrido algum tipo de violência (5% várias vezes por semana). Em seguida, aparece o Centro-Oeste com incidência de 12%.

A pesquisa mostra que os meninos são maioria: 34,5% sofreram maus-tratos ao menos uma vez no ano letivo e 12,5% são considerados vítimas de bullying.

A principal prática de bullying é o xingamento (10 % dos casos). Também se destacam os apelidos vexatórios (5,7%) e insultos por conta de características físicas (4,5%). Socos, pontapés ou empurrões aparecem em 4% dos casos de bullying relatados.

Em São Paulo, a prefeitura determinou que escolas incluam no projeto pedagógico a prevenção ao bullying.

Internet

O estudo detectou também a força do bullying nos meios eletrônicos: 16,8% dos estudantes já foram vítimas do ciberbullying, principalmente de e-mails maldosos.

A pesquisa entrevistou 5.168 alunos em todo o país. Nos eua, agressores são indiciados

Em março, nove adolescentes americanos foram indiciados pela Justiça de Massachusetts em razão do suicídio de uma estudante de 15 anos. Phoebe Prince teria sido vítima de bullying por três meses. Ela começou a ser perseguida pelos colegas após o fim do namoro com um menino popular da escola. Dois dos adolescentes indiciados foram acusados de abuso sexual. Outras sete garotas foram indiciadas por perseguição, assédio criminoso e violação dos direitos civis.

sábado, 17 de abril de 2010

UFPE ira usar Enem no Vestibular 2011

do Universo Educação

Novamente este ano, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) vai adotar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como substituto da primeira fase do Vestibular 2011. A segunda fase será realizada pela Comissão de Vestibular (Covest). A decisão foi tomada esta manhã durante a 1ª reunião de conselho universitário por 32 votos a favor, com seis contra e três abstenções. O encontro aconteceu no auditório do Centro de Tecnologia e Geociências, com a presença do reitor Amaro Lins, do vice-reitor Gilson Edmar, dos seis pró-reitores, dos diretores dos 12 centros acadêmicos, chefes de departamentos, ex-reitores e ainda de representantes de servidores e alunos.

O peso será de 50% para cada fase, diferentemente do que aconteceu no Vestibular 2010, quando a 1ª fase correspondeu a 45% e a segunda, 55% do valor da nota final do concurso. Na ocasião, a medida foi tomada porque o Enem não ofereceu o teste de Língua Estrangeira, o que não deve acontecer este ano, de acordo com o Ministério da Educação (MEC).

Outra diferença em relação ao concurso anterior é a redação. Desta vez, será utilizada a realizada para o Enem. Em 2010 vigorou a redação da Covest, diante da possibilidade de atraso no resultado das provas por conta do vazamento do Enem.

A única exceção é para os candidatos ao curso de Oceanografia, com 25 vagas, que entrará no Sistema de Seleção Unificado (Sisu) e terá uma etapa única através do Enem. Eles não mais farão a segunda fase. De acordo com a UFPE, a medida foi tomada por conta da mobilidade do curso: estima-se que cerca de 30% dos estudantes são de outros estados, uma vez que só existem 10 cursos do tipo em todo o país.

A UFPE anunciou ainda que vai montar, até a próxima terça-feira, uma comissão para comparar as provas aplicadas pela Covest na 2ª entrada do Vestibular 2010 com os exames de 2009. Isso porque 90% dos inscritos tiraram menos do que dois nos exames de Ciências e Matemática em 2010, o que foi motivo para estranhamento por parte da comissão organizadora. O resultado da análise deve ser divulgado até o mês maio e pode influenciar no formato da prova de 2011, que pode passar a ter mais questões discursivas em outras matérias, além do Português. Existe ainda a possibilidade do surgimento de dois novos cursos para 2011 : Engenharia Naval, com 20 ou 30 vagas, e Medicina, este em Caruaru.

Datas - O edital do concurso deve ser divulgado em junho. Já o Enem, de acordo com o MEC deve acontecer nos dias 6 e7 de novembro e o resultado deve ser divulgado em janeiro. A previsão é que a 2ª fase da Covest aconteça na primeira ou segunda semana do mês de dezembro

Vestibular no meio do ano - Também na reunião de hoje, a UFPE anunciou que vai realizar um novo vestibular para preencher 305 vagas que sobraram na última seleção, sendo 190 no Conjunto das Engenharias (CTG) e 115 na unidade acadêmica de Caruaru, no Agreste do Estado (35 em química, 40 em física e 40 em matemática). O concurso será mais enxuto: apenas com testes de Matemática, Química, Física, Redação e duas questões discursivas de Português.

A seleção será aplicada ainda no meio deste ano pela Comissão de Vestibular (Covest). O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será usado como primeira fase para preencher as vagas do CTG, que a partir deste ano vai contar com dois vestibulares por ano, um para cada entrada. Já em Caruaru, serão dois dias de testes, no mesmo formato que no ano passado.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Palavras homófonas: "arrochar" e "arroxar"

PROF. PASQUALE CIRPO NETO



Todos sabemos que em muitas situações o "x" tem o mesmo som que o grupo "ch". Isso muitas vezes nos deixa em dificuldades na hora de escrever. Veja este trecho de "Me pegue pra chamegar", música de Tadeu Mathias gravada por Elba Ramalho:

Eu sou, eu sei que sou o seu amor
eu vou a noite toda com você
nesse chamego arrochado
que me deixa louca de tanto prazer

O vócabulo "arrochado" é escrito com "ch" e significa apertar. "Nesse chamego arrochado" é uma construção equivalente a "nesse chamego apertado, agarrado". Os dicionários dizem que "arrochar" com "ch" é palavra de origem obscura, ou seja, não se sabe ao certo qual é a origem, mas sabe-se que o significado é esse.

Existe também "arroxar", com "x", forma equivalente a "roxear" e "arroxear". Ambos os termos dizem respeito à palavra "roxo". Então "arroxar", "arroxear" e "roxear" significam "tornar(-se) roxo".

A palavra "subdelegado" tem ou não hífen?

PROF. PASQUALE CIRPO NETO



O prefixo "sub-" só exige hífen quando a palavra seguinte, ou seja, seu radical, começar com "b" ou "r". Exemplos:

sub-base, sub-bibliotecário
sub-raça, sub-reptício, sub-reitor...

Assim, "subdelegado" não tem hífen porque a palavra "delegado" não começa com nenhuma das duas letras: "b" ou "r".

Para a maioria esmagadora dos prefixos, vale o hífen se o radical da palavra seguinte começar com "h", "r", "s" e vogal.

Prefixos:

auto - extra
intra - semi
contra - infra
pseudo - ultra

Exemplos:

auto-serviço, contra-regra,
pseudo-autor, semi-árido,
extra-oficialmente, infra-estrutura,
ultra-humano...

Segundo essa regra, não é possível escrever com hífen as palavras "autoconfiança", "contracapa", "extraconjugal", "infravermelho" etc. Nenhuma delas tem seus radicais iniciados por "h", "r", "s" ou vogal.

Existem alguns prefixos que se enquadram numa terceira regra. O "Nossa Língua Portuguesa" perguntou ao povo nas ruas: "Como você escreve antiinflamatório e antiinflacionário?". A maior parte das pessoas infelizmente errou, embora certamente use essas palavras no dia-a-dia.

Os prefixos "anti-", "ante-" e "sobre-" exigem hífen quando o radical começa com "h", "r" e "s". Não é o caso das palavras sugeridas ao público, pois antiinflamatório e antiinflacionário começam com vogal.

Ciências Sociais Aplicadas

do Universo Educação

Uma simples palavra, um gesto isolado ou um amontoado de números só ganham sentido se, por trás deles, estiver o desejo humano de modificar e interagir com o meio social. Ações que para alguns são realizadas de forma natural, como um simples hábito cotidiano, tornam-se, para outros, preciosas matérias-primas de trabalho e pesquisa. E com mais de 180 milhões de brasileiros se relacionando a todo momento para transformar e (re)criar o espaço, campo para estudos é o que não falta na área de conhecimento das Ciências Sociais Aplicadas.

Seja no ramo da economia, habitação, informação ou cultura, o interesse do homem é a base presente nas ementas dos currículos dos 14 cursos dessa área. Isso explica porque graduações aparentemente bem distantes, como Comunicação Social, Ciências Contábeis e Arquitetura, por exemplo, dividem o mesmo espaço dentro das Ciências Sociais Aplicadas. “Hoje, a Arquitetura se encaixa nessa área porque consegue resolver os problemas da sociedade relacionados à organização do espaço físico”, explica Flávio de Lemos Carsalade. Já os contabilistas se “preocupam com os números utilizados no cotidiano das pessoas”, completa, Geová José Madeira. Dessa forma, as questões sociais estão sempre em primeiro lugar e, por isso, desvendar as necessidades e conseqüências da vida na sociedade são tarefas prioritárias para quem pretende trilhar esse caminho de infinitas possibilidades.

Curso de Direito

do Universo Educação



O Curso de Direito é um dos mais concorridos do país. Estima-se que hoje exista mais de 500.000 estudantes de direito em todo Brasil.

O curso de direito tem duração de 5 anos e ao término do curso o estudante se torna bacharel, não podendo ainda exercer a profissão. Ao estudar em uma faculdade de direito o estudante obterá todo conhecimento necessário para exercer uma das muitas profissões relacionadas ao curso de direito, contudo precisa antes ser aprovado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil.

O curso de direito exige que o estudante leia bastante e desenvolva sua capacidade de análise e de associação de idéias.

O formando pode optar profissionalmente por advogar ou seguir carreira jurídica podendo atuar nas áreas de Advocacia, Delegado de Polícia, Magistratura, Promotoria e Procuradoria da Justiça, ou tornar-se um profissional liberal

O Curso

Os cursos de Direito no Brasil sofreram uma redução de 6.323 vagas nos vestibulares desde 2008. O corte no número de vagas do curso de direiro foi determinado pelo Ministério da Educação (MEC) e faz parte do acordo assinado com as instituições de direito que obtiveram um resultado insatisfatório no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e na prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Os maiores afetados por esta medida foram as instituições que abriram seus cursos de direito no ano anterior.

Hoje os cursos de direito são supervisiona dos pelo MEC que relaciona os dados do Enade com o da prova da OAB. Esta supervisão é importante para queo estudante receba um ensino de qualidade e esteja preparado para exercer sua profissão, além de ser aprovado nos exames regulamentadores.

No PR, Sete escolas iludidas com falso prêmio

do Universo Educação

Pelo menos sete instituições de ensino no Paraná caíram no golpe do falso prêmio do Ministério da Educação (MEC). O Instituto Bra sileiro de Pesquisa de Qualidade Gomes Pimentel (IBPQGP), sediado em Guarulhos (SP), fingia dar um prêmio em nome do governo federal. E cobrava entre R$ 2 mil e R$ 3 mil das instituições que recebiam o “Prêmio Nacional de Ex celência em Qualidade no En sino”. O MEC nega vinculação com o instituto e a Polícia Federal está investigando o caso.

Segundo denúncia feita anteontem pelo jornal Folha de São Paulo, 150 escolas, cursinhos, supletivos, centros universitários e faculdades eram “premiadas” pelo Instituto desde 2005. Entre elas estão instituições reprovadas ou mal avaliadas pelo MEC. O prêmio só seria entregue após um pagamento. Até o ano passado, o valor era de R$ 2 mil. Para a entrega da premiação neste ano, o valor teria subido para R$ 3 mil. Após a denúncia, o instituto cancelou a edição 2010 do prêmio.

De acordo com a lista publicada pelo jornal, sete instituições paranaenses caíram no golpe em 2009 (veja no infográfico). Os representantes do instituto diziam que o prêmio se devia ao bom desempenho das escolas em avaliações do MEC. O valor pago serviria para ajudar a bancar a festa de entrega da premiação.

Um dos colégios listados na edição de 2008 do “prêmio” nega ter feito pagamento ao Instituto Gomes Pimentel. A diretora do Colégio Anjos Custódios, Irmã Maria Gonçalves, disse que recebeu durante vários anos a indicação por e-mail, mas nunca respondeu ao instituto e nem pagou por participação em jantares. “Sempre desconfiei da idoneidade deste prêmio”, diz. Porém a notícia da indicação do prêmio ainda consta no site do colégio, que está localizado em Marialva, Região Noroeste do estado.

Na carta publicada no site do colégio e assinada pelo diretor-geral do Instituto Gomes Pi mentel, Luiz Nogueira, dados da avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) e do Ministério da Educação são citados como fontes da pesquisa para a premiação. A reportagem tentou contato com representantes do instituto, mas ninguém atendeu ao telefone informado no site.

MEC

Em nota enviada à imprensa, o MEC negou qualquer tipo de vinculação à premiação e afirmou ter solicitado à Polícia Federal abertura de investigação e inquérito por falsidade ideológica e formação de quadrilha – além de eventuais crimes relacionados, já que o grupo utilizava o nome do MEC e as marcas do governo federal na emissão dos certificados. Na esfera cível, o MEC, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU), vai pedir imediatamente que o Instituto Gomes Pimentel identifique todas as instituições que receberam certificados, para que os recolha, além de proibir a emissão de novos papéis desse tipo.

O presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe-PR), Ademar Pereira, afirma que a entidade não recebeu reclamações de instituições de ensino que foram lesadas pelo “falso prêmio”. “É preciso ficar atento e em caso de dúvida entrar em contato conosco. O Sindicato tem estrutura jurídica para verificar a idoneidade da empresa que está oferecendo o serviço”, diz. Outras informações podem ser obtidas no site
www.sinepepr.org.br.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

"Salário-mínimo" / "à-toa"

PROF. PASQUALE CIRPO NETO



Você está com uma pressa danada e quer saber se "salário mínimo" é grafado com hífen ou sem ele. Numa consulta ao dicionário, você rapidamente vê "salário-mínimo" com hífen e se dá por satisfeito: vai usar a expressão com o hífen.

Cuidado! Numa consulta mais atenta, você verá que "salário-mínimo", com hífen, tem um significado diferente do que você está imaginando. A expressão não significa o valor mínimo que o trabalhador brasileiro deve receber como salário. Nesse caso, devemos grafar sem o hífen: "salário mínimo".

"Salário-mínimo" é uma expressão popular que possui outro sentido:

Esse time é salário-mínimo

Isto é, trata-se de um time muito fraco, que não vale nada.

Quando queremos nos referir à remuneração mínima dos assalariados, utilizamos as palavras "salário" e "mínimo" no sentido básico delas, o que não acontece na expressão com hífen, que é usada para qualificar alguma coisa.

E "à toa", é com hífen ou sem hífen? "À toa" ou "à-toa"? Vejamos o trecho da letra de "Tão seu", canção gravada pelo grupo mineiro Skank:

...Não diga que não vem me ver:
de noite eu quero descansar,
ir ao cinema com você,
um filme à-toa no Pathé...
Não diga que você não volta:
eu não vou conseguir dormir,
à noite eu quero descansar,
sair à toa por aí.


A expressão aparece grafada das duas formas, com hífen e sem hífen, e com sentidos completamente diferentes.

filme à-toa = filme qualquer

Neste caso, "à-toa", que se escreve com hífen e acento indicador de crase no "a", funciona como uma expressão de valor adjetivo. No segundo caso, sem hífen, a expressão adquire outro significado:

sair à toa = sair sem rumo, sair a esmo

De todo modo, quando for ao dicionário tirar a dúvida sobre o uso do hífen em determinadas palavras, esteja atento. Muitos termos aparecem sob as duas formas e com significados distintos para uma e outra.

Ciências Humanas

do Universo Educação



Embora do ponto de vista técnico, toda e qualquer conhecimento produzido pela humanidade seja uma “ciência humana”, a expressão Ciências Humanas em sí refere-se somente a aquelas ciências que tem o ser humano como seu objeto de estudo ou então o seu foco, em outras palavras, as ciências humanas consistem nas profissões e as carreiras que tratam primariamente dos aspectos humanos.

Basicamente são apoiadas na filosofia ( tentativa de compreenção do homem e da sua sociedade ), beleza ( artes em geral, relacionadas ao entretenimento ou a cultura ) e comunicação ( questão da informação, questão da política e questão da linguistica ).

As ciências humanas, devido as suas bases, assim como a condição humana em sí, tem um carater multiplo: ao mesmo tempo em que engloba características teóricas em ramos tais como linguistica, gramática e filosofia, engloba características práticas através do jornalismo, comunicação social e direito e também engloba características subjetivas, quando entra no ramo da arte.

Geralmente definida como uma ciência “não exata” e de grande margem subjetiva, as ciências humanas são também muito profundas, complexas e de grande importância na sociedade, afinal sem matemática e engenharia não se pode sobreviver, mas sem arte e sem compreenção do mundo, não se pode viver.

Ciência da Saúde

do Universo Educação



O principal objetivo do Curso de Medicina, o principal enfoque, é a restauração e manutenção da saúde, investindo tanto no tratamento de doenças, quanto na prevenção das mesmas. Cabe ao médico cuidar da qualidade de vida e saúde da população.

De acordo com a OMS ( Organização Mundial da Saude ), saúde não é apenas a ausência de doenças, mas sim em um estado de bem estar, onde a população está em plenas condições físicas, psicológicas, emocionais e até mesmo sociais.

A saúde deve ser promovida em todas as fases da pessoa, desde a infância até a maturidade, cabendo aos diversos profissionais de medicina, cuidar desta tarefa.

Considerado um curso difícil, já que a dedicação é integral ( manhã e tarde ) e com um vestibular extremamente concorrido, o curso de medicina ainda assim é o curso mais procurado nas universidades do mundo inteiro por dois motivos: primeiro por ser uma carreira belíssima, considerada por muitos a mais nobre das profissões e também pelo motivo financeiro, já que os salários de médicos estão entre os melhores do mercado.

O curso de medicina, que tem duração mínima de 8 anos para o médico poder exercer a profissão (contabilizando o curso de medicina em sí de 6 anos e o período de residência médica de no mínimo 2 anos), pode ser dividido em 3 fases:

Grade Fundamental de Medicina

Nesta etapa do curso de medicina, o aluno aprende os fundamentos teóricos da carreira de médico, para posteriormente exercer a profissão na prática e ter um bom conhecimento do corpo humano e de como ele funciona.


Durante esta etapa do curso de medicina, que compreende os dois primeiros anos, as principais disciplinas estudas são: anatomia, bioquímica, biologia, biofísica, fisiologia, farmacologia, imunologia, microbiologia, patologia, histologia, embriologia, e genética, a principal delas sendo a anatomia.

Durante esta etapa do curso, a anatomia é estudada tanto do ponto de vista teórico ( livros, textos, animações 3D, figuras, etc… ), quanto do ponto de vista prático, o aluno participando de laboratórios práticos de anatomia onde o aluno estuda o corpo humano através da manipulação real de cadaveres e peças cirúrgicas.

Além das aulas práticas de anatomia humana, durante esta etapa do curso, também são realizados alguns experimentos químicos e biológicos com microscópio. Em algumas faculdades também são realizadas aulas práticas de anatomia com animais.

Em geral a grade fundamental é a parte do curso de medicina preferida entre os alunos.

Etapa Pré-Clinica do Curso

Durante esta fase do curso de medicina o principal enfoque são as doenças e o modo com que as mesmas se manifestam no corpo humano.

A principal disciplina estudada durante esta fase é a epidemiologia ( estudo das doenças e epidemias ), o aluno estudando profundamente as diversas famílias de doenças, a sua evolução, os efeitos no corpo humano e também as melhores maneiras conhecidas pela medicina de combate-las, preveni-las e cura-las.

Esta etapa do curso medicina que em geral, também dura 2 anos, prepara o aluno para enfrentar o dia a dia prático dos hospitais.

Etapa Clinica do Curso

Durante esta etapa do curso de medicina, além de estudar na faculdade, o aluno passa a atuar dentro dos hospitais fazendo plantão, sempre supervisionados por médicos formados.

Durante estes plantões, os alunos ajudam no atendimento diário dos pacientes e realizam diversas tarefas de manutenção do hospital. Nesta etapa pode-se dizer que o aluno já atua como um médico.

A principal disciplina estudada durante esta fase do curso é a semiologia ( exame físico ) e também especialidades clínicas tais como hematologia, urologia, endocrinologia, cardiologia, cirurgia, traumatologia, etc…

O aluno, nesta etapa do curso de medicina, passa de um modo geral por todas as especialidades, para poder ter uma boa visão global do que é ser médico e também para entender melhor cada área e poder escolher uma especialização posterior, esta etapa, que precede diretamente a residência médica, em geral, dura 2 anos.

Ministério da Educação quer acabar com a exigência de fiador Fieis

do Universo Educação

Uma boa notícia para quem quer fazer universidade particular, mas não tem dinheiro para pagar as mensalidades: o fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) deverá deixar de exigir fiador. A informação, adiantando possível anúncio do Ministério da Educação (MEC).



Seria mais uma tentativa do governo de fazer o Fies decolar. O programa “adianta” as mensalidades para estudantes de baixa renda e só cobra o valor depois da formatura.

O Fies foi lançado em 1999, mas nunca “pegou” de verdade. Acabou ofuscado pelo Prouni, criado em 2004 para oferecer bolsas parciais e integrais em universidades particulares.

Em 2008, o MEC já havia abrandado as exigências do programa ao permitir que os estudantes fossem fiadores uns dos outros. O fundo também foi atrelado ao Prouni – candidatos que recebiam bolsas parciais poderiam financiar a outra metade dos gastos com a linha de crédito.

Um jornal Paulista mostrou que 37 mil fiadores de estudantes do Fies já haviam sido acionados pela Caixa. Os fiadores funcionam como co-responsáveis pela dívida assumida pelos universitários.

Greve: Mais de 200 servidores continuam em greve

do Universo Educação

Em assembléia realizada no auditório do Sintero aproximadamente 250 servidores votaram pela continuidade da greve.

Segundo Jucelia Rozeina Rocha, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (Sintero) de Vilhena, a luta continua.

“Já sabemos que Ariquemes, Ouro Preto do Oeste, Ji-Paraná, Porto Velho e agora Vilhena estão dispostos a dar continuidade a greve”, informou.

As assembléias para a votação da proposta feita pelo governo ocorreram simultaneamente em todo o estado.

Em Vilhena em torno de 250 trabalhadores em educação se reuniu no auditório do Sintero e votaram a favor da paralisação.

“Nós não conseguimos nada a ‘proposta’ nada mais é do que o comprimento da lei. Nossa greve não é política partidária, mas sim política de necessidade”, concluiu Jucelia em seu discurso aos sindicalistas.

terça-feira, 13 de abril de 2010

"Dia-a-dia" ou "dia a dia"?

PROF. PASQUALE CIRPO NETO



A expressão "dia a dia" é com hífen?

Se você consultar um dicionário, terá como resposta "dia-a-dia". Exatamente assim, com hífen. Mas... não se dê por satisfeito, não. O uso do hífen depende do caso. Veja o texto deste anúncio, de um shopping center de São Paulo, veiculado em outdoors:

O dia-a-dia das mães é aqui.

No anúncio, "dia-a-dia" é sinônimo de "cotidiano". A expressão está substantivada e grafa-se com hífen.

Dia-a-dia = cotidiano

"Dia a dia" pode ser escrita sem hífen também, como na canção "Pacato cidadão", gravada pelo Skank:

Pacato cidadão, te chamei a atenção
não foi à toa, não
C’est fini la utopia mas a guerra todo dia
dia a dia, não
Tracei a vida inteira planos tão incríveis
Tramo a luz do sol
Apoiado em poesia e em tecnologia
Agora a luz do sol

Nesse caso, "dia a dia" não tem o sentido de "cotidiano". Quer dizer antes "diariamente", "todo dia". Trata-se de um advérbio. Nesse caso, o hífen está dispensado.

dia a dia = dia após dia, diariamente

Veja outros exemplos de "dia a dia" sem hífen:

Ela melhora dia a dia.
Ela melhora dia após dia.
Ela melhora diariamente.

A expressão "dia-a-dia", portanto, só é grafada com hífen quando é substantivada, quando aparece na frase como substantivo.

Por essas e por outras, preste sempre atenção quando for consultar o dicionário. Deixe a pressa de lado e leia o verbete até o fim.

Ciências Biológicas

do Universo Educação

A biologia é a ciência que estuda todas as formas de vida, passando pela flora, pela fauna e até pelo desenvolvimento humano. O biólogo pesquisa a origem, a evolução, a estrutura e o funcionamento dos seres vivos. Ele analisa as relações entre os diversos seres e entre eles e o meio ambiente. O vasto campo de estudos na graduação permite que depois de formado o profissional siga caminhos diversos, conforme seu interesse. Da pesquisa com células-tronco ao trabalho ambiental ou ao magistério, a carreira do biólogo é abrangente e promissora, em razão, especialmente,da crescente preocupação, em nível mundial,com o meio ambiente.A atuação desse profissional é ainda fundamental na descoberta de aplicações de organismos na medicina, no desenvolvimento de medicamentos,e na indústria, em áreas de fabricação de bebida se de alimentos. O biólogo pode especializar-se em áreas tão diversas de meio ambiente como são a de genética e a de biotecnologia. "Independentemente da área, o biólogo precisa ter uma boa capacidade de observação e redação; afinal, a profissão é baseada na observação de fatos, descrição e discussão da importância de cada resultado, como um tipo de jornalista da natureza", explica a bióloga técnica especializada em fauna Diana Levacov. "O profissional também precisará de habilidades específicas de acordo com o ramo que vier a escolher", acrescenta a bióloga. Ela cita ainda habilidades específicas como mergulho, escalada, conhecimento em matéria de fotografia, o domínio de diferentes idiomas e a desenvoltura para trabalhar tanto em campo como em laboratório. Com relação às oportunidades de trabalho, estão em alta as áreas de consultoria para Estudo se Relatórios de Impacto Ambiental (EIA se Rimas) e para a sustentabilidade ambiental de empresas. "Setores de turismo ecológico e direito ambiental também estão crescendo bastante, mas a biologia é uma caixinha de surpresas, e fica difícil prever quais áreas vão despontar", esclarece Diana Levacov.

Mercado de Trabalho

O campo de atuação para o biólogo se amplia a cada dia e tem boas perspectivas, sobretudo pelo anúncio do presidente norte-americano Barack Obama do fim do veto ao uso de verba pública para pesquisas com células-tronco nos Estados Unidos. A medida deve impulsionar ainda mais os estudos na área da genética e influenciar o mundo todo. Genoma, biologia molecular e bioinformática (desenvolvimento de programas para estudos do genoma) são campos bem desenvolvidos, com mais ofertas no Sudeste e Sul do país, que ainda concentram grande parte das verbas destinadas à pesquisa. Na área ambiental, cresce a procura por especialista sem biologia agrícola. Nela, o profissional realiza o manejo da fauna e da flora. Umas das linhas de trabalho e pesquisa mais recentes é a de biorremediação, técnica que utiliza microrganismos para recuperar ambientes degradados, como solos ou rios poluídos. Empresas como a BioGeoTec, de Piracicaba, e a AgSolve, de Indaiatuba, ambas no interior de São Paulo, trabalham com esse tipo de tecnologia e costumam ter biólogos em suas equipes. "Esse é um bom exemplo de área nova, pouco conhecida, mas que gera oportunidade para muita gente",explica Lenira Maria Nunes Sepel, coordenadora do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A professora lembra, no entanto, que, quanto mais nova a área, maior a necessidade de formação específica, obtida na pós-graduação. As regiões Norte e Nordeste têm especial demanda em órgãos públicos, em que o especialista se dedica à elaboração de relatórios de impacto ambiental. Os investimentos em pesquisa de biocombustíveis também criam emprego, especialmente no Sudeste e Centro-Oeste. Os bacharéis podem, ainda, ser empreendedores e prestar consultoria para empresa se prefeituras em educação ambiental. Nessa mesma área, começam a surgir oportunidades no setor do turismo ecológico.

Curso

Que ninguém se iluda: o currículo de Ciências Biológicas é carregado de matemática. Aulas de física e estatística dividem a grade com disciplinas específicas, como zoologia, genética e botânica. Durante os quatro anos de curso há também práticas de laboratório e pesquisa em campo. Ainda que não seja remunerado, um estágio vale muito na hora de procurar uma colocação no mercado. Algumas escolas exigem trabalho de conclusão de curso. Para dar aulas no ensino fundamental ou médio é preciso cursar a licenciatura, que, em algumas instituições, são oferecidas com diferentes denominações, como Ciências (biologia), Ciências Naturais (biologia também) e Educação (ciências biológicas). E, como em qualquer área,para lecionar no ensino superior é necessário ter pós-graduação.

Outros nomes: Biol.; Biol. (ciên. amb.); Biol. (gen. e biol.molecular); Biol. e Quím.; Biol. Marinha; Ciên.; Ciên.(biol. e quím.); Ciên. (biol.); Ciên. da Natureza; Ciên. Da Natureza (biol.); Ciên. da Natureza para o Ens. Fundam.;Ciên. da Vida; Ciên. Naturais; Ciên. Naturais (biol.); Ciên.Naturais (fís.); Ciên. Naturais (quím.); Ciên.: biol.; Ciências Biológicas; Educ. (ciên. biol.); Educ. (ciên.: biol.).

O Que Fazer:

Bioinformática

Desenvolver programas de computação para uso em pesquisas genéticas.

Biologia marinha

Pesquisar o cultivo, a reprodução e o beneficiamento de animais e organismos no mar ou em água doce.

Controle de pragas e vetores

Planejar e aplicar técnicas para controlar a transmissão de doenças entre animais e diminuir o impacto de pragas em lavouras.

Ensino

Lecionar em escolas do ensino fundamental, médio ou em faculdades. .

Genética e biotecnologia

Criar, manipular, reproduzir e estudar organismos em laboratório, buscando a melhoria de espécies animais e vegetais. Pesquisar a utilização de microrganismos na produção de medicamentos e alimentos. Realizar exames para o diagnóstico de doenças genéticas ou a determinação da paternidade, com base na análise de DNA.

Gerenciamento costeiro

Administrar o uso do mar e do solo em regiões costeiras, com o objetivo de minimizar o impacto na biodiversidade e preservar a qualidade de vida na região.

Meio ambiente

Promover programas de preservação de animais e vegetais, em órgãos públicos, ONGs, parques e reservas ecológicas. Elaborar relatórios de impacto ambiental.

Microbiologia

Investigar bactérias, fungos e vírus para a produção de alimentos e remédios

Ciências Agrárias

do Universo Educação



É do Profissional de Ciências Agrárias, um dos principais formadores e executores das políticas de desenvolvimento rural, que se pode esperar um importante aporte à solução dos problemas rurais. É imprescindível que esse profissional tenha uma profunda vivência do meio rural para conhecer as causas reais dos problemas e aplicar soluções que sejam compatíveis com os recursos disponíveis pelos produtores.

Para tal é preciso que o profissional tenha uma ampla visão do contexto em que está inserido e conheça as várias realidades existentes no país. Só assim poderá atuar de uma forma a contribuir efetivamente com o desenvolvimento da sociedade. Só a teoria, sem a vivência, não constrói o profissional demandado pelo mercado notadamente globalizado. O mercado é o todo e não a região de cada um. O profissional deve conhecer o contexto agrícola e agrário das várias regiões e se preparar melhor para enfrentar o mercado.

Então, uma grande missão está reservada às Faculdades de Ciências Agrárias em suas respectivas áreas de atuação e abrangência: a de dialogar com o setor público e privado, mostrando, de uma forma convincente, a importância que representam os profissionais em questão para o desenvolvimento do setor primário e para o crescimento da riqueza nacional. Só será possível expandir e racionalizar o processo produtivo pela participação efetiva de pessoal qualificado, passando para o campo da aplicação prática os programas elaborados.

O ensino de Ciências Agrárias tem boa qualidade no Brasil, embora ainda existam muitos desafios e ajustes para permitir profissionais mais qualificados. Os nossos cursos têm que formarem profissionais mais éticos e com uma visão humanística da profissão, sem descuidar dos aspectos técnicos. Só assim vamos conseguir que os nossos profissionais cumpram o seu verdadeiro papel social.

Inúmeras potencialidades deverão ser melhor aproveitadas com a ação do profissional de Ciências Agrárias, tais como: manejo mais racional do solo, utilização mais intensa da adubação orgânica, melhoria das pastagens nativas, melhoramento genético animal e vegetal e controle biológico.

Junto com a modernização tecnológica do setor produtivo, dever-se-á desenvolver o comportamento cultural do pequeno produtor, procurando, sempre, ao despertar potencialidades, fazê-lo em sua plenitude, isto é, lembrando que o agente do processo produtivo é o homem. Deve-se, portanto, ter sempre em mete que mais importante que os problemas de adequação tecnológica ou econômica são os de ordem social, e que os fenômenos ou processo econômicos são decorrência dos aspectos de desenvolvimento social.

Adotar políticas de ação conjunta que tenham como meta desenvolver as potencialidades agrícolas, elevando sim a renda líquida do produtor, mas, sobretudo, cuidando para que se obtenha, paralelamente, o crescimento cultural e o melhor bem-estar da família rural.

Esse profissional tem que saber usar os seus conhecimentos técnico-científicos na busca do desenvolver potencialidades, visando uma agricultura mais intensiva, com a utilização mais racional do uso do solo e dos recursos naturais, em geral, sem agredir o meio ambiente, tendo sempre em mente que a maior potencialidade a ser desenvolvida é o próprio agricultor.

Excelentes Exemplos: Ótimas notas na Escola

do Universo Educação

Se for preciso comprar um tênis para um estudante porque isso vai significar um melhor desempenho dele na escola, compra-se. Esse é o princípio do programa Jovem Futuro, do Instituto Unibanco, que dá apoio financeiro a escolas de Ensino Médio em todo o país. Além do recurso repassado mensalmente, a instituição dá lições de gestão às diretorias para que o dinheiro seja aplicado onde é mais necessário e para que os investimentos deem resultado. Seja uma sala de informática, um curso de aperfeiçoamento, um prêmio por desempenho ao professor. Ou um tênis.

O foco do instituto no longo prazo é melhorar a mão-de-obra disponível em solo brasileiro, isso porque o baixo nível educacional ainda é um dos principais obstáculos para o crescimento e o desenvolvimento do país.

André Urani, doutor em economia pelo Delta, de Paris, e pesquisador do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS), reforça a preocupação dos criadores do projeto:

''Um mundo globalizado não consegue gerar bons postos de trabalho para quem não tem Ensino Médio.'', afirma.

Os resultados parciais do programa mostram uma melhora significativa no rendimento dos alunos participantes. Em um ano, as escolas beneficiadas aumentaram o número de estudantes com proficiência em português e matemática. O mesmo crescimento levou cinco anos nas escolas não credenciadas.

Questionada sobre a eficácia do projeto, Wanda Engel, superintendente do Instituto e idealizadora do programa, comemora.

''As pessoas acreditam que, para mudar, se precisa fazer muito. O projeto prova que microrrevoluções, os pequenos milagres, são possíveis. Com relações sociais antagônicas, não tem sociedade sustentável para ninguém'' garante Wanda.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Escolas Estaduais sem professor

redação Universo Educação

Algumas escolas estaduais da cidade estão sem professor desde fevereiro. Turmas de Ensino Médio, quando os alunos já estão em preparação para o vestibular, chegaram a ficar sem professor em matérias essenciais, como Química e Física. A coordenadora Regional de Educação do Médio Paraíba II, Gilma Silvério Ribeiro, diz que o problema já está sendo resolvido. Ela prometeu que as vagas para professores das matérias básicas serão preenchidas até o final da próxima semana.

''Tenho uma menina estudiosa, boa, e quando olho o caderno dela não tem nada. Perguntei o que havia acontecido e ela disse que desde o começo das aulas está assim. Eles ficam muito sem conteúdo, prejudica mesmo. Já pensou: aí passa o ano inteiro e não tem nada'', preocupou-se a doméstica Eli de Fátima Santos, cuja filha dela está no segundo ano do Ensino Médio no Ciep 484 Toninho Marques.

"Estou sem professor nas matérias de Projeto, Química, nem me lembro mais", revelou a menina. O irmão, que está no sexto ano do Ensino Fundamental (antiga sétima série) no Colégio Estadual Piauí passa pela mesma situação. "Meus dois filhos estão sem professor. É evidente que prejudica a educação deles", lamentou a mãe.

A coordenadora Gilma disse que o problema se deve aos resultados do último concurso do estado, realizado no final de 2009.

''Teve o concurso, mas os aprovados não foram suficientes. Os que passaram já estão escolhendo as escolas em que querem ficar e até o final da semana acredito que já teremos o quadro completo. Nossa dificuldade mesmo é encontrar profissionais para as matérias de Filosofia e Sociologia'', argumentou Gilma.

A coordenadora explicou que acredita ter o problema resolvido em breve porque a distribuição de profissionais já começou. "Na quarta-feira já consegui alocar 34 professores de Português entre as 52 escolas da minha região - que compreende Volta Redonda, Barra Mansa e Rio Claro", observou. Sobre as críticas quanto à falta de conteúdo, Gilma discordou.

''Os alunos não estão sem atividades, os diretores estão trabalhando nos horários das matérias faltantes. Mas assim que fecharmos o quadro de professores, promoveremos uma compensação. Apesar de o primeiro bimestre fechar em abril, os alunos não serão prejudicados'', apontou ela.

Enem, Mais sem regionalismo

redação Universo Educação

Com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a caminho de consolidar-se como única porta de acesso às instituições federais de Ensino Superior no país, professores, alunos e escolas gaúchas terão uma difícil questão pela frente, sem muitas opções de resposta. Por que estudar os regionalismos se o Ministério da Educação garante que a prova tratará somente de assuntos nacionais?

Para professores de história, geografia e literatura, disciplinas onde o Rio Grande do Sul sempre teve espaço, a situação é delicada.

A incidência de questões sobre o Estado nessas provas, historicamente, sempre obrigou escolas a tratarem de escritores gaúchos, de episódios da história local, até mesmo da formação de Porto Alegre, e de peculiaridades do clima. Mas, se o Enem não cobrar mais isso, o temor é de que não haja mais motivo para os estudantes quererem aprender esses conteúdos.

''O MEC resolveu de forma muito simples dizendo apenas que o Enem não abordará regionalismos. Mas o que é regionalismo? Isso eles não esclareceram, é um conceito implícito e não debatido. Nesse contexto, por exemplo, Simões Lopes Neto é um autor que deve desaparecer do cenário'', afirma o professor de literatura Luís Augusto Fischer.

Apesar de considerar positiva a ideia da mobilidade de estudantes provocada pelo Enem e ser contra qualquer tipo de xenofobia, o professor teme que formas de cultura não hegemônicas como a gaúcha percam espaço. Acostumado com a ansiedade de vestibulandos, o professor de história do Unificado José Carlos Tamanquevis considera difícil convencer os alunos a estudarem temas que não serão cobrados no concurso.

''O Rio Grande do Sul tem uma das produções historiográficas mais ricas do Brasil graças ao número e à qualidade dos mestrados e doutorados que temos aqui. Com essa forma do Enem, o Ensino Médio deve deixar tudo isso de lado. Tirando esses conteúdos das provas, ninguém vai querer estudá-los. Um povo que não conhece seu passado pode repeti-lo'', adverte Tamanquevis.

Na geografia, a preocupação se repete. Saul Chervenski, também professor do pré-vestibular, prevê uma perda de interesse de ensinar e de aprender os fenômenos a partir da visão local. Segundo ele, isso culminará em uma legião de jovens esquecendo de sua relação com a comunidade.

''A geografia do Rio Grande do Sul se tornará tema apenas para quem já está na faculdade. As diferenças da metade norte e sul do Estado, a nossa hidrografia, as diferenças do nosso clima, por exemplo, ficarão de fora. Será como assistir a um noticiário de TV que não traz notícias da sua região'', afirma.

UERJ abre inscrições para exame de qualificação do Vestibular em 2011

redação Universo Educação

Começaram as inscrições para o primeiro exame de qualificação do vestibular 2011 da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). O prazo se encerra em 30 de abril.

A prova é uma espécie de primeira fase do vestibular da Uerj. Mas, diferentemente da maioria dos processos seletivos, nesse o estudante tem mais de uma chance de mostrar o que sabe.

O exame de qualificação acontece duas vezes por ano – em junho e em setembro. Só é necessário participar de uma deles. Mas para quem fizer ambas as provas, ficará valendo a maior nota. A desvantagem é ter de pagar duas vezes a inscrição: R$ 41 cada prova.

A inscrição é feita via Internet, pelo site do Vestibular da Uerj. A partir de 25 de maio, os inscritos receberão cartão com local de prova.

O exame está agendado para 13 de junho e será de questões de múltipla escolha. O resultado sai em 22 de junho. Entre 6 e 29 de julho, os candidatos poderão se inscrever no segundo exame de qualificação, agendado para 12 de setembro.

A participação no exame de qualificação é obrigatória para fazer a prova discursiva, segunda fase do vestibular da Uerj. O processo seleciona também alunos para o Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo) e Academias Militares de Bombeiro e de Polícia do Rio de Janeiro.

UFOP: Inscrições abertas para o meio do ano

redação Universo Educação

A Ufop (Universidade Federal de Ouro Preto), de Minas Gerais, abriu nesta quinta (8) as inscrições para o Vestibular 2010 de meio do ano. Os candidatos devem se inscrever pelo site
www.vestibular.ufop.br, até 23 de abril. A taxa de inscrição, de R$ 80, deverá ser paga por meio de boleto de cobrança bancária, com vencimento em 26 de abril.

Os candidatos que cursaram integralmente todas as séries do ensino médio em escolas públicas têm direito à redução de 50% da taxa de inscrição.

Serão oferecidas 1.384 vagas em 35 cursos presenciais, em três campi, e 1.575 vagas em três cursos à distância, em 20 polos (BA, MG e SP). Do total de vagas de cada curso, 30% serão destinadas a egressos de escola pública (candidatos que cursaram integralmente os três anos do ensino médio regular em escola pública brasileira).

A primeira e a segunda etapas serão realizadas nos dias 19 e 20 de junho, em 20 cidades: Alterosa (MG), Belo Horizonte (MG), Divinolândia de Minas (MG), Governador Valadares (MG), Ipatinga (MG), João Monlevade (MG), Juiz de Fora (MG), Lagamar (MG), Mariana (MG), Montes Claros (MG), Ouro Preto (MG), Pouso Alegre (MG), Salinas (MG), Uberlândia (MG), Itapevi (SP), Ribeirão Preto (SP), São José do Rio Preto (SP), São José dos Campos (SP), Vitória (ES) e Mata de São João (BA).

As provas de múltipla escolha terão 100 questões, com pesos, dependendo do curso pretendido: Física, Química, Biologia, História e Geografia (12 questões de cada), Matemática (16 questões), Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (16 questões) e Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol – 8 questões). Todos os candidatos farão também uma redação.

A prova terá 4 horas de duração, em cada dia – 60 questões de múltipla escolha no primeiro dia, 40 questões de múltipla escolha mais a redação no segundo dia. A nota de corte das provas da primeira etapa decidirá quem terá a redação corrigida.

Os cursos na modalidade presencial são de Administração, Arquitetura e Urbanismo, Artes Cênicas, Ciência da Computação, Ciência e Tecnologia dos Alimentos, Ciências Biológicas, Ciências Biológicas (licenciatura), Ciências Econômicas, Comunicação Social (Jornalismo), Direito, Educação Física (licenciatura), Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de Computação, Engenharia de Minas, Engenharia de Produção, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Geológica, Engenharia Mecânica, Engenharia Metalúrgica, Estatística, Farmácia, Filosofia (licenciatura e bacharelado), História (licenciatura e bacharelado), Letras (licenciatura e bacharelado), Medicina, Museologia, Nutrição, Pedagogia (licenciatura), Química (licenciatura), Serviço Social, Sistemas de Informação e Turismo.

Os cursos na modalidade à distância são de Administração Pública, Matemática (licenciatura) e de Pedagogia (licenciatura).

Enem

A Ufop decidiu que não utilizará o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) como forma de selecionar candidatos para o Vestibular 2010 de meio do ano. Outra resolução tomada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) foi que candidatos de cursos presenciais e à distância farão a mesma prova, inclusive os participantes do Programa de Ações Articuladas (PAR).

Os livros indicados são os seguintes:

- Os ratos - Dyonelio Machado
- Solombra - Cecília Meireles
- Os dous ou O Inglês maquinista - Martins Pena

Escola pode ser punida com ''Pulseira do Sexo''

redação Universo Educação



Apresentado em regime de urgência e já aprovado em primeira votação, um projeto de lei proíbe o uso das chamadas "pulseirinhas do sexo" nas escolas tanto da rede pública quanto particular de Campo Grande.

Pelo projeto de lei, as escolas que permitirem o uso das pulseiras poderão ser multadas em até R$ 2.000, além do risco de ter o alvará de funcionamento suspenso ou cassado.

A proposta dos vereadores Magali Picarelli e Paulo Siufi (os dois do PMDB) também determina que as instituições de ensino realizem palestras e reuniões aos pais e alunos sobre educação sexual e planejamento familiar.

"O principal objetivo deste projeto de lei é garantir a proteção dos alunos, que, em razão de um modismo perigoso, estão sujeitas à violência", diz Magali. A proposta ainda terá que ser aprovada em uma segunda votação antes de seguir para a sanção do prefeito Nelson Trad Filho.

Jogo perigoso

As pulseirinhas de silicone, de várias cores, têm caráter sexual. A cor da pulseira indica até onde os carinhos ou a atividade sexual pode chegar.

"À primeira vista, uma colorida pulseira de plástico nos pulsos de crianças parece inocente. Mas na realidade elas são códigos para as suas experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade, desde um abraço até ao sexo propriamente dito", disse a parlamentar.

A polêmica começou após a morte de duas adolescentes em Manaus que usavam as pulseiras. A polícia acredita que o uso do acessório pode ter motivado o crime.

Em Londrina, uma menina de 13 anos, que usava a pulseira, foi violentada por quatro jovens.

Manoel Gomes, diretor da Sanesul, fala sobre o lançamento da redação

redação Universo Educação

O diretor de administração e finanças da Sanesul, Manoel Gomes, fez o lançamento do concurso de redação “Beba Saúde” em Corumbá. Durante o evento, o diretor da escola anfitriã parabenizou a Sanesul por incentivar a educação e a consciência ambiental nas crianças.

O lançamento do concurso foi realizado na escola estadual Maria Helena Albaneze, localizada no bairro Popular Nova, em Corumbá, e contou com a presença de autoridades locais.

O primeiro a discursar foi o vereador Marcelo Yunes, que parabenizou a iniciativa da Sanesul, ressaltando o envolvimento dos jovens e das crianças junto aos temas ligados à preservação ambiental. “O futuro de Corumbá, e do planeta, são as crianças. Por isso, desejo muito sucesso a todos, para que produzam ótimas redações”.

Em seguida, o diretor da Sanesul, Manoel Gomes, chamou a atenção dos alunos presentes para que levassem a consciência ecológica e de preservação dos recursos hídricos aos pais e vizinhos. Manoel solicitou também que as crianças se empenhem e pesquisem sobre o tema junto à escola, professores, livros e internet.

“A carência de água no planeta já está sendo sentida em alguns locais. Por isso, é importante que todos se conscientizem de que a água e essencial para a vida, não só para consumo humano, mas também para a produção de quase tudo o que conhecemos”, enfatizou.

Muito emocionado, o diretor da escola, professor Waldir de Arruda Souza, disse que “o concurso de redação é um presente que a Sanesul está oferecendo à educação”. O professor solicitou aos docentes que auxiliem seus alunos para que tenham sucesso com as redações. “Mas eu vou torcer para o sucesso de todos os educando, independente da escola que ganhar”, finalizou.

Participaram do evento o diretor de administração e finanças Manoel Gomes, o gerente regional de Corumbá, Januário Ximenez Neto, os gestores Sammer Abdalah, Sérgio Philbois e Bruno Fabi, o técnico em saneamento Marcos Urt, e os prestadores de serviço Ednir Ferreira Mendes e Josué Soares Vasquez, da Fortesul, que ajudaram na montagem do evento.

Também compareceram ao lançamento do concurso os diretores de escola Waldir de Arruda Souza (EE Maria Helena Albaneze) e Noélia de Souza Novaes (EE Otacílio Faustino da Silva), os vereadores Marcelo Yunes, Marquinhos e Antônio Rufos, Corumbá, e Mírian de Oliveira, de Ladário, além de representantes das secretarias de educação e de meio ambiente.

Concurso "Beba Saúde"

Promovido pela Sanesul e pela SED, o concurso foi aberto durante as comemorações ao Dia Mundial da Água, 22 de março. Participam crianças do 5º e 6º ano das escolas da rede estadual de ensino dos municípios sede da Sanesul. Os vencedores receberão prêmios em dinheiro. A inscrição é gratuita e pode ser feita até o dia 30 de abril nas escolas participantes.

O objetivo do concurso é promover o debate na comunidade escolar sobre a importância da água na vida das pessoas e na preservação do meio ambiente, ajudando na formação educacional dos estudantes. O resultado do concurso será divulgado durante as comemorações ao Dia do Meio Ambiente, 5 de junho.

Guia Prático da Nova Ortográfia

PROF. CLÓVIS
colaboração para o Universo Educação



O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y.
O alfabeto completo passa a ser: A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V WX Y Z

As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações.


Por exemplo:

a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);
b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.

Trema

Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.

Como era: agüentar, argüir, bilíngüe, cinqüenta, delinqüente, eloqüente,ensangüentado, eqüestre, freqüente, lingüeta, lingüiça, qüinqüênio, sagüi,seqüência, seqüestro, tranqüilo,

Como fica: aguentar, arguir, bilíngue, cinquenta, delinquente, eloquente, ensanguentado, equestre, frequente, lingueta, linguiça, quinquênio, sagui, sequência, sequestro, tranquilo.

Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.

Mudanças nas regras de acentuação

Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).

Como era: alcalóide, alcatéia, andróide, apóia, apóio(verbo apoiar), asteróide, bóia,celulóide, clarabóia, colméia, Coréia, debilóide, epopéia, estóico, estréia, estréio (verbo estrear), geléia, heróico, idéia, jibóia, jóia, odisséia, paranóia, paranóico, platéia, tramóia.

Como fica: alcaloide, alcateia, androide apoia, apoio (verbo apoiar), asteroide, boia, celuloide, claraboia, colmeia, Coreia, debiloide, epopeia, estoico, estreia, estreio(verbo estrear), geleia, heroico, ideia, jiboia joia, odisseia, paranoia, paranoico, plateia tramoia.

Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis.
Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.

Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.

Como era: baiúca, bocaiúva, cauíla, feiúra.

Como fica: baiuca, bocaiuva, cauila, feiura.

Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece.


Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.

Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).

Como era: abençôo, crêem (verbo crer), dêem (verbo dar), dôo (verbo doar), enjôo, lêem (verbo ler), magôo (verbo magoar), perdôo (verbo perdoar), povôo (verbo povoar), vêem (verbo ver), vôos, zôo.

Como fica: abençoo creem (verbo crer), deem (verbo dar), doo (verbo doar), enjoo, leem (verbo ler), magoo (verbo magoar), perdoo (verbo perdoar), povoo (verbo povoar), veem (verbo ver), voos, zoo.

Não se usa mais o acento que di-ferenciava os pares pára/para, péla(s)/ pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.

Como era: Ele pára o carro. Ele foi ao póloNorte. Ele gosta de jogar pólo. Esse gato tem pêlos brancos. Comi uma pêra.

Como fica: Ele para o carro. Ele foi ao polo Norte. Ele gosta de jogar polo. Esse gato tem pelos brancos. Comi uma pera.

Atenção: Permanece o acento diferencial em pôde/pode.
Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular.


Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular.

Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.

Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição.

Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.

Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).

Exemplos: Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros. Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba. Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra. Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes. Ele detém o poder. / Eles detêm o poder. Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.

É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/ fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?

Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.

Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir, etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.

Veja: a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.

Exemplos:


verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.

b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.

Exemplos: (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras): verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem. verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.

Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.

Uso do hífen

Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo. As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, in-fra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice, etc.

Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h.

Exemplos: anti-higiênico, anti-histórico, co-herdeiro, macro-história, mini-hotel, proto-história, sobre-humano, super-homem, ultra-humano.

Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).

Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento.

Exemplos: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo, antieducativo, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, coautor, coedição, extraescolar, infraestrutura, plurianual, semiaberto, semianalfabeto, semiesférico, semiopaco.

Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.

Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s.

Exemplos: anteprojeto, antipedagógico, autopeça, autoproteção, coprodução, geopolítica, microcomputador, pseudoprofessor, semicírculo, semideus, seminovo, ultramoderno.

Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen.

Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc.

Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras.

Exemplos: antirrábico, antirracismo, antirreligioso, antirrugas, antissocial, biorritmo, contrarregra, contrassenso, cosseno, infrassom, microssistema, minissaia, multissecular, neorrealismo, neossimbolista, semirreta, ultrarresistente, Ultrassom.

Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal.

Exemplos: anti-ibérico, anti-imperialista, anti-inflacionário, anti-inflamatório, auto-observação, contra-almirante, contra-atacar, contra-ataque micro-ondas micro-ônibus semi-internato, semi-interno.

6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante.

Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub-bibliotecário, super-racista, super-reacionário, super-resistente, super-romântico.

Atenção: Nos demais casos não se usa o hífen.

Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.

Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc.

Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.

7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal.

Exemplos: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual, interestelar, interestudantil, superamigo, superaquecimento, supereconômico, superexigente, superinteressante, superotimismo.

Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen.

Exemplos: além-mar, além-túmulo, aquém-mar, ex-aluno, ex-diretor, ex-hospedeiro, ex-prefeito, ex-presidente, pós-graduação, pré-história, pré-vestibular, pró-europeu, recém-casado, recém-nascido, sem-terra.

Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim.

Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.

10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares.

Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo.

Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição.

Exemplos: girassol, madressilva, mandachuva, paraquedas, paraquedista, pontapé.

Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte.

Exemplos: Na cidade, conta-se que ele foi viajar.
O diretor recebeu os ex-alunos.

Resumo

Emprego do hífen com prefixos.

Regra básica - Sempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem.

Outros casos:
Prefixo terminado em vogal: Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo.
Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.
Sem hífen diante de r e s.
Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.
Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.

Prefixo terminado em consoante:
Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário.
Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico.
Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante.

Observações:
Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r sub-região, sub-raça etc.


Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.

Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.

O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.

Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc.

Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.

Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.