sábado, 31 de outubro de 2009

"Televisão em cores" ou "televisão a cores"?

Prof. Pasqueale Cipro Neto

Qual a forma certa: "televisão em cores" ou "televisão a cores"?
Essa pergunta é muito freqüente.

A televisão é em preto-e-branco.
A televisão é em cores.

Isso é indiscutível. Há um ou outro autor que argumentam que "a cores" se impõe pelo uso. Se você não quiser gerar discussão, opte por televisão "em cores", forma absolutamente correta.

O filme é em preto-e-branco.
O filme é em italiano.
O filme é em preto-e-branco.
O filme é em cores.

Lembremos que, se fosse aceita a forma "a cores", jamais esse "a" poderia receber acento indicador de crase porque "cores" está no plural e, portanto, o "a" é tão-somente preposição, e não preposição acompanhada de artigo.

Seja como for, a expressão considerada pela quase totalidade dos gramáticos é "televisão em cores".





No ar desde agosto de 1994, o programa trata, sem preciosismos, das dificuldades lingüísticas que enfrentamos ao falar o nosso idioma. O prof. Pasquale Cipro Neto examina filmes publicitários, letras de músicas, poemas, HQ, depoimentos de personalidades e populares, artigos da imprensa, programas de TV e o que mais seja de nossa expressão lingüística. Consulte aqui a íntegra dos módulos, organizados segundo critérios da gramática.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Faculdade Nova Lima inscreve para Vestibular 2010

Redação Universo Educação

Estão abertas as inscrições para o Vestibular 2010 da Faculdade Nova Roma. São oferecidas 100 vagas para o curso de Ciências da Computação e 200 para os cursos de Ciências Contábeis e Administração, que possui Certificação de Qualidade da Fundação Getulio Vargas (FGV).

As inscrições podem ser feitas pelo site www.faculdadenovaroma.com.br
. A taxa é de R$ 30 e pode ser paga em qualquer agência bancária.

Este ano a faculdade destina 50% das vagas por curso para candidatos que optarem em concorrer às vagas através do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A Nova Roma também disponibiliza vagas para estudantes inscritos no Programa Universidade Para Todos (ProUni), do Ministério da Educação (MEC) e no FIES.

PROVA

As provas acontecem no dia 21 de novembro, das 9h às 13h, na Faculdade Nova Roma (Estrada do Bongi, nº 425, Afogados). Os candidatos terão quatro horas para responder 40 questões de múltipla escolha de português (gramática e interpretação de texto), língua estrangeira (inglês ou espanhol), matemática, história, geografia, além da redação.

Símbolos e siglas

Prof. Pasqueale Cipro Neto

No dia-a-dia percebe-se muita confusão quanto aos símbolos, siglas e abreviaturas. As dúvidas começam nas formas de representação das unidades de tempo, comprimento e massa:

Como se escreve 4 horas?
É com "h" maiúsculo, minúsculo ou com "s" indicando plural?

Até 1960 o Brasil, aderindo à "Convenção do Metro", adotou o Sistema Métrico Decimal. Nele as unidades básicas de medida eram o metro, o litro e o quilograma. O desenvolvimento científico e tecnológico exigiu medições cada vez mais precisas e diversificadas. Por essa razão, o Sistema Métrico Decimal acabou sendo substituído pelo Sistema Internacional de Unidades - SI, adotado também no Brasil a partir de 1962.

Vejamos algumas convenções reconhecidas internacionalmente por esse acordo.

1 metro / 1 m /1 tonelada /1 t
4 metros / 4 m / 1 hora / 1 h
1 quilômetro / 1 km / 4 horas / 4 h
1 litro / 1 l / 1 minuto / 1 min
4 litros / 4 l 30 minutos / 30 min
1quilolitro / 1 kl / 1 segundo / 1 s

As unidades SI podem ser escritas por seus nomes ou representadas por meio de SÍMBOLOS, um sinal convencional e invariável utilizado para facilitar e universalizar a escrita e a leitura das unidades SI.

Lembre-se de que os símbolos que representam as unidades SI não são abreviaturas; por isso mesmo não são seguidos de ponto, não têm plural nem podem ser grafados como expoentes.

Exemplo: se um jogo começa às dezenove horas e trinta minutos e se quer anotar isso de acordo com as normas internacionais, deve-se escrever 19h30min, sem ponto depois do min . Essa é a forma oficial.

Na linguagem cotidiana é comum o uso de quilo em lugar de quilograma. Raramente ouvimos a forma correta:

Por favor, quero um quilo de açúcar
Por favor, quero um quilograma de açúcar

Quilo, que é representado pelo símbolo k, indica que determinada unidade de medida (metro, litro, watt) está multiplicada por mil. Sendo assim, "quilo" é um prefixo, razão pela qual o símbolo "k" não pode ser utilizado sozinho:

1000 metros = 1 quilômetro -> km
1000 litros = 1 quilolitro ->kl
1000 watt = 1 quilowatt ->
kw

Portanto kg é o símbolo utilizado para representar quilograma. Atenção: use o prefixo quilo da maneira correta, como nos exemplos:

quilômetro
quilograma
quilolitro

Para mais informações sobre o Sistema Internacional de Unidades - SI, consulte o site do INMETRO
http://www.inmetro.gov.br/

Quanto às siglas, também ocorre muita confusão. Você saberia dizer, por exemplo, qual seria a forma correta: S.O.S ou SOS?

A forma correta é S.O.S., com pontos, sigla originária do inglês e que internacionalmente significa "save our souls", salve nossas almas.

No Brasil adota-se a diferença entre sigla pura e sigla impura.

Sigla pura é quando todas as letras da sigla correspondem à primeira letra de cada palavra do nome que se quer abreviar. Todas as letras são escritas em maiúsculo. Um exemplo disso é I.N.P.S. Temos "I" de Instituto, "N" de Nacional," P" de Previdência e "S" de Social. Nessa sigla cada elemento formador do nome foi abreviado tomando-se a sua primeira letra.

Uma sigla só é pura quando todas as suas letras constituintes representam a letra que inicia cada uma das palavras da forma extensa da sigla.

Dersa é um exemplo de sigla impura. As duas primeiras letras, "De", são representantes da palavra Desenvolvimento, o "r" representa a palavra rodoviário, o "s" sociedade e o "a" anônima. Dersa não se enquadra no conceito de sigla pura. O "D" é maiúsculo porque inicia a sigla; as demais letras são minúsculas (o "e" também vem de desenvolvimento, junto com o "D" inicial).
Procure escrever as siglas e as abreviaturas segundo as normas vigentes.






No ar desde agosto de 1994, o programa trata, sem preciosismos, das dificuldades lingüísticas que enfrentamos ao falar o nosso idioma. O prof. Pasquale Cipro Neto examina filmes publicitários, letras de músicas, poemas, HQ, depoimentos de personalidades e populares, artigos da imprensa, programas de TV e o que mais seja de nossa expressão lingüística. Consulte aqui a íntegra dos módulos, organizados segundo critérios da gramática.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Faculdade Damas abre inscrições para Vestibular

Redação Universo Educação

Os estudantes já podem se inscrever no vestibular 2010 da Faculdade Damas. São 300 vagas para os cursos de Direito, Relações Internacionais e Arquitetura e Urbanismo.

As provas estão marcadas para o dia 22 de novembro e os candidatos já podem se inscrever no site da faculdade.

O candidato poderá utilizar notas do Enem de anos anteriores como critério de avaliação. Nesse caso, é preciso entregar na faculdade o resultado do Enem que deseja utilizar até o dia 19 de novembro e se submeter à prova de redação na data marcada para o concurso.

Os candidatos que optarem pelo modelo tradicional do vestibular farão provas de redação, língua portuguesa, língua estrangeira e estudos sociais. O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 26 de novembro.

"Se não" e "senão"

Prof. Pasquale Cipro Neto

Qual é a forma correta: "se não" ou "senão"? Essa dúvida foi enviada, por e-mail, pela telespectadora Mirian Keller.

Para explicar isso, vamos observar um trecho da canção "Nos Lençóis desse Reggae", de Zélia Duncan:

Nos lençóis desse reggae
passagem pra Marrakesh
dono do impulso que empurra o coração
e o coração, pra vida.
Não me negue, só me reggae
só me esfregue quando eu pedir
e eu peço sim
senão pode ferir o dia
todo cinza que eu trouxe pra nós dois...

Esse "senão" que Zélia usou na letra deve ser escrito numa palavra só. Ele significa "do contrário" ou "caso contrário".

senão = do contrário / caso contrário

Exemplo:

Faça isso, senão haverá problemas.
Faça isso, do contrário haverá problemas.
Faça isso, caso contrário haverá problemas.

Já a combinação das palavras "se" e "não" tem outro significado. "Se" é uma conjunção condicional, isto é, uma conjunção que indica condição.

Se não chover, irei à sua casa.
Caso não chova, irei à sua casa.

Nesse caso, a dica é simples: substitua mentalmente o "se não" por "caso não". Se for o sentido desejado, escreva "se" e "não" separadamente.





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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Educação distribui Kit de preconceito e descriminação

Redação Universo Educação

As escolas da rede estadual receberão um conjunto de publicações que discute o preconceito e a discriminação na infância e na adolescência. O material contempla temas como sexualidade, Aids, uso de álcool, tabaco e outras drogas, bullying e diversidade étnica. O psicanalista Contardo Calligaris e o médico Jairo Bauer são alguns dos autores. O primeiro discorre a respeito do período da adolescência e Bauer, sobre a sexualidade na juventude.

Selecionados pelo Departamento de Educação Preventiva da Secretaria Estadual da Educação, os 13 títulos (11 livros e dois DVDs) estão sendo distribuídos aos alunos para que tenham contato com esse material informativo e educativo em sala de aula e nas bibliotecas. Cada kit acompanha ainda o guia Preconceito e discriminação no contexto escolar.

Livros e DVDs

Veja os títulos dos livros e DVDs que fazem parte desse kit:
A adolescência - Contardo Calligaris; Diversidade sexual na escola: uma metodologia de trabalho com adolescentes e jovens - Ecos/Corsa; Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz - Cleo Fante; E se fosse você? - Sandra Saruê e Marcelo Boffa; Livreto informativo sobre drogas psicotrópicas - Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas; Menina bonita do laço de fita - Ana Maria Machado; O corpo das garotas - Jairo Bouer; O corpo dos garotos - Jairo Bouer; Preconceito e discriminação no contexto escolar: guia de atividades para a sala de aula - Secretaria da Educação; Saúde e prevenção nas escolas - guia para educadores e diretrizes para implementação do projeto - Ministério da Saúde e da Educação com apoio da Unesco, Unicef e Unfpa; Sexo & Cia - as dúvidas mais comuns (e as mais estranhas) que rolam na adolescência - Jairo Bouer; Violência Urbana - Paulo Sérgio Pinheiro e Guilherme Assis de Almeida; Medo de quê - DVD e manual - Instituto Promundo, Ecos, Papai e Salud y Gênero; Era uma vez uma outra Maria - DVD e manual - Instituto Promundo, Ecos, Papai e Salud y Gênero.

Quem é "você": segunda ou terceira pessoa?

Prof. Pasquale Cipro Neto

O pronome "você" pertence à segunda pessoa ou pertence à terceira pessoa do singular? Veja o exemplo que temos neste trecho da canção "Ana Júlia", de Marcelo Camelo e gravada por Los Hermanos:

Quem te vê passar assim por mim
não sabe o que é sofrer
ter que ver você assim
sempre tão linda
contemplar o sol do teu olhar
perder você no ar
na certeza de um amor
me achar um nada

É bom lembrar a origem da palavra "você":

Vossa Mercê > Vossemecê > Vosmecê > você

De início o pronome de respeito "Vossa Mercê" era um pronome de formalidade, mas acabou se tornando, no Brasil, pronome de intimidade, que se usa entre iguais. Em Portugal a situação é diferente: "você" é ou pronome de respeito, ou um pronome relativamente neutro.
"Você" conjuga verbo na terceira pessoa:

Você é
você pode
você diz

Em se tratando de língua padrão, os pronomes associados devem ser da terceira pessoa: "seu", "o", "a", "lhe" etc. Ocorre que, na estrutura do discurso, "você" é a pessoa a quem se fala e, portanto, da segunda pessoa.

Para que não fique nenhuma dúvida: na estrutura do discurso, "você" é da segunda pessoa, é o interlocutor; por outro lado, "você", como os demais pronomes de tratamento (senhor, vossa senhoria etc.), pede o verbo conjugado na terceira pessoa, e não na segunda pessoa.






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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Entrega dos dados do Censo escolar termina

Redação Universo Educação

O prazo para entrega de dados para o Censo Escolar terminou na Segunda-Feira, 26 de Outubro. A decisão foi tomada para que as escolas tenham mais tempo para conferir os dados preliminares do Censo Escolar 2009 e façam a correção das informações, caso seja necessário.

Segundo Maria José, gerente de planejamento, monitoramento e avaliação da UPLAN na Seduc, é importante lembrar que se as escolas fizerem a correção de todo o processo de movimentação escolar, haverá um resultado positivo. “Se as escolas não passarem as informações o mais perto da realidade, a educação terá prejuízos financeiros, porque todo e qualquer programa desenvolvido vem para o Estado de acordo com o número de alunos”, complementa a coordenadora.

Todo recurso enviado para a Educação é resultado de um cálculo feito do número de alunos da rede pública (municipal e estadual) matriculados em 2009. Com esses dados é possível traçar um diagnóstico da educação básica pública e garantir melhorias na educação.

A coordenadora aproveita a ocasião para fazer um pedido a todas as escolas que ainda não responderam ao Censo: que façam um mutirão para que não passem do prazo e acabem perdendo a prorrogação feita pelo Censo, pois os recursos só serão enviados de acordo com os dados do Censo Escolar.

Programa de educação médica permanecerá implantado em Amapá

Redação Universo Educação

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima-se que até 2025, um quarto da população global será acometida por diabetes mellitus do tipo 2, que geralmente vem acompanhada de hipertensão arterial, hipertrigliceridemia e obesidade, nos mais variados graus. Dados recentes da American Diabetes Association (ADA) revelam que o Brasil e América Latina estão muito abaixo dos percentuais ideais do bom controle metabólico desses pacientes.

Além da mortalidade, a morbidade dessas patologias pode levar a quadros incapacitantes e irreversíveis, como, cegueira, acidentes vasculares cerebrais, infarto agudo do miocárdio, amputações de membros inferiores e neuropatias. Mas todas essas complicações podem ser evitáveis quando adotadas medidas simples. Para isso, é necessário que os profissionais estejam atualizados sobre conhecimentos médicos para o diagnóstico preciso, por isso, a Secretária Municipal de Saúde (SEMSA) com o Apoio do Conselho Regional de Medicina do Estado do Amapá (CREMAP) promovem o Programa de Educação Médica Continuada.

De acordo com idealizador do Programa, o endocrinologista Dr. Adivaldo Junior, o objetivo é atualizar os conhecimentos médicos para diagnóstico, medidas de urgência e emergência nas patologias hormonais e/ ou metabólicas; capacitação profissional no diagnóstico diferencial; seleção e encaminhamento dos casos que necessitam acompanhamento especializado; interação e formulação de propostas entre os profissionais que atuam na assistência da SEMSA, aprimorando e adaptando as condutas clínicas à realidade encontrada no contexto amazônico. “O foco do programa são os médicos que atuam na rede básica de assistência no âmbito do município de Macapá, como, Programa de Saúde da Família, Programa de Atenção aos Hipertensos e Diabéticos do Ministério da Saúde, socorristas das Unidades de Pronto Atendimento, além de clínicos e pediatras da rede ambulatorial da SEMSA”, explicou Adivaldo Júnior.

Nesta segunda-feira, dia 26 de outubro, como parte do programa de educação continuada, será realizada uma mesa redonda com o tema “Síndrome Metabólica”. Médicos de várias especialidades vão participar da programação. O evento é gratuito e será realizado no auditório do Conselho Regional de Medicina do Amapá (CREMAP) a partir das 20h.

"Pernas, pra que vos quero?"

Prof. Pasquale Cipro Neto

Há uma expressão que provoca calafrios e é usada justamente em situações em que se está apavorado com algo: "Eu, hein?!! Pernas pra que te quero!".

O "Nossa língua portuguesa" foi às ruas e propôs as seguintes frases aos passantes, pedindo-lhes que dissessem qual consideravam correta:

Pernas, pra que te quero?
Pernas, pra que vos quero?

Observem: "pernas" é plural e "te" é singular. Logo, essas palavras, sendo de número diverso, não combinam. A expressão correta é, portanto, "pernas, pra que vos quero?".

Outra expressão, também muito usada, é "grosso modo". Normalmente as pessoas dizem "a grosso modo". Mas a expressão é latina e deve ser dita na forma original, "grosso modo", que significa "de modo grosseiro, impreciso".





No ar desde agosto de 1994, o programa trata, sem preciosismos, das dificuldades lingüísticas que enfrentamos ao falar o nosso idioma. O prof. Pasquale Cipro Neto examina filmes publicitários, letras de músicas, poemas, HQ, depoimentos de personalidades e populares, artigos da imprensa, programas de TV e o que mais seja de nossa expressão lingüística. Consulte aqui a íntegra dos módulos, organizados segundo critérios da gramática.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Os professores da capital tem qualificação para a Educação Inclusiva

Redação Universo Educação

Trinta e cinco professores da rede municipal de ensino de Cuiabá que atuam nas Salas Multifuncionais participaram, na última sexta-feira (23-10), na escola municipal Maria Elazir Figueiredo, no bairro São João Del Rei, do curso de formação continuada sobre a pedagogia aplicada no trabalho com crianças deficientes.

As salas multifuncionais são espaços educativos que oportunizam ao estudante com deficiência freqüentar as aulas no ensino regular num turno e, no horário oposto, desenvolver atividades específicas às suas necessidades.

Hoje existem 17 salas multifuncionais na rede de ensino, em diversas regiões da Capital, que atendem cerca de 500 alunos.

O curso é promovido pela Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá (SME), dentro do projeto Inclusão em Evidência, que promove o ensino inclusivo, assegurando o acesso e a permanência dos alunos com deficiência na rede municipal de ensino.

De acordo com a gerente de Educação Especial da SME, Zenaide Trindade Alves, o curso de formação “Pedagogia da sala Multifuncional” tem carga horária de 60 horas, com 44 presenciais e 16 semipresenciais. Nos encontros, os educadores discutem temas como a estrutura das salas multifuncionais, desenvolvimento de estudo de caso, pois o plano de ensino é individualizado, a metodologia das salas de atendimento especializado, além de oficinas de confecções de materiais educativos.

Na avaliação da professora Alessandra Andrade Silva, de 33 anos, que atua em sala multifuncional há dois anos, na escola Pedrosa de Morais de Silva, no bairro Novo Paraíso, a formação tem contribuído para aumentar sua experiência e melhorar o trabalho pedagógico com as crianças que precisam de atendimento especializado. “O mais importante é a troca de experiências entre os colegas, pois vemos como cada profissional trabalha em relação a cada dificuldade do aluno”.

Ela também afirma que a qualificação dos profissionais que trabalham com crianças deficientes contribui para a melhoria do ensino ofertado a elas, além de permitir, cada vez mais, o acesso e a inclusão desses alunos à escola.

Nos últimos quatro anos, Cuiabá ampliou em 428% atendimento especializado. No ano de 2004 havia 62 crianças matriculadas na modalidade Educação Inclusiva na Capital. Em 2008, o Inep/MEC registrou 327 matrículas.

Este ano, já são 500 crianças que recebem esse tipo de atendimento.

Aprovado projeto que exige nivel superior para os professores de ensino básico

Redação Universo Educação

O projeto da deputada Ângela Amin (PP-SC) exige formação em nível superior para professores da educação infantil, entre os quais, de creche e pré-escola e das quatro séries iniciais do ensino fundamental.

Originalmente, o texto aprovado pela Comissão de Educação retirava do texto essa necessidade de comprovar a inexistência de formados em nível superior.

Também não previa a possibilidade de contratação de professores com ensino médio para as primeiras séries do fundamental.

Partículas de realce

Prof. Pasquale Cipro Neto




Vou-me embora pra Pasárgada
lá sou amigo do rei...


Todo mundo conhece esses versos de Manuel Bandeira, não é? Será que o pronome "me", de "Vou-me...", pode ser retirado da frase? Vejamos:

Vou embora pra Pasárgada.

Essa frase está perfeitamente correta. na primeira versão, o pronome tem a função de realce, de reforço de uma idéia. Esse tipo de palavra, que se acrescenta a uma frase para dar ênfase, chama-se "partícula expletiva". Ela tem outras denominações: "expressão de realce", "palavra de realce", "palavra expletiva", "expressão expletiva" ou ainda "partícula de realce".

Algumas palavras têm esse papel na língua portuguesa, como o pronome oblíquo "me", combinado a determinados verbos, como "ir":

Vou embora...
Vou-me embora...


A palavra "que" também é muito usada dessa forma. Veja este trecho da letra da canção "Quando", de Roberto e Erasmo Carlos, regravada pelo Barão Vermelho:

Quando você se separou de mim
quase que a minha vida teve fim
sofri, chorei tanto que nem sei
tudo que chorei por você, por você...


Esse "que" em negrito, na letra da canção, pode ser tirado da frase, não é? O verso ficaria "Quase a minha vida teve fim". A palavra foi colocada por motivo de ênfase. Vamos a mais um exemplo, a letra de "Influência do jazz", de Carlos Lyra:

... Cadê o tal gingado que mexe com a gente
coitado do meu samba, mudou de repente
influência do jazz quase que morreu
e acaba morrendo está quase morrendo
não percebeu...


Podemos tirar a palavra "que" do verso "quase que morreu" sem alterar a estrutura ou o sentido da frase. Ela tem aqui função meramente expressiva. Mas é bom observar que esse recurso aparece muito em textos poéticos ou literários mais livres. Alguns gramáticos não apreciam esse tipo de coisa em textos mais formais. No entanto vale saber que a expressão expletiva existe e é um fato da língua portuguesa.





No ar desde agosto de 1994, o programa trata, sem preciosismos, das dificuldades lingüísticas que enfrentamos ao falar o nosso idioma. O prof. Pasquale Cipro Neto examina filmes publicitários, letras de músicas, poemas, HQ, depoimentos de personalidades e populares, artigos da imprensa, programas de TV e o que mais seja de nossa expressão lingüística. Consulte aqui a íntegra dos módulos, organizados segundo critérios da gramática.

domingo, 25 de outubro de 2009

''No Telefone'' Ou ''Ao Telefone''

Prof. Pasquale Cipro Neto




Estar no telefone" ou "estar ao telefone": qual a forma correta? Na verdade, não há consenso em relação a isso.

Por surpreendente que possa ser, um gramático tido como conservador, Napoleão Mendes de Almeida, defende a tese de que o correto é "estar no telefone", exatamente a forma consagrada no dia-a-dia no Brasil. Argumenta ele que seria galicismo, francesismo, dizer "ao telefone".

Napoleão, de certa forma, é uma voz mais ou menos isolada. A maioria dos autores afirma que a preposição exigida é a preposição "a", pois esta indica proximidade. É o que ocorre em exemplos como os seguintes:

Falou ao telefone
Sentou-se à mesa

A construção "estar ao telefone" causa menos polêmica do que "estar no telefone". Ainda que o uso cotidiano seja inegavelmente "estar no telefone".





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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Á Inovação facilitou a Matemática

Redação Universo Educação

O ensino de Matemática ainda faz torcer o nariz de muitos alunos e até de educadores pouco afeitos ao mundo dos números. Embora muitos não saibam, a região de Maringá anda produzindo “nerds” - conhecedores da matéria – em Matemática.

Durante a Olímpiada Brasileira das Escolas Públicas (Obmep) do Brasil no ano passado, dois alunos da região de Maringá arrebataram duas medalha de prata, outros 6 de bronze e 117 receberam menção honrosa do Ministério da Educação e Cultura (Mec).

Alunos da rede estadual e municipal receberam os prêmios neste segundo semestre do MEC. O concurso que está na sua 6ª edição este ano, já teve sua primeira etapa no dia 25 de dezembro, e 1,3 mil alunos de 3,1 estudantes da rede estadual e municipal de Maringá se classificaram para prestar a segunda etapa, que acontece no dia 24 de outubro. Os alunos farão os testes matemáticos dessa nova etapa na Universidade Estadual de Maringá (UEM), entre 14h30 e 17h30.

Em 2008, mais de 18 milhões de alunos se inscreveram na competição e cerca de 98% dos municípios brasileiros estiveram representados. O aluno da Escola da Escola Municipal Fernão Dias, João Pedro Delmônico, 13 anos, em Maringá, é um destes milhões de sumidades anônimas do mundo dos números.

“Ele (João Pedro, aluno) me surpreendeu, pois resolve os problemas matemáticos seguindo métodos próprios”, destaca ao falar do pupilo a professora de Matemática, Solange Baliscei, 27 anos ministrando a matéria na rede municipal e a 25 anos na rede estadual.

A educadora conta que o grande segredo do aprendizado de matemática está em ensinar o aluno a partir da vivência e da construção de objetos. Ela conta que utiliza o Origami – técnica oriental de dobradura de papéis que dão forma a objetos, astros, bichos, aves entre outros.

Segundo ela, através desta brincadeira de montar formas, o aluno aprende noções de geometria e cálculo, além de aprender a criar seu próprio método para solução de problemas. “O aluno é o sujeito de seu próprio conhecimento”, resumiu.

''E'' com valor de ''Mais''

Prof. Pasquale Cipro Neto




conjunção aditiva, transmitindo a idéia de soma. "Aditiva" vem de "adição"; ambas são palavras cognatas.

Mas será que o "e" é sempre usado estritamente para somar? Veja este trecho da letra de "Te ver", canção gravada pelo grupo mineiro Skank:

Te ver e não te querer
é improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
é insuportável, é dor
incrível...

Agora compare as frases abaixo:

Te ver e não te querer...
Ele estuda e trabalha.

Na sua opinião, a palavra "e" tem o mesmo sentido em ambos os casos? Repare como na primeira frase o "e" pode ser substituído pelo advérbio "mas":

Te ver, mas não te querer

Veja outros exemplos em que o "e" aparece na frase com um matiz adversativo:

Deus cura e o médico manda a conta
Deus cura, mas o médico manda a conta
O amor é grande e cabe no breve ato de beijar
O amor é grande, mas cabe no breve ato de beijar

A conjunção "e", fundamentalmente aditiva, pode ganhar, conforme o contexto, uma tonalidade mais adversativa, ainda que continue, sintaticamente, a funcionar como aditiva.





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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Deputado por um Dia

Redação Universo Educação

O aluno Richard Santos Oliveira, 13 anos, de São José dos Campos, foi selecionado entre mais de 600 estudantes de todo o Brasil para participar da quarta edição do Câmara Mirim. Ele estará em Brasília no próximo dia 22 para defender um projeto de sua autoria na Câmara dos Deputados.

Richard estuda na Escola Municipal Elizabete de Paula Honorato, no Jardim Mariana I. O projeto apresentado por ele é parte de uma atividade proposta em sala de aula. Ele defenderá uma lei que estabelece a obrigatoriedade de todos os prédios públicos a serem construídos terem um sistema de armazenamento e reaproveitamento da água das chuvas.

Ele será único representante da região sudeste a defender uma proposta no plenarinho da Câmara Federal. “Fiz esse projeto de lei pensando no desperdício da água e quero ampliar a conscientização sobre esse assunto porque água da chuva pode ser reaproveitada em banheiros e jardins”, explicou.

Segundo a professora Luzia Angela Barnett, que incentivou os alunos da escola da região leste da cidade a participarem do concurso, a proposta ensina aos jovens mecanismos da democracia. “Acho interessante, pois com a atividade, os estudantes vêem os problemas e também propõem soluções.”

Ela contou que somente daquela escola saíram mais de 30 propostas de leis, a maioria com enfoque no combate à violência, atenção à saúde e ao meio ambiente. “Os alunos mostram que estão ligados à realidade que os cerca”, disse Luzia.

Com frio na barriga para viajar pela primeira vez de avião, Richard já tem ensaiado o discurso para defender seu projeto. “Eu sei que algumas empresas já reutilizam a água da chuva, mas minha idéia é que isso se torne oficial.”

Richard é o segundo aluno da escola a participar da Câmara Mirim, em Brasília. No ano passado, uma aluna também foi selecionada pelo programa que simula uma sessão legislativa da Câmara Federal e é destinado a alunos do 5º ao 9º anos do ensino fundamental de escolas públicas e particulares do país.

Os estudantes no papel de deputados-mirins discutem, em plenário, três projetos de lei selecionados entre as propostas enviadas pelas crianças. Aprovados em plenário, os projetos de lei costumam ser apadrinhados por deputados federais e encaminhados às comissões permanentes da Câmara para análise.

Este ano, além da proposta de Richard Santos Oliveira, de São José dos Campos, a Câmara Mirim analisará os projetos de João Pedro de Souza Mello, de Brasília(DF), sobre fumo perto de crianças, e do estudante Carlos Marcus da Silva, de Iracema(CE), que prevê mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Diferença entre ''Mal'' e ''Mau''

Prof. Pasquale Cipro Neto





Numa de suas provas, a FUVEST, que faz o vestibular da USP, Universidade de São Paulo, pediu aos alunos que escrevessem três frases com a palavra "mal". Mas era necessário usar os três valores gramaticais da palavra "mal".

Todo mundo se lembra imediatamente de dois desses valores. "Mal" pode ser advérbio, como ocorre na frase:

Aquele jogador joga mal

em que "mal" designa o modo como alguém joga.

"Mal" também pode ser substantivo:

Nunca pratique o mal; pratique sempre o bem.

E o terceiro valor gramatical da palavra "mal"? É o de conjunção indicativa de tempo e equivalendo a "logo que", "assim que", "imediatamente depois que":

Assim que você saiu
Logo que você saiu
Mal você saiu, ela chegou

Esse "mal" se escreve com "l" e é conjunção.
Outra dúvida em relação a essa palavrinha diz respeito a sua grafia. Isso ocorre porque também existe "mau", com "u". Para resolver essa questão, há uma dica muito útil: "mau" com "u" se opõe a "bom"; "mal" com "l" se opõe a "bem".

Fulano joga bem.
Fulano joga mal.

Fulano é bom jogador.
Fulano é mau jogador.

Caso você esqueça quem é o contrário de quem, coloque em ordem alfabética: "mal" vem antes de "mau" e "bem" vem antes de "bom". Pronto: está resolvido o assunto.





No ar desde agosto de 1994, o programa trata, sem preciosismos, das dificuldades lingüísticas que enfrentamos ao falar o nosso idioma. O prof. Pasquale Cipro Neto examina filmes publicitários, letras de músicas, poemas, HQ, depoimentos de personalidades e populares, artigos da imprensa, programas de TV e o que mais seja de nossa expressão lingüística. Consulte aqui a íntegra dos módulos, organizados segundo critérios da gramática.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Cresce encerra Semana da Criança com recreação

Redação Universo Educação

A Creche-Escola Sementinha, cuja entidade mantenedora é o Grupo de Esposas de Deputados (Gedema), finalizou, na última sexta-feira (16), a programação da Semana da Criança com atividades de recreação no Clube dos Servidores da Assembleia Legislativa, no Maiobão. As atividades duraram toda manhã e delas participaram os quase 200 alunos da Sementinha, que foram levados para o local em ônibus climatizados.

Desde quarta-feira, 14, que a Creche-Escola desenvolve uma programação voltada para a semana das crianças, com ações dentro da sala de aula, envolvendo todas as turmas. Na quarta, houve cinema, apresentação de peças protagonizadas pelos alunos, hora do conto e almoço.

Na quinta-feira, aconteceram novas atividades recreativas em sala de aula e houve, por exemplo, a apresentação da peça “O reino dos mal-humorados”, oficina de arte, hora do conto e almoço.

Na sexta-feira, a programação recreativa foi mais ampla, com a saída dos estudantes, da creche, que fica ao lado do prédio da Assembleia, no Sítio do Rangedor, para a sede do clube do servidor.

A coordenadora pedagógica da Sementinha, professora Débora Cynthia Brito, disse que as atividades da creche-escola foram montadas com a finalidade de atender aos 194 alunos distribuídos em 10 turmas do maternal, 1º, 2º e 3º anos. Ao todo são 65 profissionais, entre graduados e pós-graduados, envolvidos no atendimento aos alunos.

A coordenadora pedagógica fez avaliação positiva das ações desenvolvidas durante a Semana da Criança e explicou que durante toda manhã do último dia de atividades, no clube do servidor, aconteceram vários tipos de recreação e olimpíadas, com a ajuda de dois pais por cada turma e de toda equipe pedagógica e administrativa, além de um palhaço da própria equipe da creche.

Segundo a coordenadora, os alunos apresentaram participação efetiva e ficaram entusiasmados com as opções oferecidas pela creche-escola. As turmas tiveram, por exemplo, passeios no trenzinho, pula-pula e distribuição de picolés e água.

Uneb oferece mais de mil vagas para Pós-Graduação a distância

Redação Universo Educação

As inscrições para o processo seletivo dos cursos gratuitos de pós-graduação lato sensu, na modalidade ensino à distância, da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) foram prorrogadas até o dia 3 de novembro. Os candidatos devem acessar o site (www.vestibular.uneb.br) e fazer o pagamento da taxa de R$ 100.

A Uneb está oferecendo 1.520 vagas para quatro cursos de especialização - Gestão de Saúde, Gestão Pública, Gestão Pública Municipal e Educação a Distância -, distribuídas em 20 pólos, sediados em cidades do estado.

''A Sos'' e ''Sos''?

Prof. Pasquale Cipro Neto




"À medida que" ou "à medida em que"?
Diz-se "à medida que" ou "à medida em que"?Qual a forma correta?

"Ela quer ficar a só"
ou
"Ela quer ficar a sós"?

O programa foi às ruas saber a opinião de algumas pessoas. De sete entrevistados, três erraram e quatro utilizaram a forma correta:

Ela quer ficar a sós.

Quando utilizamos a preposição "a", a expressão é fixa, invariável, nunca se flexiona:

Eu quero ficar a sós.
Ela quer ficar a sós.
Nós queremos ficar a sós.
Elas querem ficar a sós.

E se tirarmos a preposição "a"? Nesse caso "sós" passa a ser adjetivo e, dessa forma, precisa concordar em número com o pronome ou substantivo com que se relaciona:

Eu quero ficar .
Ela quer ficar .
Nós queremos ficar sós.
Elas querem ficar sós.

Uma dica: o "", nesse segundo caso, equivale a "sozinho".
Substitua uma palavra pela outra e veja se a frase faz sentido: "Eu quero ficar a sós." / "Eu quero ficar a sozinhos." Não faz o menor sentido, não é?

Mas no outro caso a substituição dá certo. Não há como errar!

Eu quero ficar . / Eu quero ficar sozinho.
Ela quer ficar . / Ela quer ficar sozinha.
Nós queremos ficar sós. / Nós queremos ficar sozinhos.
Elas querem ficar sós." / "Elas querem ficar sozinhas.





No ar desde agosto de 1994, o programa trata, sem preciosismos, das dificuldades lingüísticas que enfrentamos ao falar o nosso idioma. O prof. Pasquale Cipro Neto examina filmes publicitários, letras de músicas, poemas, HQ, depoimentos de personalidades e populares, artigos da imprensa, programas de TV e o que mais seja de nossa expressão lingüística. Consulte aqui a íntegra dos módulos, organizados segundo critérios da gramática.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

PUC-Rio faz divulgação de Gabaritos das provas do Vestibular 2010

Redação Universo Educação

A Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) divulgou os gabaritos do primeiro dia de provas do vestibular 2010. O processo seletivo tem prosseguimento nesta Sexta-Feira, 23 de Outubro.

Os candidatos foram divididos em quatro grupos, o grupo 2 fez as provas das 8h30 às 12h30. Os grupos 1, 3 e 4 realizaram os exames das 15h às 19h.

As provas específicas para os candidatos aos cursos de Relações Internacionais e de Teologia ocorrerão no dia 30 de outubro. O início das aulas do 1º semestre letivo será no dia 1 de março de 2010.

Divulgação do resultado final do vestibular e primeira convocação para matrícula será no dia 1 de dezembro de 2009.

Ao contrário da PUC de São Paulo, que desistiu de usar a nota do Enem, a PUC do Rio vai continuar adotando o Enem para preencher 50% das vagas dos cursos de graduação, para os mais bem colocados no exame. As outras 50% são reservadas aos selecionados no vestibular tradicional.

Outras informações podem ser obtidas pela Internet (www.puc-rio.br
), pelo telefone (21) 3527-1000 ou pelo e-mail vest@puc-rio.br.

''A Par de'' Ou ''Ao Par de''?

Prof. Pasquale Cipro Neto




"À medida que" ou "à medida em que"?
Diz-se "à medida que" ou "à medida em que"?

Não é raro ouvirmos alguém dizer: "Estou ao par da situação". Há algum problema nessa frase? Evidentemente não quanto ao sentido, que não nos cabe pôr em dúvida nesse caso, mas quanto à gramática.

O problema está em "ao par de". A pessoa deveria dizer antes "Estou a par da situação" para indicar que ela está ciente da situação, está inteirada do que está ocorrendo.

Usa-se "ao par" apenas para referir equivalência de valor entre moedas:

O dólar está ao par do euro.

Quando não for esse o sentido pretendido, recomenda-se o emprego de "a par":

Estou a par da situação.
Maria percebeu que não estava a par dos últimos acontecimentos.







No ar desde agosto de 1994, o programa trata, sem preciosismos, das dificuldades lingüísticas que enfrentamos ao falar o nosso idioma. O prof. Pasquale Cipro Neto examina filmes publicitários, letras de músicas, poemas, HQ, depoimentos de personalidades e populares, artigos da imprensa, programas de TV e o que mais seja de nossa expressão lingüística. Consulte aqui a íntegra dos módulos, organizados segundo critérios da gramática.


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Uesc com inscrições para Vestibular 2010 até esta Sexta-Feira

Redação Universo Educação

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) prorrogou as inscrições do vestibular 2010 até o próximo dia 23 de outubro. Para se inscrever, o candidato deve acessar o endereço eletrônico da universidade (www.uesc.br) No mesmo site, os interessados podem ter acesso ao manual do candidato.

O valor da taxa de inscrição é de R$ 85. A instituição oferece 1.440 vagas em 29 cursos de graduação, sendo 18 de bacharelado e 11 de licenciatura. As provas serão realizadas nos dias 10, 11 e 12 de janeiro de 2010. Mais informações pelo telefone (73) 3680-5036.

MEC garante máxima segurança com provas do Enem em Dezembro

Redação Universo Educação

O ministro da Educação, Fernando Haddad, informou que uma mudança no plano logístico de impressão das provas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) provavelmente facilitou o furto e o vazamento das provas do concurso. Em razão da fraude, as provas marcadas para os dias 3 e 4 de outubro foram transferidas para 5 e 6 de dezembro, segundo o próprio Haddad confirmou hoje na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). A audiência foi realizada exclusivamente para discutir o assunto e a presença do ministro aconteceu por sua própria iniciativa.

O ministro disse que o inquérito realizado pela Polícia Federal (PF) aponta para uma alteração do local de impressão das provas de um ambiente gráfico de São Paulo para outro local, sem que o ministério fosse informado e sem as condições de segurança acertadas no plano original.

''Isto parece estar elucidado. Subtraiu-se um kit de provas que foi depois oferecido para um órgão de imprensa (o jornal Estado de S. Paulo) mediante pagamento. Isto está claro e as pessoas envolvidas já foram indiciadas. Agora é preciso saber quando ocorreu e em que condições, para apurarmos não apenas a responsabilidade criminal, mas também a responsabilidade civil'', declarou Haddad.

Ele acrescentou, no entanto, não haver dúvidas quanto ao fato de o consórcio de empresas vencedor da licitação para realização das provas do Enem ter de responder, por uma questão contratual, pela falta de segurança na manipulação das provas. "Isto é incontornável", avaliou o ministro.

Ainda sobre o furto, Haddad comunicou que o MEC aguarda o inquérito da PF para instalar auditoria interna destinada a apurar possível participação de servidores. Essa auditoria, detalhou, será acompanhada pelo Instituto Nacional deEstudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia ligada ao ministério que cuida da avaliação das ações de educação no país, inclusive do Enem.

É o Inep, aliás, quem tinha a prova guardada em cofre do ministério, cujas senhas e segredos eram detidos por seus funcionários. Essas senhas, porém, explicou Haddadsão complementares, de modo que ninguém sozinho pode abrir o cofre. Foi o próprio presidente do Inep, contou Haddad, que o comunicou sobre a presença de indícios fortes de que as provas poderiam ter sido subtraídas.

Agora, disse ele, uma força-tarefa do próprio ministério, com a presença de pessoas que já colaboraram em outras edições do Enem, foi montada para a aplicação das novas provas, em um esquema totalmente diferente de montagem dos testes.

''É evidente que estamos podendo contar com parcerias inestimáveis, principalmente de outros ministérios. Todas as forças estão sendo mobilizadas para que as provas sejam feitas com segurança'', disse Haddad.

Ele informou ainda que o ministério também estuda uma forma de acelerar as etapas subseqüentes ao exame, como a divulgação rápida dos resultados, a fim de evitar o comprometimento dos calendários de 2010 das universidades que irão receber os aprovados no Enem.

"À medida que" ou "à medida em que"?

Prof. Pasquale Cipro Neto



"À medida que" ou "à medida em que"?
Diz-se "à medida que" ou "à medida em que"?

Aqui, não se trata do "a" sem acento, como na frase "A medida que ele tomou é drástica". Não é esse o caso. O que estamos discutindo é a locução conjuntiva "à medida que", a qual alguns preferem, erroneamente, substituir por "a medida em que". A forma correta é "à medida que".

Apenas um lembrete: "locução conjuntiva" é todo grupo de palavras que relaciona duas ou mais orações ou dois ou mais termos de natureza semelhante.

À proporção que chovia...

"À medida que" significa o mesmo que "à proporção que".

À medida que o mês corre, o bolso esvazia.

Trata-se de uma locução conjuntiva com valor de proporção, introduzindo orações subordinadas adverbiais de proporção.

Há ainda a locução "na medida em que", que vem sendo usada na imprensa e em muitos textos com valor causal.

O governo não conseguiu resolver o problema
na medida em que não enfrentou suas verdadeiras causas.

Ou seja,

O governo não conseguiu resolver o problema
porque não enfrentou suas verdadeiras causas.

Alguns condenam o uso de "na medida em que" argumentando que não há registro histórico dessa forma na língua. Mas o fato é que essa construção já se tornou rotina, mesmo entre excelentes escritores.

O que não é aceitável sob hipótese alguma é escrever "à medida em que".




No ar desde agosto de 1994, o programa trata, sem preciosismos, das dificuldades lingüísticas que enfrentamos ao falar o nosso idioma. O prof. Pasquale Cipro Neto examina filmes publicitários, letras de músicas, poemas, HQ, depoimentos de personalidades e populares, artigos da imprensa, programas de TV e o que mais seja de nossa expressão lingüística. Consulte aqui a íntegra dos módulos, organizados segundo critérios da gramática.

domingo, 18 de outubro de 2009

sábado, 17 de outubro de 2009

Projeto da OAB nas faculdade visa melhorar a vida dos Aprovados

Redação Universo Educação

Cerca de 19% dos bacharéis que se submetem ao exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) são bem sucedidos. Os dados são da Cespe (órgão responsável pela prova) e os motivos apontados para a reprovação de mais da metade dos candidatos são inúmeros. Entre eles está a mercantilização do ensino jurídico, no país, e o desinteresse dos candidatos. E é nesse contexto que surge o OAB nas Faculdades. O projeto, idealizado pela Rede de Ensino LFG, pretende oferecer atualização legislativa aos alunos que cursam o último semestre de direito, com a marca de qualidade do maior curso preparatório do Brasil. É da Rede LFG o mérito de preparar os primeiros colocados em 14 estados, na primeira fase nacional do concurso, realizado no último dia 13 de setembro. A partir de agora, qualquer faculdade de direito poderá se associar à instituição.

O alto índice de aprovação atingido pela Rede de Ensino LFG se deve à excelência no ensino oferecido pelos profissionais mais capacitados do mercado de concursos jurídicos. Além disso, a instituição é a primeira da América Latina a implantar cursos preparatórios telepresenciais. As aulas são transmitidas via satélite para mais de 350 unidades em todo o Brasil. À frente do empreendimento, existente desde 2002, está o professor Luiz Flávio Gomes, doutor em Direito Penal pela Universidade Complutense de Madri e mestre em Direito Penal pela Universidade de São Paulo.

Mesmo com o alto nível de aprovação atingido pela Rede LFG, a quantidade de bacharéis reprovados, no país, ainda é considerada grande. Segundo o professor Luiz Flávio Gomes, a mudança desta realidade depende não somente da OAB e do MEC, mas também dos professores, alunos de direito e das faculdades. “É chegada a hora de assumir nossas responsabilidades. Somar forças para formar um círculo virtuoso: esse nos parece o caminho correto. Recordemos: ‘Cada vez que pensamos que o problema não é nosso, essa atitude é o problema’ (Stephen R.Covey, americano, empresário e escritor)”.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Cientistas alertam sobre aumento no ritmo de perda da biodiversidade

da Agência Efe, em Toronto

O ritmo de perda da biodiversidade no mundo todo se acelerou nos últimos anos e será impossível cumprir com os compromissos internacionais de reduzir esta tendência até 2010, advertiu hoje um grupo de cientistas.

Em abril de 2003, ministros de 123 países de todo o mundo se comprometeram a alcançar, até 2010, "uma redução significativa da atual taxa de perda de biodiversidade em nível local, nacional e regional, como uma contribuição para atenuar a pobreza e em benefício de toda a vida sobre a Terra".


Cientistas alertam sobre aumento no ritmo de perda
da biodiversidade


No entanto, seis anos depois, não só não foi reduzido o ritmo de redução, mas ele aumentou até chegar a extremos alarmantes, segundo os especialistas.

"Com toda segurança não vamos cumprir o objetivo de reduzir a perda de biodiversidade até 2010 e, portanto, também vamos descumprir as metas ambientais dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio de 2015", afirmou Georgina Mace, vice-presidente do Diversitas.

O Diversitas é um programa internacional estabelecido em 1991 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, na sigla em inglês) e pelo Conselho Internacional para a Ciência, que promove pesquisas científicas sobre biodiversidade.

O programa organizará, de 13 a 16 de outubro, a II Conferência Aberta Científica na Cidade do Cabo (África do Sul), que contará com a presença de 600 especialistas do mundo todo, e que tem o objetivo de criar um mecanismo similar ao que existe para a luta contra a mudança climática, entre outros.

"As mudanças de ecossistemas e a perda de biodiversidade se aceleraram. Os ritmos de extinção de espécies são pelo menos 100 vezes mais elevados que os que existiam antes da aparição dos seres humanos e espera-se que sigam aumentando", acrescentou Georgina.

Os especialistas concordam que o desmatamento, tanto para cultivar o solo quanto para a exploração de madeira, é a principal causa da perda de biodiversidade no planeta.

Anne Larigauderie, diretora-executiva do Diversitas, disse à Agência Efe que um estudo que será apresentado durante a conferência na Cidade do Cabo "aponta que o principal motivo é a mudança do uso da terra, essencialmente o desmatamento".

Mas a situação mudará em 2050, já que a mudança climática será o principal causador da perda de biodiversidade.

Apesar de ainda faltarem 40 anos para esse momento, a situação já é alarmante para os cientistas, segundo declarou à Efe Hal Mooney, professor da Universidade de Stanford e presidente do Diversitas.

"O que acontece agora, e assusta a maioria dos cientistas, é que começamos a ver grandes impactos da mudança climática. Vemos novos elementos como consequência da mudança climática, como o aumento da frequência de incêndios e novas espécies invasoras que se estendem por todo o mundo", afirmou.

Mooney explicou que a mudança climática cria grandes transtornos nos ecossistemas e muda as regras do jogo.

"Em resposta à mudança climática, vemos como emigram espécies a lugares onde há outras espécies. Vemos mudanças sobre quando as árvores perdem suas folhas, mudanças muito pronunciadas, o que afeta como opera o sistema", acrescentou.

Diante desta situação, "é preciso aumentar o nível de conscientização sobre a ameaça que a perda de tantas espécies representa para o planeta", segundo Mooney.

Uma das soluções é a criação de um mecanismo similar ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês).

A possibilidade de criar esse mecanismo foi discutida durante uma reunião ministerial realizada em Nairóbi (Quênia), na semana passada, e a decisão será anunciada durante a conferência na Cidade do Cabo, explicou Anne.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

CRF promove curso de Educação Continuada

Redação Universo Educação

Dando sequência ao projeto de educação continuada, o Conselho Regional de Farmácia em Rondônia e Acre (CRF-RO/AC) realizará gratuitamente, no dia 18 de outubro, curso sob o tema “O que o analista clínico realmente espera em seu laboratório?” e “Fatores que efetivamente fidelizam o cliente médico”. O evento será ministrado pelo consultor de empresas, Edson Gil, do Rio de Janeiro, das 8h30 às 12h30 e das 14 às 18 horas, no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) de Porto Velho.

Ao convidar os profissionais para mais esta atividade que visa à melhoria da prestação do serviço aos cidadãos, a presidente do CRF, Ana Caldas, disse que os cursos oferecidos contemplam uma grade científica que busca a atualização e/ou a formação prática dos participantes, reunindo o que se tem de melhor para os profissionais dos dois Estado de abrangência do Conselho. “Nos preocupamos em trazer especialistas de renome, pois nossa intenção é que esses cursos marquem a história da área laboratorial em Rondônia e Acre, favorecendo a ampliação do conhecimento dos nossos profissionais com a troca de informações”, afirmou a presidente.

O palestrante Edson Gil é consultor de empresas em Estratégia Empresarial e Gerência Competitiva há 16 anos, tendo realizado consultorias para mais de 190 empresas. Atualmente é uma das maiores autoridades sobre estratégias de empresas, e especificamente laboratórios, no mercado nacional e assessor de estratégia e marketing da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) e de outras grandes empresas no Brasil.

O curso tem o apoio do Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio da diretora secretária-geral, Lérida Vieira, conselheira federal para Rondônia e Acre. Lérida destaca a importância do evento considerando a necessidade de os profissionais estarem em constante processo de aperfeiçoamento para a melhoria da saúde pública.

Conselho Nacional quer o minimo de investimento por aluno em rede de escola pública

Redação Universo Educação

Um debate que está sendo conduzido pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e foi idealizado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação pode mudar a lógica do financiamento educacional no País. A ideia, que já foi debatida em audiência pública e será levada à Conferência Nacional de Educação (Conae) em abril de 2010, é estabelecer um valor mínimo de investimento por aluno em cada etapa o chamado custo-aluno qualidade (CAQ).

"O CAQ inverte a lógica do financiamento. Hoje o valor é insuficiente porque ele é o que é possível ter conforme a lei. Ele inverte a lógica fazendo o cálculo de quanto o financiamento da educação precisa ter para garantir a qualidade", explica Daniel Cara, presidente da campanha, que é formada por entidades da sociedade civil. Atualmente o financiamento educacional é ancorado nos mínimos estabelecidos pela Constituição 18% do Orçamento da União, 25% dos cofres dos municípios e mais a complementação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

Segundo dados referentes a 2007 divulgados em abril pelo Ministério da Educação (MEC), um aluno da educação infantil etapa que inclui a creche e a pré-escola - custou R$ 1.647 anuais. Já o CAQ inicial que está sendo discutido pelo CNE é de R$ 5.266 para creche e R$ 2.042 para a pré-escola.

No ensino fundamental, em cada estudante das séries iniciais (1ª a 4ª séries) foram investidos R$ 2.166 e dos anos finais (5ª a 8ª séries), R$ 2.317 ao longo de todo o ano. O CAQ inicial estabelecido para essas etapas é de R$ 1.942 e R$ 1.902 respectivamente. No ensino médio, o gasto público com um aluno foi de R$ 1.572 em 2007, enquanto a recomendação do CAQ é de R$ 1.957.

O indicador inclui investimento em infraestrutura, remuneração e formação de professores, além de estabelecer números máximos de alunos por turma: 13 para creche, 22 para a pré-escola, de 24 a 30 para o ensino fundamental e 30 para o ensino médio.

Daniel Cara destaca que o CAQ inicial não é um valor médio, mas um ponto de partida para se criar uma nova política de financiamento da educação. O impacto imediato, caso esses valores sejam adotados, seria de R$ 29 bilhões ao ano mais da metade do orçamento do MEC para 2010.

"A recomendação mínima da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) é um investimento anual por aluno de US$ 10 mil. Ou seja, o CAQ, comparado com o parâmetro internacional, ainda é tímido. Mas ele é o custo inicial, é o início de um novo processo de organização do orçamento público brasileiro em educação",defende.

O CAQ foi discutido em audiência pública no CNE e será tema das conferências regionais que são preparatórias para a Conae. A ideia é que, após os debates, ele seja transformado em uma resolução do conselho e encaminhado ao MEC. O tema também deve ser incluído no novo Plano Nacional de Educação (PNE), que será traçado na Conae e aprovado pelo Congresso em 2010. Esse plano estabelece metas de acesso e qualidade para o ensino público que devem ser cumpridas em até dez anos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Educação Especial

Redação Universo Educação

Em uma década, até o ano passado, aumentou em 15,1% o número de pessoas de 25 anos ou mais de idade que completaram oito anos de estudo. Dobrou também a proporção de jovens entre 18 e 24 anos cursando o Ensino Superior, hoje de 13,9%. Em ambos os casos, porém, a situação brasileira continua desfavorável na comparação com países avançados e mesmo com algumas nações sul-americanas. E é particularmente preocupante a constatação de que, também apesar dos avanços gradativos no âmbito do Ensino Fundamental nos últimos anos, mais da metade dos brasileiros não atingiu sequer esse nível de ensino, conforme a Síntese dos Indicadores Sociais de 2008, divulgada na última sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Qualquer sistema de avaliação de ensino costuma levar em conta o percentual da população com Ensino Médio completo, escolaridade considerada mínima para garantir alguma eficácia ao sistema educacional de um país. O levantamento divulgado agora indica que somente 36,8% dos jovens entre 18 e 24 anos têm 11 anos de estudo, o que corresponde ao nível básico. Isso significa que, quando se trata de escolaridade, é preciso reconhecer que as últimas administrações federais conferiram prioridade a esta área, visível sob o ponto de vista das políticas específicas e da alocação de recursos orçamentários. Mesmo com os sinais positivos dos últimos anos, ainda falta muito para o Brasil poder se equiparar a outros países sob o ponto de vista de ensino público de qualidade.

O mais recente retrato oficial da educação brasileira precisa ser visto, portanto, como um indicador de que, nessa área, políticas continuadas funcionam. Não podem, porém, se restringir a um ou outro governo. Projetos na área de ensino precisam contar com objetivos bem definidos, verbas no volume e no momento certo e devem visar sempre a um horizonte de médio e longo prazos. A despreocupação histórica com essas questões ajuda a explicar o fato de o Brasil continuar atrás de muitos países latino-americanos nessa área e, agora, estar precisando correr na tentativa de recuperar o tempo perdido.

As mesmas estatísticas oficiais não deixam dúvida de que o atraso brasileiro na área do ensino está na origem de uma série de problemas enfrentados pelo país na área social – do descaso com a infância, que leva a índices elevados de mortalidade infantil, à falta de oportunidades para os jovens no mercado de trabalho. É importante que o país possa aproveitar esse momento no qual tenta vencer a crise econômica para associá-lo definitivamente à preocupação com os avanços na área do ensino. Educação constitui pressuposto para o desenvolvimento sustentável de que o país tanto precisa para gerar riqueza e reduzir suas disparidades sociais.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Um Pais sem Educação

Se você tivesse que explicar o sucesso da economia americana com uma palavra, esta palavra seria educação. No século 19, os Estados Unidos lideraram o caminho para a educação básica universal. Assim como outras nações que seguiram o exemplo, a revolução do ensino médio, no início do século 20, colocou o país em um novo nível. E nos anos seguintes à II Guerra Mundial, a América estabilizou sua posição estratégica na educação de ensino superior.

Mas isso era então. O crescimento da educação americana foi, predominantemente, o crescimento do ensino público – e pelos últimos 30 anos a cena política americana tem sido dominada pela visão de que todo e qualquer gasto do governo se trata de desperdício dos dólares do contribuinte. E a educação, como um dos maiores componentes do gasto público, invevitavelmente tem sofrido.

Até agora, os resultados dessa negligência têm sido graduais, como a erosão em câmera lenta da posição relativa dos Estados Unidos. Mas as coisas estão prestes a piorarem ainda mais, quando a crise econômica – seu efeito exacerbado por comportamentos que passam por “responsabilidade fiscal” em Washington – deu um severo golpe no quadro da educação.

Sobre a erosão tem surgido, recentemente, um turbilhão de relatórios relacionados com ameaças à predominância das universidades da elite. O que não tem sido relatado na mesma medida, pelo menos o que eu vi, é o declínio relativo em medidas mais reais. Os Estados Unidos, que costumavam tomar a iniciativa na educação de seus jovens, têm ficado gradualmente para trás de outros países avançados.

A maioria das pessoas, eu suspeito, ainda tem em mente uma imagem do país como a grande terra da educação superior, oferecido à população geral. A imagem correspondia à realidade. Mas, nos dias de hoje, os jovens americanos estão consideravelmente menos propensos a se formarem na faculdade do que as pessoas de muitos outros países. Na verdade, temos um índice de graduação levemente abaixo da média das economias avançadas.

Mesmo sem os efeitos da crise atual, haveria razões para esperar uma queda ainda maior neste ranking, até porque tornamos difícil para aqueles financeiramente limitados permanecerem nas instituições. Nos Estados Unidos, com sua fraca rede de segurança social e ajuda limitada ao aluno, os estudantes estão muito mais propensos do que em países semelhantes, como, digamos, a França, a manterem empregos em tempo parcial enquanto frequentam as aulas. Não é surpreendente, devido às pressões financeiras, que jovens americanos estejam também menos propensos a permanecerem na faculdade do que se tornarem trabalhadores em tempo integral. A crise adicionou enorme estresse ao decadente sistema educacional.

A economia dos Estados Unidos perdeu 273 mil empregos no último mês – 29 mil das quais na educação estadual e local, elevando o total de perdas na categoria ao longo dos últimos cinco meses para 143 mil postos. Pode não parecer muito, mas educação é uma das áreas que deveriam manter o crescimento mesmo durante a recessão. Os mercados podem estar com problemas, mas não há razões para parar de ensinar nossas crianças. E é exatamente isso que estamos fazendo.

Não há mistério sobre o que está acontecendo. Educação é principalmente responsabilidade dos governos estaduais e municipais, que estão em terrível aperto fiscal. Apoio federal adequado poderia ter feito grande diferença. Mas enquanto alguns auxílios têm sido concedidos, isso representa apenas uma fração do déficit. Em parte, foi por isso que senadores de centro, em fevereiro, insistiram em retirar muito da ajuda do American Recovery and Reinvestment Act, conhecido como projeto de estímulo. Como resultado, educação está no bloco do corte. Professores demitidos são apenas parte da história. Ainda mais importante é a forma como estamos fechando oportunidades.

Por exemplo, a Chronicle of Higher Education relatou a situação da comunidade de universitários na Califórnia. Por gerações, os estudantes talentosos de famílias menos abastadas têm utilizado as faculdades como ponto de partida para as universidades públicas do Estado. Mas, em face da crise no orçamento estadual, as universidades foram obrigadas a fechar as portas aos alunos com potencial de transferência. O resultado, quase certamente, será prejuízo para as perspectivas de vida de muitos alunos – e um grande e gratuito desperdício de potencial humano. Então, o que deveria ser feito?

Primeiro de tudo, o Congresso tem de reparar os pecados de fevereiro, e aprovar uma nova grande rodada de ajuda aos governos estaduais. Não precisamos chamar de incentivo, mas seria uma forma muito eficaz de criar ou salvar milhares de empregos. E seria, ao mesmo tempo, um investimento em nosso futuro. Além disso, precisamos acordar e perceber que uma das chaves para o sucesso histórico do nosso país agora é um bem esgotável. A educação tornou os Estados Unidos grande. A negligência da educação pode reverter o processo...

Tradução: Régis Souza

Já iniciou a temporada de matriculas na rede Pública

Redação Universo Educação

Os pais já podem começar a preparar a documentação para a temporada de matrículas na rede pública de ensino. Na próxima semana começam as inscrições para o ensino regular. De 19 a 22 de outubro estarão abertas vagas para a Educação Infantil (crianças de 4 e 5 anos completos até 30 de junho), Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Para os pais que querem matricular os filhos na Educação Especial o período de matrículas já começou. Desde 5 de outubro são realizadas as matrículas para pessoas com deficiência. As vagas que começaram a ser disponibilizadas no começo do mês são para matrículas novas, para transferências é preciso procurar a direção ou a secretaria geral da escola em que o aluno estiver matriculado em 2009.

“As inscrições para Matrícula Nova, em instituição educacional da Rede Pública de Ensino do DF, no ano letivo de 2010, poderão ser realizadas, por meio do Sistema Informatizado de Matrícula – Telematrícula – no telefone 156, opção 2 ou via Internet no período indicado”, informa o site do Governo do Distrito Federal (GDF).

Para os que preferem a internet ao telefone, o site para as inscrições é o
www.matricula.df.gov.br, que estará com as opções de matrícula abertas somente durante o prazo determinado pela Secretaria de Educação. No ato da inscrição é preciso ter o nome completo do estudante, da ta de nascimento, nome completo da mãe, endereço com o Código de Endereçamento Postal (CEP) da residência ou do trabalho e a série ou ano que o estudante cursará em 2010.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Motivos para aderir ao Enem

Redação Universo Educação

Depois do vazamento das provas, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano ficou marcado por transtornos para instituições e estudantes e, em alguns casos, até prejuízo financeiro. Mas também vai deixar um seleto grupo de universidades federais com mais dinheiro em caixa. As 14 instituições de ensino superior que seguiram à risca as determinações do Ministério da Educação (MEC), transformando o exame na principal forma de avaliação, vão embolsar quase R$ 200 milhões a mais do que as demais no ano que vem. Os recursos são para a assistência estudantil e estão previstos na proposta do Orçamento da União encaminhada em agosto pelo governo ao Congresso Nacional. A verba repassada para a área dobrou, atingindo aproximadamente R$ 400 milhões. Os reajustes foram concedidos a todas as universidades e centros tecnológicos. Porém, aquelas que cederam aos apelos do ministro da Educação, Fernando Haddad, conseguiram índices mais altos.

Encravada no sul de Minas, a Universidade Federal de Alfenas (Unifal), que vai usar a nota do exame como fase única para preencher vagas remanescentes, teve um salto de 630% no Orçamento. Passou de R$ 324,2 mil, previstos inicialmente para este ano, para R$ 2,3 milhões - ainda que o valor deste ano tenha sido incrementado mais tarde com crédito adicional e chegado a R$ 765 mil. A instituição tem aproximadamente 3.550 alunos, 32 cursos de graduação e três câmpus %u2014 não há previsão de crescimento da instituição para o próximo ano. Outra instituição mineira que também aderiu ao Enem nos moldes que sugeriu o governo é a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), que teve aumento de 497%.

Reajuste superior a 400% parece ser comum nesses casos. No Nordeste, três das quatro universidades que aderiram ao Enem tiveram reajuste acima desse percentual. O maior índice foi nas contas da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), que tem unidades em Juazeiro (BA), Petrolina (PE) e São Raimundo Nonato (PI). O aumento nos cofres foi de 594%. Seguida pela Universidade do Maranhão (UFMA), com 488%, e pela Rural do Semiárido, com 405%. No Sul, a Universidade de Pelotas teve reajuste de 395%. A Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, de 403%.

Na outra ponta, instituições que não aderiram ao Exame Nacional do Ensino Médio tiveram reajustes bem menos generosos. O da Universidade de Brasília (UnB), por exemplo, empacou nos 130%. A Universidade Federal de Goiás (UFG) foi pior: apenas 40%. E a do Ceará, 188%. Reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, José Ivonildo do Rêgo não concorda com a política adotada pelo ministério de privilegiar aquelas instituições que adotaram o exame. "Temos uma matriz que leva em consideração o número de alunos carentes de cada universidade e o índice de desenvolvimento humano. Podemos até melhorar esse critério, mas não acho razoável que essas instituições recebam a mais", defende, comentando que ainda tem expectativa de que o ministro reveja a medida.

"Ainda não há como garantir que o número de alunos carentes vai aumentar. Se isso acontecer, aí sim essas instituições podem fazer jus a esse valor", reclama, cobrando critérios mais obejtivos para o repasse da verba da assistência social. De acordo com Ivonildo, a UFRN ainda está estudando como adotar o exame sem prejudicar o modelo já implantado. O reajuste nos valores da assistência estudantil para a instituição foi de 211%.

Polêmica

Em março, quando o ministro Fernando Haddad anunciou novas mudanças no Enem, os reitores alegaram "autonomia universitária" para dizer que não deveriam ceder às vontades do governo. Haddad estimulou as universidades federais a utilizarem a avaliação federal como única forma de acesso no próximo processo seletivo. Para isso, ofereceu mais recursos às instituições que substituíssem o antigo vestibular pelo novo Enem - o discurso era de que o reajuste seria uma forma de garantir mais mobilidade aos estudantes.

Os critérios são questionáveis, já que isso ainda nem aconteceu. O ministro afirmou diversas vezes que o novo modelo de vestibular proposto era direcionado aos jovens de baixa renda que iriam ingresssar nas universidades. O secretário executivo do MEC, Henrique Paim, foi outro defensor da ideia, mesmo com a recusa da Andifes.

De acordo com o MEC, as universidades contempladas com reajustes acima da média têm características de receberem alunos de classes mais baixas. E também são regionais. Como o Enem será em fase única, deverão ser acionadas por alunos de outra região. O ministério garante que a liberação dos recursos só será feita mediante comprovação da transferência desses estudantes.

Quem desistir do Enem será reembolsado

Redação Universo Educação

Alunos que desistirem do ENEM podem receber o dinheiro da taxa de inscrição de volta.

O Ministério da Educação estuda quais os procedimentos que serão utilizados para a devolução dos R$ 35,00 aos estudantes.

O anuncio será feito depois das provas, remarcadas para os dias 5 e 6 dezembro.
Mas o Ministro da Educação informou que os jovens que não puderem esperar devem enviar uma carta ao Inep solicitando o reembolso.

Fernando Haddad revela que o MEC ainda não tem um sistema preparado para fazer o reembolso aos estudantes que não forem fazer o ENEM.

Ele destaca que é um direito do aluno fazer o requerimento ao Instituto.
O endereço para o pedir o reembolso está disponível no site www.mec.gov.br

sábado, 3 de outubro de 2009

Investimento em pesquisa deve ganhar fôlego após vacina antiaids

Redação Universo Educação

Pesquisadores brasileiros comemoraram os resultados da vacina antiaids. Alexandre Grangeiro, do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), considerou os dados com o protocolo usado na Tailândia “uma novidade promissora”. Ele recorda que as atuais estratégias para conter a epidemia parecem ter chegado a um ponto de estagnação. “Uma vacina contribuiria para avançar no combate à doença.”

Os resultados negativos obtidos com outras vacinas teriam contribuído para diminuir os esforços na área. “O novo protocolo reverte essa perspectiva negativa”, diz. “As pesquisas devem receber um novo ânimo.”

O responsável pela unidade de pesquisa em vacinas do Centro de Referência e Tratamento em DST/aids de São Paulo, Artur Kalichman, considera importante pesquisas amplas como a feita na Tailândia. “É a primeira vez que surge uma resposta imunológica ao vírus produzida por uma vacina”, aponta. “Com os fracassos anteriores, muita gente disse que não valeria a pena realizar testes clínicos tão cedo.”

Paulo Teixeira, consultor do Programa das Nações Unidas para Aids, também aponta que os investimentos podem crescer. A maior parte, atualmente, vem de programas governamentais e instituições sem fins lucrativos. Teixeira e Kalichman apontam que o resultado pode animar a iniciativa privada a investir mais. Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Nasa observa camadas de gelo de grande pureza em Marte



Os pesquisadores da Nasa observaram pela primeira vez em Marte a existência de uma camada de gelo de grande pureza abaixo da superfície a meia distância entre o Polo Norte e o equador do planeta vermelho, segundo estudo publicado.

"Sabíamos que havia gelo abaixo da superfície de Marte em latitudes elevadas, mas descobrimos que acontecia o mesmo muito mais perto do equador do que pensávamos", explica Shane Byrne, da Universidade do Arizona (sudoeste), um dos membros da equipe de pesquisa.

Esta descoberta foi realizada graças a imagens de alta definição feitas por uma câmera a bordo da sonda americana "Marte Reconnaissance Orbiter" (MRO).

"Outra descoberta surpreendente é a grande pureza do gelo que está no fundo das crateras", acrescentou, explicando que estas crateras foram recentemente feitas por impactos de meteoritos. "Achávamos que o gelo estava misturado com a rocha".


Foto obtida com a Universidade do Colorado mostra simulação
em computador do lago Shalbatana de Marte


O estudo foi publicado na revista Science.

Universidade Mista



O rei Abdullah da Arábia Saudita inaugura nesta quarta-feira a primeira universidade mista do país, na qual as mulheres poderão circular livrevemente em meio aos homens, sem a necessidade de cobrir o corpo, e também estarão autorizadas a dirigir automóveis.

Vários chefes de Estado estrangeiros e cientistas de fama mundial são esperados na cerimônia de inauguração da Universidade de Ciência e Tecnologia Rey Abdullah, por ocasião da festa nacional saudita.

Esta universidade, oficialmente destinada a colocar o reino entre os países comprometidos com a pesquisa científica, também quebrará um tabu no país ultraconservador ao se tornar o primeiro estabelecimento público saudita misto.

Os especialistas consideram o caráter misto absolutamente necessário para o êxito do projeto. Atualmente, 15% dos estudantes são mulheres procedentes de universidades do exterior.

"Não fixamos cotas para homens e mulheres. O que a universidade busca são os melhores do mundo", afirmou Ali Al Nuaimi, ministro saudita do Petróleo, que teve um papel importante na concretização do projeto.

Em dois anos, os sauditas devem concluir a construção do campus, que inclui grandes edifícios modernos para pesquisa e alojamentos em um terreno desértico de 36 km2, 80 km ao norte de Jidá, às margens do Mar Vermelho.


Vista do campus principal da Universidade rei Abdullah de Ciência e
Tecnologia, em Thuwal, cidade 80 km ao norte de Jidá


A universidade, que tem supercomputadores, entre os mais rápidos do mundo e tecnologia de ponta, já estabeleceu programas de pesquisa conjuntos com a Universidade Nacional de Cingapura, o Instituto Francês do Petróleo e as Universidades de Cambridge (Grã-Bretanha) e Stanford (Estados Unidos).

Os cursos, em inglês, têm 71 professores e 374 estudantes, 15% deles sauditas. Os outros vêm de quase 60 países.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Simuladão do ENEM

Redação Universo Educação

Sexta-Feira, 25 de setembro foi o último dia para inscrições no Simulão do Enem. A inscrição foi gratuita e feita pela Internet.

As provas ocorrem no sábado, às 15h. As questões seguem o modelo do novo exame. Serão 60 questões nas quatro áreas do Enem.

O evento é uma promoção de um Jornal Imprenso com apoio do curso Unificado e da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra).