quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Uma boa alimentação favorece uma boa memória no Vestibular

Redação Universo Educação

Nesta época do ano milhares de estudantes estão na reta final para a realização da prova do vestibular. É nesse momento que se deve ficar atento na escolha dos alimentos que serão ingeridos. De acordo com Bruna Iasi, nutricionista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, uma alimentação equilibrada pode aumentar a memória, melhorar a capacidade cardiorrespiratória, a oxigenação cerebral e a circulação sanguínea no cérebro ajudando o candidato a utilizar todo conhecimentos adquirido durante o ano.

Quem se prepara para a maratona de provas deve dar atenção especial à alimentação na véspera e no dia do exame. “Alimentos pesados devem ser evitados até 48 horas antes da prova. Isso porque eles demoram a ser digeridos e assimilados pelo fígado e as toxinas precisam deste prazo para serem liberadas. Além disso, os alimentos muito gordurosos tem uma digestão mais lenta e por isso, necessitam de maior fluxo sanguíneo para o estômago podendo levar a sonolência. Entra nessa lista a famosa feijoada, batata-frita, bife à milanesa entre outros”, explica a nutricionista.

O consumo de alimentos de procedência e qualidade duvidosa pode levar a uma infecção intestinal deixando o vestibulando impossibilitado de realizar a prova em virtude do mal estar, vômito e diarréia.

O Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, localizado em São Paulo, é um dos maiores do País, conta com cerca de 780 médicos e atua em 44 especialidades. Realiza anualmente cerca de 10 mil cirurgias, 12 mil internações, 200 mil consultas ambulatoriais e 110 mil atendimentos de Pronto-Socorro.

Recomendação da Nutricionista

O Que se deve comer e quando comer para obter o resultado esperado.

* Consumir ao menos uma porção de carboidratos (pão, macarrão, arroz), proteínas (carne, queijo, leite) e fibras (frutas, verduras, aveia).

* Beber muita água para manter uma boa hidratação que auxilie em todo funcionamento do organismo.

* Fazer cinco refeições: café da manhã, colação, almoço, lanche da tarde, jantar, ceia.

* Comer várias vezes ao dia em pequenas quantidades. Os lanches podem ser frutas, barra de cereal, lanche natural.

No dia da prova:

Se a prova for durante a manhã:

* Café da manhã: 2 fatias de pão integral com margarina e peito de peru light. 1 xícara de leite com café ou chocolate. 1 fruta.

Se a prova for durante a tarde:

* Almoço: arroz integral (3 colheres), lentilha (2 colheres), 1 unidade de frango grelhado, salada de alface e tomate, doce de fruta, 1 copo de suco de frutas natural.

Alimentos que favorecem a memória e auxilia nas funções cerebrais:

* Morango: A fisetina, uma substância que existe naturalmente em morangos e outros vegetais e frutas, estimula mecanismos do cérebro que melhoram a memória de longo prazo, induzem a diferenciação, ou amadurecimento, de células do sistema nervoso. O processo de maturação desencadeado pela fisetina também é importante na formação da memória, um processo chamado de "potencialização de longo prazo", ou PLP. A PLP permite que memórias sejam armazenadas no cérebro, ao estabelecer conexões mais fortes entre os neurônios.

* Peixes de águas frias e profundas, óleo de linhaça (ricos em ômega 3): Mais de 20% do cérebro é constituído de substâncias gordurosas que desempenham importantes funções. Por isso, a saúde do nosso cérebro depende da quantidade de gordura que ingerimos, e, principalmente, do tipo de gordura que consumimos. Ou seja, a performance mental exige um tipo específico de gordura: o Ômega 3.

* Ervilhas, pão integral, batata (ricos em tiamina): A tiamina é necessária para que a glicose presente no sangue produza acetilcolina, que transmite as mensagens entre os neurônios, sendo assim crucial para a memória e concentração.

Ministério da Educação inicia distribuição de cartão para o Novo ENEM

Redação Universo Educação

O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) anunciou que os cartões de confirmação da inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão entregues nos endereços fornecidos pelos candidatos até 30 de novembro.

A medida foi formalizada no Diário Oficial da União. Os cartões contêm o local de prova, o número de inscrição e a senha necessária para consultar o resultado individual no exame. As provas estão marcadas para os dias 5 e 6 de dezembro.

Saiba mais

No caso de o candidato não receber o cartão até a data prevista, o Inep recomenda o acesso à página de consulta do órgão. Outra opção é entrar em contato com o programa Fala Brasil, pelo telefone 0800-616161, e solicitar as informações.

Distribuição de Merenda da Escola será Terceirizada

Redação Universo Educação

Os alunos da rede municipal de ensino reclamam com frequência da qualidade da merenda servida nas escolas. Diretores e coordenadores pedagógicos apóiam as reclamações e levou o caso a secretaria de Educação, que analisou as reivindicações e decidiram terceirizar o serviço.

Nas prateleiras da dispensa da Escola Municipal Vidinha Pires, no Bairro Major Prates, sacos de arroz, feijão, açúcar, leite e uma variedade de mantimentos. Não faltam também verduras, frutas e carne nos congeladores.



Após a decisão esta é a realidade das escolas da rede municipal de ensino de Montes Claros. Quem estuda em um turno tem direito a duas refeições, e quem frequenta a escola em horário integral se alimenta quatro vezes, seguindo um cardápio balanceado, sob a orientação de nutricionistas.

As cozinheiras passaram por capacitações e, além de uniformizadas seguem um padrão de trabalho para evitar desperdícios e cuidados com a higiene. Tudo isso é resultado do processo de terceirização da merenda escolar implantado por meio da secretaria municipal de Educação.

E acordo com a secretaria adjunta de Educação, Fátima Pereira, fiscalizar a qualidade da merenda é importante.

''Deixamos de ser preparadores, para sermos consumidores e fiscal da nossa merenda'', conta.

Há quase dois meses a merenda é fornecida pela Stillus Alimentação de Belo Horizonte, que ganhou a licitação disputada entre cinco concorrentes. A mesma empresa que desde o ano passado é responsável pelo restaurante popular de Montes Claros, e atende a iniciativa pública e privada em mais de 30 cidades de seis estados brasileiros.

Entre os clientes empresas de grande porte, hospitais e presídios, atuando em programas de inclusão social. Segundo o gerente regional da Stillus, Cláudio Gonçalves, 70% dos alimentos usados para fazer a merenda são comprados aqui na cidade.

O FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação determina que 30% dos recursos destinados à merenda escolar devem ser investidos na compra direta da agricultura familiar. Ao terceirizar a merenda o município também estabeleceu como exigência a aquisição de produtos de pequenos agricultores da região.

Para ampliar o fornecimento a empresa vai montar um centro de distribuição com câmera frigorífica na Ceanorte - Central de Abastecimento do Norte de Minas. Cláudio, conta que para ser fornecedor é necessário emitir documentos fiscais.

''Precisamos de documentos fiscais, e alguns produtores não estão organizados, e também de uma periodicidade na entrega dos alimentos, por isso vamos criar este espaço na Ceanorte'', afirma.

A merenda é distribuída a 112 instituições de ensino municipal, entre escolas da cidade e da zona rural, creches, centros de convívio e ainda mais 14 entidades filantrópicas.

São 35 mil 957 estudantes beneficiados, de dois anos a alunos do programa EJA - Educação de Jovens e Adultos. Fátima Macedo, lembra que os professores também tem direito a nova fase da merenda escolar.

''E os professores também têm direito a merenda, são 3.222 que se alimentam junto com os nossos alunos, um cardápio diferenciado, elaborado de acordo com a necessidade nutricional, estabelecido pela Organização Mundial da Saúde'', afirma.

O cardápio é modificado a cada mês, conforme a assistência da nutricionista da secretaria, e agora a empresa também disponibiliza uma nutricionista para cada grupo de 10 escolas. E todas as cozinheiras, que já trabalhavam nas escolas e eram contratadas pela prefeitura foram usadas pela nova empresa.

Uma delas é Gerúsia Soares Mendes, que trabalha na Escola Municipal Vidinha Pires há 10 anos.

''Esta 100% melhor, com mais qualidade, antes faltava alguma coisa, demorava chegar, as crianças estão mais satisfeitas, tem carne, verduras, frutas'', conta.

Opinião que também é reforçada pelos principais beneficiados: os alunos. Débora Gonçalves de 13 anos e a colega Samariele Santos de 14 anos, se dizem satisfeitas.

''A comida está mais saudável e não falta, agora tem café da manhã, além da outra refeição, e ajuda no aprendizado, porque melhora o raciocínio'', comenta.

Diretores Escolares lutam contra tempo para Gerir Escolas

Redação Universo Educação

Por muito tempo, eles tiveram fama de durões, eram implacáveis no acompanhamento da vida escolar dos alunos e praticamente desconheciam situações de violência nas salas de aula. Realidade distante para os atuais diretores de escolas. É o que mostra um estudo feito em 13 capitais, entre eles o Rio de Janeiro.

Com a jornada de, em média, 10 horas diárias de trabalho, eles reclamam que não sobra tempo para conversar com os professores e menos ainda com os estudantes. Apesar de mais flexíveis, não se sentem prestigiados pela comunidade e culpam o governo pelo baixo índice de rendimento das turmas nas avaliações nacionais do Ministério da Educação.

A pesquisa, feita entre maio e junho, ouviu 400 profissionais das redes municipais e estaduais de ensino. "A constatação é que os diretores estão insatisfeitos com as condições de trabalho e que é claro, para eles, que a categoria não é valorizada na sociedade", afirmou Davi Saad, diretor-executivo da Fundação Victor Civita, instituição que encomendou o levantamento.

Os dados revelam que a profissão perdeu 'status' e ganhou atribuições. Só 17% acreditam que são valorizados pela sociedade. Não basta mais ser educador, o diretor tem que entender de gestão pública, num universo que mistura auditorias, prestações de contas com compra de merenda e soluções de conflitos entre alunos e professores.

"São muitas atividades e a falta de tempo acaba sendo agravante. Não existe mais a figura do inspetor nas escolas públicas, então algumas tarefas acabam se tornando de nossa responsabilidade", afirmou a diretora Centro Interescolar Estadual Miécimo Silva, Rosana Farias, 50 anos.

Estresse

Mas houve também dados positivos: 89% afirmaram que os cursos de gestão oferecidos pelas redes ajudaram muito a melhorar seu desempenho nas escolas. E 93% acham que sua primeira formação foi boa ou excelente e 50% estão muitos satisfeitos com a qualidade da merenda.

Eleição só com planejamento

A secretária Municipal de Educação, Claudia Costin, anunciou que a próxima eleição de diretores vai passar por mudanças - a última aconteceu no fim de 2008. Até então, o profissional era submetido a um curso de gestão, após ganhar a eleição. A novidade agora é que ele terá que fazer esse treinamento ainda na condição de candidato. Ele também terá que apresentar uma espécie de ¿programa de governo¿ que vai adotar se for eleito para a gestão de três anos. "O programa é para ele apresentar para a comunidade as melhorias que pretende adotar para escola", afirmou a secretária.

Pesquisa propõe mudanças no Transporte na Zona Rural

Redação Universo Educação

Atoleiros, estradas em más condições de tráfego, veículos inadequados, crianças que passam até 8 horas por dia dentro de um ônibus para conseguir chegar à escola. Essa foi realidade encontrada por 30 pesquisadores do Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes da Universidade de Brasília (Ceftru/UnB).

Eles percorreram 50 mil km para testar os ônibus escolares que são fornecidos a municípios da zona rural pelo programa Caminhos da Escola, do governo federal. O relatório final, entregue ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), sugere algumas mudanças nos veículos para garantir mais segurança e conforto aos alunos.

A equipe foi acompanhada por representantes indústria responsável pela produção dos veículos. Por esse motivo, os próximos modelos já seguirão as recomendações dos pesquisadores. Entre as principais delas, estão a melhoria do sistema de ventilação, vidros escurecidos para melhorar o conforto interno, vedação de buracos para impedir a entrada de poeira e nova localização para as portas de acesso.

"Também aumentamos a altura do veículo em relação ao solo para facilitar a transposição de obstáculos, colocamos o pneu de uso misto, também próprio para a terra. Ele também tem um bloqueio que não trafega com a porta aberta e nem acima da velocidade de 70 km/h", explicou o gerente da pesquisa, Willie Carvalho.

Outro problema identificado foi a falta de manutenção preventiva dos veículos. "A assistência técnica das montadores ainda é restrita em determinadas regiões do país. É preciso levar ela a outros locais para garantir que o veículos em dois ou três anos não estejam mais em condição de trafegar."

A pesquisa analisou 53 rotas em 16 municípios. Em quase 92% delas, há "eventual" ou "constante" ocorrência de defeitos na estrada. Carvalho apontou que a melhoria das vias é essencial para reduzir o tempo das viagens.

"As crianças passam muito tempo dentro dos ônibus, às vezes quatro horas para ir a escola e mais quatro para voltar. Isso é muito influenciado pela condição da via. O processo de capacitação de quem faz a manutenção dessa via também precisa ser melhorado", afirmou Carvalho.

O coordenador-geral do Caminhos da Escola, José Maria Souza, disse que as alterações propostas serão consideradas nas próximas ações do programa. "Na medida em que o aluno fica muito tempo em um veículo que não são adequados, essas mudanças podem melhorar muito o processo de ensino e aprendizagem", acredita.

Hiato e Ditongo

Prof. Pasqueale Cipro Neto

Quantas s labas existem na palavra "sereia"? Tr s. Quais s o?

A primeira "se-"; a segunda "-rei-"; e a terceira "-a".

Na s laba do meio h o que se chama de ditongo (junção de vogal e semivogal, proferidas numa só sílaba), e ditongo n o se separa. Nesse caso, o "e" (de "-rei-") a vogal, e o "i", a semivogal. Vogais têm pron ncia mais forte; as semivogais têm pron ncia mais fraca, indicando que não podem formar por si só núcleos silábicos, tendo sempre de acompanhar as vogais.

Quando vogal e semivogal se encontram, podemos ter ditongos crescentes e ditongos decrescentes.

Temos ditongo decrescente quando a vogal (de pron ncia mais acentuada) se apresenta antes da semivogal. o caso de "se-rei-a".

Temos ditongo crescente quando acontece o contr rio, isto é, quando semivogal precede vogal e, portanto, o som mais fraco precede o mais forte. Temos como exemplo a palavra " gua": -GUA.

Em "-gua" o "a" (vogal) mais forte que o "u" (semivogal).

Outro exemplo interessante oferece a palavra "vascaíno": VAS-CA- I -NO.

Esse "a" e esse "i" que v m em seq ncia sonora ficam em s labas diferentes. A junção de vogais proferidas em sílabas diferentes chama-se hiato.

Separa o de vogais= hiato.
Jun o de vogal e semivogal=ditongo.





No ar desde agosto de 1994, o programa trata, sem preciosismos, das dificuldades lingüísticas que enfrentamos ao falar o nosso idioma. O prof. Pasquale Cipro Neto examina filmes publicitários, letras de músicas, poemas, HQ, depoimentos de personalidades e populares, artigos da imprensa, programas de TV e o que mais seja de nossa expressão lingüística. Consulte aqui a íntegra dos módulos, organizados segundo critérios da gramática.