quarta-feira, 30 de setembro de 2009

ENEM: Professores falam de assuntos que alunos devem estudar

Redação Universo Educação

De olho na condensação de conteúdos do novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), concentre sua energia nos estudos em duas variáveis: elimine temas excluídos e se dedique a assuntos que têm tudo para figurar entre as 180 questões da prova. Para eliminar incógnitas dessa equação, O jornal Correio ouviu um time de professores que pontuou, em cada disciplina, o que o estudante deve focalizar. Com 10% menos de conteúdo do que um vestibular tradicional, o exame é apontado como uma avaliação mais simples.

Não haverá cobranças de conceitos específicos, que serão exigidos apenas em correlação a outros assuntos. O modelo já é conhecido nos colégios e cursos da Bahia, em razão do vestibular da Universidade Federal da Bahia (Ufba), que já utiliza questões com este novo padrão.

Para otimizar o tempo, lembre-se de que a prova está pronta desde a primeira semana de agosto. Ou seja, o que aconteceu depois não será contemplado no exame.

Continue atento


Geografia
Não deve cair questão regionalizada sobre relevo e vegetação da Bahia, por exemplo. Por outro lado, pode ser tema de questão assuntos em que a Bahia tem projeção nacional (petróleo ou Pólo Petroquímico de Camaçari). A prova de Ciências Humanas será de correlação e podem constar questões geopolíticas contemporâneas como as crises políticas na América Latina e Oriente Médio.


Márcia Kalid, do Colégio Oficina

História
Prova de caráter abrangente, o professor pede concentração do século 18 e 19 em diante (Idade Contemporânea). A sugestão é de que o candidato estude a partir da revolução industrial, a evolução do capitalismo, os conflitos decorrentes do crescimento do capitalismo. São indicados livros de Claudio Vicentino e Francisco Alencar.


Renato Afonso, do Colégio Oficina e Gregor Mendel

Química
Ficam de fora pilhas, modelos atômicos, estudo dos gases, termoquímica e cálculos de equilíbrio. O aluno deve estar atento às questões sobre petróleo (relacionado a hidrocarbonetos), funções inorgânicas, meio ambiente e poluição (relacionado com óxido, ácidos, bases e reações), separação de mistura.


Wanderby Matos Junior, professor Central do Vestibular

Candidatos montam suas estratégias para o novo exame
Apesar das mudanças no Enem, a maioria dos alunos não desprezou os assuntos excluídos no novo exame, pois o conteúdo servirá para outras provas, como da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), por exemplo, que não adotou o exame nacional.

Mesmo tendo estudado funções morfossintáticas e história literária - assuntos retirados da prova de português -, a aluna do Sartre COC Elaine Gomes de Andrade, 20 anos, acredita não ter perdido tempo, já que sua pretensão é passar em jornalismo na Universidade Federal da Bahia. “Meu objetivo é entrar na Ufba e pra isso me dedico muito, mas estou inscrita no Enem para arriscar em outras universidades fora do estado”.

Ela contou que a mudança pegou todos do cursinho de surpresa, mas dias depois a direção do pré-vestibular realizou um simulado baseado na nova proposta do Enem. “O exame anterior era superficial, cobrava algumas habilidades e competências. O novo será mais dinâmico porque terá mais espaço para atualidades”, avaliou a jovem.

Estratégia
Bruna Barbosa dos Santos, 18, colega de Elaine, também disse que a nova avaliação não mudará seu plano de estudo. “Embora assuntos essenciais tenham sido retirados, isso não altera em quase nada, pois vou fazer o vestibular da Uneb. A pontuação do Enem usarei para tentar uma vaga em alguma faculdade particular”.

Aluna também do Sartre COC e estudando apenas para o exame do Enem, Luciana Kelly Santos Barbosa, 22 anos, contou que há dois meses tem se dedicado às atualidades. “Tenho lido bastante sobre os 40 anos da astronomia, completados em julho deste ano, por exemplo.

Atualidades - Tudo que você precisa saber para se dar bem na prova Para obter um bom rendimento no Enem 2009, especialistas ouvidos pelo CORREIO foram unânimes em destacar a grande influência de temas da atualidade na prova. Sobretudo o que foi destaque, no Brasil e no mundo, em jornais, revistas e sites de notícia até agosto, quando as 180 questões, mais a redação, foram elaboradas. Pensando nisso, o Correio publicará diariamente, até 2 de outubro, os assuntos que poderão cair no Enem.

Barack Obama
Em 20 de janeiro, o mundo parou para assistir à posse de Barack Obama como presidente dos EUA, o primeiro negro a assumir a Casa Branca. Durante a campanha, Obama, filho de um intelectual queniano com uma estudante do estado do Kansas, prometeu mudar drasticamente a política externa conduzida pelo antecessor, George W. Bush, sobretudo em relação ao Iraque e ao Afeganistão. Contudo, nos últimos meses vem enfrentando uma queda de popularidade.

Pré-sal
descoberta de grandes reservas de petróleo abaixo da camada de sal do Atlântico, entre cinco mil e sete mil metros abaixo do nível do mar, pode fazer comque o Brasil se situe entre os maiores produtores do mundo. Contudo, os estados onde as jazidas foram localizadas – Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo - reivindicam maior participação na grana gerada pela produção (royalties), enquanto o restante pede uma distribuição equânime dos recursos.

Poder em Cuba
Desde que Raúl Castro assumiu o governo cubano, em março de 2008, em substituição ao irmão, Fidel castro, cresceram as pressões internacionais, principalmente de países da América Latina, para que os Estados Unidos suspendam o embargo econômico imposto à nação caribenha desde 1962. Diante da recusa, Castro endureceu o tome disse que está aberto ao diálogo, desde que os EUA e a União Europeia não tentem modificar o sistema político e econômico de Cuba.

IFMT abre inscrições para Vestibular 2010

Redação Universo Educação

Estão abertas as inscrições para o vestibular 2010/01 do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) para os campi Cuiabá – Cel. Octayde Jorge da Silva e Cuiabá – Bela Vista. As inscrições vão até 14 de outubro. As provas acontecem nos dias 8 e 9 de novembro. São oferecidas 135 vagas. Os candidatos ingressarão o primeiro semestre do ano letivo de 2010.

Para o Campus Cuiabá – Cel. Octayde Jorge da Silva, estão abertas 50 vagas para o curso de Tecnologia Redes de Computadores para o período matutino e 35 vagas para o curso de Secretariado Executivo (Bacharelado) para o período noturno. Para o Campus Cuiabá – Bela Vista são 50 vagas para o curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, sendo 25 vagas para o período matutino e 25 para o noturno.

A inscrição deve ser feita pelo site do IFMT (www.cefetmt.br
) até o dia 14 de outubro. O candidato que não tem acesso a internet pode fazer sua inscrição no IFMT Campus Cuiabá – Cel. Octayde Jorge da Silva. A taxa da inscrição é de R$ 80 e pode ser paga em qualquer agência bancária até o dia 15 de outubro respeitando o horário de funcionamento das agências bancárias. A validação da inscrição será divulgada no site e nos murais do Instituto a partir do dia 20 de outubro.

Das provas

Conforme o edital as provas serão realizadas em dois dias. No dia 08.11 (domingo) serão realizadas as provas de Língua Portuguesa/Literatura, Matemática, Física Química, História, Geografia, Biologia, Língua Estrangeira: Inglês e Espanhol, o horário será das 8h às 12h30. No dia 9.11 (segunda-feira), das 8 às 10h, será realizada a prova de Redação.

Candidato PNE

O Candidato Portador de Necessidades Especiais que participará do vestibular, além de apresentar os documentos exigidos no ato da inscrição, deve protocolar o Atestado Médico indicando o tipo, grau ou nível de necessidade, com referência ao código de Classificação Internacional de Doença – CID; Requerimento solicitando o tipo de atendimento necessário a ser adotado para o caso específico, nos dias das provas.

Xinga Surras diminuem o QI das crianças, Diz estudo

Redação Universo Educação

Uma boa surra pode deixar uma marca na criança que é pior do que o desenho vermelho das mãos. Palmadas e outras punições corporais atrasam a inteligência infantil, segundo demonstra um novo estudo.

O Q.I. (quociente de inteligência) de crianças entre 2 e 4 anos que receberam palmadas regulares de seus pais caiu mais de cinco pontos no decorrer de quatro anos, comparado com o de crianças que não levaram palmadas.

"O lado prático disso é que os pediatras e psicólogos precisam começar a fazer o que nenhum deles faz agora, e dizer, 'não batam, sob qualquer circunstância'", diz Murray Straus, sociólogo da Universidade de New Hampshire, em Durham, que capitaneou o estudo juntamente a Mallie Paschall, do Centro de Pesquisa e Prevenção em Berkeley, na Califórnia.

Sem desculpas

Essas não são as primeiras evidências de que bater em crianças traz um custo: muitos estudos prévios já sugeriam a associação, e um estudo recente a partir de tomografias do cérebro descobriu que crianças severamente castigadas com surra tiveram baixo desempenho cerebral na faixa "verde" --que inclui neurônios-- comparadas com outras crianças. Estresse, ansiedade e medo talvez expliquem por que surras tornam lento o desenvolvimento cognitivo.

No entanto, os novos pesquisadores fazem uma ligação mais forte no relacionamento de causa e efeito entre surras e inteligência do que outros estudos, afirma Elizabeth Gershoff, pesquisadora de desenvolvimento infantil da Universidade do Texas, que não está envolvida no novo trabalho. Isso porque ele examina crianças no decorrer de quatro anos, além de calcular muitas variáveis passíveis de confusão, como a etnia dos pais, educação e se eles faziam leituras para as crianças ou não.

Straus e Paschall analisaram dados coletados nos anos 1980 como parte de uma pesquisa nacional de saúde infantil. Em 1986, um estudo anterior mensurou o Q.I. de 1.510 crianças com idade entre 2 e 9 anos, e também observou a frequência suas mães as submetiam a punições corporais. Os pesquisadores repetiram os testes quatro anos depois.

Os pesquisadores separaram as crianças em dois grupos de idade --2 a 4 anos e 5 a 9-- porque alguns psicólogos infantis afirmam que surras ocasionais são aceitáveis em crianças mais novas, mas não em crianças mais velhas.

Abaixo às palmadas

As projeções revelaram que 93% das mães que bateram em crianças de 2 a 4 anos ao menos uma vez por semana, e que 58% recorreram à disciplina física com crianças mais velhas. Quase metade das mães das crianças mais novas bateram em seus filhos três ou mais vezes por semana, apontaram Straus e Paschall.

Quatro anos depois, as crianças mais novas que jamais apanharam de suas mães tiveram um ganho de 5.5 pontos de Q.I., se comparadas com crianças que sofreram punições corporais, enquanto os mais velhos que não apanharam ganharam 2 pontos de Q.I. em relação aos que não apanharam.

Estes resultados põem em dúvida a prática de surra apenas nas crianças mais novas, diz Straus. "Uma das ironias mais cruéis é que as crianças novas são mais propensas a risco porque seus cérebros têm partes de desenvolvimento ainda em formação".

Apesar da conclusão dos cientistas, a palmada não é uma garantia de mediocridade intelectual.

Nas crianças mais novas, o atributo que fez mais diferença para a pontuação do Q.I. era se as mães estimulavam ou não a capacidade cognitiva. Isto era mais importante do que qualquer outra coisa, incluindo o castigo corporal.

"Digamos que você tem uma criança que tem pais educados, que apoiam e dão estimulação cognitiva, mas que batem: estas crianças vão ficar bem de qualquer modo, talvez não tão bem se não apanhassem", afirma Strauss.

Entretanto, ele tem pouca paciência com o argumento de que a surra complementa aquilo que a disciplina não cobre. "A pesquisa simplesmente não mostra isso", diz ele. "Bater não funciona melhor com crianças pequenas".

"Eu bati nos meus filhos quando eles eram pequenos: desejo que não isso não aconteça, agora que sei a respeito".

Cemáfaro foi instalado em escolas de Deficientes Visuais

Redação Universo Educação

Com a inauguração do semáforo sonoro em frente à Escola Estadual de Cegos Cyro Accioly, na Rua Pedro Monteiro, Centro, a Prefeitura de Maceió, por meio da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), encerrou a programação da Semana Nacional do Trânsito. Essa ação facilita a travessia da rua, não só para os portadores de deficiência visual, como também para a população em geral, representando mais segurança.

A solenidade foi prestigiada pelo coronel Jorge da Silva Coutinho, superintendente da SMTT, bem como por técnicos do órgão, e contou com a participação da diretora da escola, Marileide Maria dos Santos, e de vários portadores de deficiência visual.

A SMTT deverá implantar mais dez semáforos sonoros, nos seguintes locais: Avenida Gustavo Paiva - Shopping Maceió; Avenida Dona Constança de Góes Monteiro - Shopping Maceió; Avenida Dona Constança de Góes Monteiro - Colégio São Lucas; Avenida Álvaro Otacílio - Hotel Ponta Verde; Avenida Antônio Gouveia - Iate Clube Pajuçara; Praça Centenário - Avenida Moreira e Silva; Praça Centenário - Avenida Tomás Espíndola; Avenida Tomás Espíndola - Colégio Madalena Sofia; Avenida Fernandes Lima - Caixa Econômica Federal / Operadora Claro;e Avenida Fernandes Lima – Companhia Energética de Alagoas (Ceal).

Para a diretora Marileide Maria dos Santos, a implantação desse semáforo foi uma excelente ideia, já que a sua instalação facilita a locomoção dos portadores de deficiência visual que, para atravessar a rua, não precisarão mais de ajuda, proporcionando o exercício de seu autocontrole e independência. “Aqui são 108 deficientes visuais, entre cegos e de baixa visão” , afirma.

Na programação da comemoração da Semana Nacional do Trânsito, várias outras atividades foram desenvolvidas pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito, como etapas dos projetos Bate Forte Coração, Carroceiro Legal, Madrugada Viva, além do lançamento da Gincana de Educação de Trânsito para alunos de escolas da rede pública municipal.

O superintendente da SMTT, Coronel Jorge da Silva Coutinho, disse que considera positivo o resultado de todas essas ações realizadas na Semana Nacional do Trânsito, pois o órgão conseguiu colocar em prática todas as etapas programadas, despertando a atenção do cidadão maceioense para uma reflexão de um trânsito mais seguro e de uma melhor qualidade de vida.

A Nova Ortográfia

Redação Universo Educação

As novas regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2009. Oito países, onde o português é língua oficial, vão precisar ajustar sua gramática às novas regras, que têm como objetivo unificar as diferentes grafias. No Brasil, as principais mudanças serão a eliminação de alguns acentos e do trema, além da adoção de novas regras para o hífen. Esta é a quinta vez que a ortografia da língua portuguesa passa por reformas. As regras ortográficas atuais continuarão a ser aceitas até dezembro de 2012.

ALFABETO COM 26 LETRAS
O alfabeto incorpora as letras k, w e y, que serão usadas para escrever:
1) símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), w (watt);
2) palavras e nomes estrangeiros e seus derivados: show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, Kafka, kafkiano.

TREMA

O trema deixa de ser usado, a não ser em nomes próprios e derivados. Palavras como lingüiça, seqüestro, tranqüilo deixam de ter trema. No entanto, o acento continua a ser usado em palavras estrangeiras e seus derivados: Müller e Bündchen são exemplos.

ACENTO AGUDO

O acento agudo não será mais usado nos ditongos abertos ei e oi de paroxítonas (que têm acento tônico na penúltima sílaba). Palavras como idéia, assembléia e jibóia perdem o acento agudo. As oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis continuam a ser acentuadas: chapéu(s), papéis, herói(s), troféu(s).

Palavras paroxítonas com i e u tônicos perdem o acento quando vierem depois de ditongo. Por exemplo, feiúra, baiúca, bocaiúva ficam feiura, baiuca, bocaiuva. No entanto, o acento permanece se a palavra for oxítona e, o, i ou o u estiverem no final ou seguidos de s. Exemplos são Piauí, tuiuiú, tuiuiús.

Formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com u tônico precedido de g ou q e seguido de e ou i também perdem o acento agudo. Verbos como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir) mudam e passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem.

ACENTO CIRCUNFLEXO

O acento circunflexo não será mais usado nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos crer, dar, ler, ver e derivados. Por exemplo: ‘eles crêem’, ‘que eles dêem’, ‘todos lêem’, ‘as meninas vêem’ passam a ser escritos desta forma: ‘eles creem’, ‘que eles deem’, ‘todos leem’ e ‘as meninas veem’. Palavras terminadas em hiato (oo) também vão sofrer mudanças: enjôo, vôo e magôo ficam enjoo, voo e magoo. No entanto, permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter, vir e derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir, etc). Exemplos: ele tem dois carros/eles têm dois carros; ele vem de Sorocaba/eles vêm de Sorocaba.

ACENTO DIFERENCIAL
Os acentos agudo e circunflexo não serão mais usados para diferenciar as seguintes palavras:
1) pára (flexão do verbo parar) de para (preposição);
2) péla (flexão do verbo pelar) de pela (combinação da preposição com o artigo);
3) pólo (substantivo) de polo (combinação antiga e popular de ‘por’ e ‘lo’);
4) pélo (flexão do verbo pelar), pêlo (substantivo) e pelo (combinação da preposição com o artigo;
5) pêra (substantivo – fruta), péra (substantivo arcaico – pedra) e pera (preposição arcaica).
O acento circunflexo permanece para diferenciar pôde (passado do verbo poder) de pode (presente do verbo poder). Permanece também o acento para diferenciar pôr (verbo) de por (preposição). O uso do circunflexo para diferenciar as palavras forma (formato) e fôrma (de fazer bolo) é facultativo.

HIFEN

Depois de prefixo, quando a segunda palavra começar com s ou r, as consoantes devem ser duplicadas. Exemplos: antirreligioso, antissemita, contrarregra. No entanto, o hífen será mantido quando os prefixos terminarem com r, como hiper-, inter- e super-. Exemplos: hiper-requintado, inter-resistente, super-revista.

Não usa-se o hífen quando o prefixo terminar em vogal e a segunda palavra começar com uma vogal diferente. Exemplos: extraescolar, aeroespacial, autoestrada.

Sempre usa-se o hífen diante de h. Observe os exemplos: anti-higiênico, super-homem.
Prefixo terminado em vogal:

1) não usa-se hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo.
2) Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.
3) Não usa-se também diante de r e s, e dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.
4) Usa-se hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.
Prefixo terminado em consoante:
1) usa-se o hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário.
2) Não usa-se hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico.
3) Não usa-se também diante de vogal: interestadual, superinteressante.
Com o prefixo sub, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano. O prefixo co une-se em geral com a segunda palavra, mesmo quando esta se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar.
Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-presidente, vice-rei, vice-almirante. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, sempre usa-se o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.

PRONÚNCIA DE VERBOS
Há variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos: verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem. No verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.

Se os verbos forem pronunciados com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras): verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam, enxague, enxagues, enxaguem. verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem, delinqua, delinquas, delinquam. Obs: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, com a e i tônicos.

Univates promove concurso de leitura em lingua inglesa

Redação Universo Educação

Estão abertas as inscrições para o II Concurso de Leitura em Língua Inglesa, que ocorrerá no dia 23 de outubro e dirige-se a alunos de 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental. Com o objetivo de estimular o gosto pelo aperfeiçoamento da língua inglesa nos estudantes da região, o Concurso visa a conscientizar os alunos da necessidade de uma pronúncia correta das palavras, com entonação e ritmo adequados na expressão oral.

O evento, que integra a Maratona Univates e o projeto “Aperfeiçoando o Ensino da Língua Inglesa no Vale do Taquari – Recursos Pedagógicos e Tecnológicos”, ocorrerá no Auditório do Prédio 3, a partir das 8h30. A seleção do aluno para a participação final do Concurso será realizada por seus professores em salas do Prédio 3 da Univates. Cada escola deve credenciar, no mínimo, um professor de Língua Inglesa responsável, o qual fará a seleção de um aluno de sua escola. A escolha final do primeiro selecionado de cada escola será logo após o Concurso, no Auditório do Prédio 3.

O primeiro colocado de cada escola receberá um certificado de participação; os três primeiros classificados para a final do Concurso receberão um brinde; e a escola, o aluno e o professor responsável receberão pontuação conforme regulamento da Maratona Univates 2009.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Livro relata vicio de Michael Jackson por remédios

Redação Universo Educação

Desde a morte de Michael Jackson, em 25 de junho, vários rumores sobre momentos polêmicos de sua vida começaram a surgir, desde o questionamento sobre a real paternidade de seus três filhos até seu vício em remédios. Agora, o ex-conselheiro do rei do pop quer lançar um livro que fala sobre a velhice de Michael associada ao abuso de medicamentos e cirurgias quase dez anos antes de morrer.

O livro "The Michael Jackson tapes" é escrito por Shmuley Boteach e traz detalhes na voz do próprio cantor, já que é baseado em 30 horas de entrevistas que foram gravadas com ele.

Limites do planeta já foram extrapolados, Segundo estudo

Redação Universo Educação

Grupo de cientistas estipula nove fronteiras no sistema terrestre que os seres humanos não poderiam ultrapassar para o seu próprio bem, porém três delas já ficaram para trás, colocando em risco a capacidade da Terra de regular a si mesma.

Quanta pressão o planeta ainda pode suportar antes que comece a entrar em colapso? Foi com esta pergunta em mente que um grupo de 29 pesquisadores de diversas partes do mundo resolveu procurar por “fronteiras” no sistema terrestre que deveriam ser respeitadas para se evitar grandes catástrofes ambientais e climáticas.

A resposta veio com o trabalho “A safe operating space for humanity” (algo como “Um espaço operacional seguro para a humanidade”) publicado da revista Nature.

Nele, os cientistas propuseram nove elementos que são fundamentais para as condições de vida na Terra: mudanças climáticas; acidificação dos oceanos; interferência nos ciclos globais de nitrogênio e de fósforo; uso de água potável; alterações no uso do solo; carga de aerossóis atmosféricos; poluição química; e a taxa de perda da biodiversidade, tanto terrestre como marinha.

“Os limites planetários seriam processos que influenciam a habilidade do planeta de se manter em um estado desejável para dar apoio ao desenvolvimento humano. Depois de identificar alguns desses processos, nós sugerimos os pontos de exploração máximos de cada um, mantendo uma margem segura para as conseqüências mais desastrosas”, explicou o líder do estudo, Johan Rockstrom, da Universidade de Estocolmo.

Ao analisar cada um desses limites, o grupo chegou à conclusão que as atividades humanas já ultrapassaram os limites adequados para três delas: mudanças climáticas, biodiversidade e concentração de nitrogênio na atmosfera.

No caso da biodiversidade, por exemplo, este limite seria menos de 10 extinções para cada um milhão de espécies por ano, porém hoje o registro é de mais de 100 extinções.

Segundo os pesquisadores, ultrapassar essas fronteiras não resulta em desastres imediatos, já que elas foram estabelecidos com alguma margem de segurança. “Entretanto, se continuarmos nesse caminho veremos efeitos como a desestabilização das calotas polares, a formação de grandes áreas sem vida, mudanças nas monções africanas e indianas e inclusive a transformação da Amazônia em uma enorme savana”, declarou Rockstrom.

Os autores, no entanto, ressaltam que o estudo não é um mapa completo para o desenvolvimento sustentável, mas que ele fornece elementos importantes para a identificação dos limites críticos do planeta.

“Nós estamos propondo essas noções para que sejam discutidas pela comunidade cientifica. Esperamos que o debate ao redor do aquecimento global se amplie, porque não são apenas os gases do efeito estufa que ameaçam o equilíbrio do planeta. Existem muitos outros sistemas, que interagem entre si, então ultrapassar uma fronteira pode resultar na desestabilização de todas”, afirmou um dos co-autores, Sander van der Leeuw, da Universidade do Arizona.

Outro co-autor, Will Steffen, da Universidade Nacional da Austrália, explica que a humanidade está começando a forçar o planeta para fora do estável período do Holoceno, que teve início há 10 mil anos e no qual a agricultura e a sociedade complexa floresceram. “A expansão dos seres humanos pode agora enfraquecer a resiliência do Holoceno, que sem a nossa interferência continuaria por mais milhares de anos.”

“Nós estamos entrando agora no ‘Antropoceno’, uma nova era geológica na qual nossas atividades estão ameaçando a capacidade da Terra de regular a si mesma”, afirmou Steffen.

Controvérsia

Sete críticos independentes convidados pela revista Nature para analisar o estudo, concluíram que, de uma forma geral, os números apresentados não são um consenso ou muito menos fatos comprovados. Porém, eles consideram a idéia de limites inovadora e dizem que pode ajudar as pessoas a verem melhor os problemas ambientais e climáticos como um todo.

Por exemplo, o presidente do Instituto Cary de Estudos de Ecossistemas, William Schlesinger, questionou o limite do nitrogênio, que teria sido traçado de uma forma arbitrária.

Já Steve Bass, do Instituto Internacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento, afirmou que o limite de solo reservado para a agricultura, que de acordo com a pesquisa deve ser de 15%, pode facilmente também ser estabelecido em 10% ou 20%, dependendo do ponto de vista.

As formas escolhidas para mensurar os limites também foram questionadas. Para a climatologista da Universidade de Oxford Myles Allen, as emissões de CO2 deveriam ter sido contadas de forma diferente. Por sua vez, o diretor do Museu de História Natural dos Estados Unidos, Cristian Samper, afirmou que a perda de famílias taxonômicas é muito mais relevante que a perda de espécies.

Peter Brewer, do Instituto de Pesquisas do Aquário da Baia de Monterey, nos EUA, questionou a relevância deste tipo de trabalho. “É realmente útil criar uma lista de limites ambientais sem sugerir planos para como se manter dentro deles? Sem o reconhecimento do que seria necessário econômica e politicamente para evitarmos ultrapassar essas fronteiras, este estudo pode apenas servir como mais um instrumento para assustar a sociedade.”

Os autores do estudo concordaram que não respondem como manter a humanidade dentro dos limites e isto é um ponto insatisfatório do trabalho. Porém reforçam a importância em chamar a atenção para questões que vão além da tão falada emissão de gases do efeito estufa.

“A questão é reconhecer o problema por completo e, então, introduzir medidas políticas que façam da comunidade internacional a guardiã desses limites. Não podemos focar apenas nas mudanças climáticas, precisamos de ações para os oceanos, biodiversidade, recursos naturais etc”, conclui Rockstrom.

UEL tera 3% menos que 2010

Redação Universo Educação

O vestibular da Universidade Estadual de Londrina (UEL) terá 782 de estudantes (3%) a menos que no ano passado, concorrendo 3,1 mil vagas em 43 cursos de graduação. No último vestibular, foram 23.082 candidatos, contra 22,3 mil deste ano. No ano retrasado, 25.364 concorreram às vagas da UEL. A explicação para a queda gradativa no número de vestibulandos pode estar na oferta maior de vagas em novos cursos no Brasil.

“É natural que havendo maior número de opções, as pessoas tenha chances de outras escolhas”, avaliou a titular da Coordenadoria de Processos Seletivos (COPS), Elaine Fernandes Mateus. Segundo ela, levantamento do Ministério da Educação (MEC) apontou que o número de universidades públicas e particulares passou de 1.637 em 2002 para 2.281 em 2007. “Só em Londrina foram criadas 13 mil vagas nos últimos dez anos”, afirmou.

O curso mais concorrido continua sendo o de medicina, com 54 candidatos por vaga, seguido por design gráfico (28 por um) e biomedicina (24 por um). Os cursos de direito e jornalismo, tradicionalmente bastante concorridos e que durante um bom tempo figuravam entre os mais disputados, perderam posição. O direito noturno tem 19 candidatos por vaga e o matutino tem 16 por um. Já ao curso de jornalismo, 18 pessoas disputam uma vaga.

“No último vestibular, o curso de jornalismo tinha 24 candidatos por vaga. A queda pode ser reflexo da não obrigatoriedade do diploma. Não temos como ter certeza, mas vamos observar o comportamento do mercado nos próximos anos”, disse Elaine. As provas serão realizadas no dia 15 de novembro (primeira fase, conhecimentos gerais) e 6, 7 e 8 de dezembro (segunda fase), com língua portuguesa, estrangeira e literatura, conhecimento específico e prova de habilidade específica, respectivamente.

A coordenadora orientou os vestibulandos a baixarem o arquivo do Manual do Candidato, que traz todas as informações sobre o concurso. De acordo com a UEL, a paralisação dos Correios atrasou a entrega dos documentos. O Manual traz informações fundamentais para os estudantes, como calendário, exigências, datas e horários e as resoluções do Vestibular.

Conheça mais sobre a Arqueologia Subaquática

Redação Universo Educação

A escrita de documentos não foi o único meio de se registrar a história da humanidade. Vestígios materiais deixados pelo homem em diferentes tempos são indícios da existência de civilizações passadas. São esses vestígios o objeto de estudo da arqueologia. No entanto, muitos desses objetos podem estar submersos nos rios, lagos e oceanos sendo preciso ir até o fundo das águas para estudá-los. Arqueologia aliada ao mergulho abre um novo campo de formação: a arqueologia subaquática.

Em nosso país, estima-se que exista mais de três mil navios naufragados. Por isso, podemos dizer que, embaixo da água, o Brasil não se conhece. Em Sergipe, temos cerca de 60 navios afundados em nossa pequena costa, além de sítios pré-históricos e há também um trabalho desenvolvido na [represa de] Xingó, diz o professor Gilson Rambelli, do Núcleo de Arqueologia do campus de Laranjeiras.

É Lei! Escolas terão que ensinar o Hino Nacional

Redação Universo Educação

As escolas de ensino fundamental, que pertencem à redes públicas e privadas de todo o Brasil passam a ser obrigadas a executar uma vez por semana o hino nacional.

A lei foi sancionada pelo vice-presidente no exercício da presidência, José Alencar. A lei não prevê data e horário para a execução do hino, ficando a critério das escolas.

O projeto também não prevê punição a quem não cumprir a lei. Em 1936, o governo Getúlio Vargas determinou pela primeira vez a obrigatoriedade da execução do Hino Nacional nas escolas públicas e privadas de todo o Brasil.

Em 1971, durante o regime militar, uma lei também obrigava a execução do hino nas escolas, mas não definia a frequência com que ele deveria ser cantado pelos alunos.

Nas escolas de Montes Claros a notícia foi bem recebida pelos profissionais de educação, mas divide a opinião dos alunos. Na escola municipal Jair de Oliveira, a professora Maria de Lurdes Silva, conta que é obrigação de todo brasileiro conhecer o hino do seu país.

''Todos os brasileiros têm obrigação de conhecer o hino do país e caso alguém pergunte sobre o assunto ele deve ter a letra na “ponta da língua”. Isso é questão de patriotismo, em outros países como Estados Unidos todos têm orgulho em cantar o seu hino. Nossas crianças vão dar um valor maior à pátria e a princípios morais'' afirma.

Já o aluno Marco Túlio Soares, não concorda com a professora. Segundo ele a lei implica em perda de tempo.

''Acho isso uma bobagem, verdadeira perda de tempo. Essa história de ir para o pátio do colégio e cantar o hino Nacional em frente a uma bandeira, não existem. O tempo gastos neste ato pode ser melhor aproveitado dentro da sala de aula ensinado verdadeiros valores'' conta.

Já na escola Estadual Gonçalves Chaves, os alunos aprovam a decisão. Segundo eles, o patriotismo deve começar dentro da escola. Ana Clara Ribeiro, conta que na sala em que ela estuda ninguém consegue cantar o Hino completo.

''Na minha sala nenhum colega sabe cantar o hino Nacional. Fizemos uma brincadeira entre nós mesmo e nenhum aluno ganhou. Todos nós erramos pelo menos uma parte do hino'' conta.

Jéssica Soares, lembra que os livros didáticos usados pelas escolas públicas trazem a letra do hino na contra capa, mas, ninguém tem o hábito de ler.

''Desde a pré – escola sempre soube que aprender a cantar o hino é importante, na contra capa dos livros didáticos sempre teve a letra completa. Nós alunos não sabemos por falta de interesse'' afirma.

Os diretores de escolas da rede municipal e estadual de Montes Claros afirmam que estão se preparando para aderirem a nova lei e comunica aos alunos que em breve todos terão a oportunidade para aprender a cantar o hino nacional.

Professora puni aluno de forma errada

Redação Universo Educação

A professora que puniu o aluno que pichou a parede de uma escola pública de Viamão está equivocada, assim como está errado o estudante.

Jefferson Botega
Ação de Maria Denise não resolve.


Revoltada contra a ação do rapaz, a professora encheu-se de razão, muitos se encheriam. e criou uma lei, até que se prove o contrário: "rabiscou a parede, vai pintar todas as salas de aula do colégio".

''Não se quer aqui dizer que o estudante não deveria sofrer punição, mas toda e qualquer escola pública ou particular que se preze precisa ter regras claras. Até agora, não li nada a respeito dessas regras claras. Ofendeu professor, acontece isso; brigou, acontece aquilo; estragou o patrimônio, isso; pichou, aquilo outro!'' Disse.

A regra para quem faz o que o menino fez precisa ser clara, tanto para os outros alunos quanto para os professores e, principalmente, para os pais.

A sociedade apenas sobrevive porque há regras, e elas têm de ser respeitadas. Criar normas conforme a situação não traz muita esperança de que algo melhore. E pior, deixa todos de mãos atadas, porque, nesse caso específico. No grito, nada resolve.

UFPE abre inscrição para vestibular até 2010

Redação Universo Educação

Por conta da greve dos bancários, que começa hoje em todo o país, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) prorrogou o prazo de inscrição para o vestibular 2010. A prorrogação vale até o dia 1 de outubro.

A comissão organizadora ávida que o boletos de pagamento da taxa de inscrição (R$ 70) podem ser pagos nos caixas de auto-atendimento do Banco do Brasil ou via internet banking, até o dia 2 de outubro.

A inscrição vale especialmente para a segunda fase da seleção, já que a primeira será substituída pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Por isso, só podem se inscrever os feras que estiverem cadastrados no exame e possuírem CPF próprio. No momento da inscrição será solicitada a criação de uma senha de acesso com a qual o candidato poderá consultar o andamento de sua inscrição e realizar mudanças no cadastro.

Para o processo de seleção deste ano, a UFPE oferece 6.517 vagas distribuídas por 89 cursos (521 vagas a mais em relação do vestibular 2009). As provas serão realizadas nos dias 20 e 21 de dezembro nas cidades da Região Metropolitana do Recife e em Vitória de Santo Antão, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde e Petrolina. O listão dos classificados só será liberado em janeiro de 2010.

Inscrições para vestibular 2010 UERJ já podem ser feita

Redação Universo Educação

Está aberto a partir de hoje o prazo para se inscrever no vestibular 2010 da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). As inscrições devem ser feitas pela internet até o dia 9 de outubro.

A taxa de inscrição é de R$ 80 e deve ser paga até 13 de outubro. A prova acontece no dia 6 de dezembro e o resultado será divulgado no dia 30 de janeiro de 2010.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Apresentação Oral muda olhar de Pesquisa

Redação Universo Educação

Com a finalidade de consolidar e ampliar o espaço de discussão sobre produção científica, o “I Salão de Pesquisa Docente” e o “IV Encontro de Iniciação Científica Jovem Pesquisador da UNIGRAN” organizaram a apresentação de pôsteres com apresentações. Acadêmicos dos diversos cursos da Instituição puderam mostrar seus trabalhos e concorrerem a prêmios, além de participar dessa nova etapa da pesquisa científica.


Acadêmico de Produção, Alexandre Santana,
Agrícola explica trabalho a duas dos avaliadores,
as pró-reitoras Bernadeth Bucher e Terezinha Bazé.



Os artigos expostos são de pesquisas realizadas em grupo ou individuais. Projetos de TCC e Monografia também foram expostos. A organizadora dos eventos professora Bernadeth Bucher, Pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, disse que a pesquisa é muito importante na formação acadêmica e que as apresentações reforçam a experiência científica.

“Hoje a gente não pode falar só sobre ensino, em si, tem que ter um suporte, que é a pesquisa, o famoso tripé do ensino [ensino, pesquisa e extensão]”, disse a professora. Para concorrer à meia bolsa em curso de Pós-Graduação da UNIGRAN, os trabalhos foram avaliados por uma equipe de professores.

O acadêmico do último ano de Arquitetura e Urbanismo, Bruno Bonfim Moreno apresentou seu projeto de monografia. A “(RE) Urbanização de Ocupação Irregular no Bairro Jardim Climax – Dourados – MS”, orientado pela professora Ana Cristina Yamashita.

Para ele, a leitura das perspectivas da localidade é essencial para criação do projeto. O pôster de Bruno contém os projetos feitos, mostrando seu trabalho na elaboração da reurbanização. O acadêmico afirma que a apresentação é importante, pois cada pessoa tem uma forma de ver o projeto e a cada análise e explicação ele aprende um pouco mais.

Sthefany Alves, Clederson Pereira, Érika Kawaketa, Bruna Walter, Pâmela Mizuguti e Santiago de Pádua, alunos do 6º e 9º semestre de Medicina Veterinária, coordenados pela professora Fabiana Satake, desenvolveram a pesquisa “Leuconetria diferencial da população de gansos e patos mantida no Parque Antenor Martins, município de Dourados – MS”.

A pesquisa verificou o estado sanitário das aves do Parque do Lago, como é conhecido o local. Para isso o grupo realizou exames clínicos nos animais. A acadêmica da Unigran Sthefany Alves diz que não sabia como seria a apresentação do pôster, mas que a experiência contribuiu muito para a pesquisa, pois teve oportunidade de mostrar o intuito do trabalho realizado.

“Quando a gente se prepara em casa é uma coisa, quando a gente vem apresentar aqui pode desenvolver, explicar melhor nossos conhecimentos, tendo participado e ajudado na pesquisa é muito interessante”, afirmou Sthefany.

A relevância do tema, os objetivos do projeto, seu desenvolvimento a organização do pôster e como o acadêmico expõe, sua segurança e o domínio da pesquisa são itens avaliados pela comissão.

Deficientes Visuais pleiteiam mais investimento na Educação

CAMILA CAMPANERUT
Colaboração para o Universo Educação

Cerca de 300 pessoas se reúniram na Câmara dos Deputados para discutir problemas e apresentar propostas de políticas públicas para as pessoas com deficiência visual. Entre as medidas, destaca-se a regulamentação do envio e da publicação de livros em braille nas escolas públicas do País.

Para o primeiro vice-presidente da Organização Nacional dos Cegos do Brasil (ONCB), Moisés Bauer Luiz, existe o temor de que em 2010 os estudantes cegos fiquem novamente prejudicados com o atraso e o possível não envio dos livros em braile.

Bauer, que é cego desde os 8 anos e advogado, afirmou que a quebra do convênio com um das duas fundações responsáveis pela produção dos livros no Brasil atrasou e dificultou o acesso dos alunos ao material didático. “No Brasil, estamos enfrentando muito problemas com os livros em Braille, que é para todos”, afirmou.

Ele não acredita na eficácia da nova proposta do Ministério da Educação de descentralizar a produção dos livros nos Estados e municípios para alunos a partir da 5ª série. “O edital [sobre o assunto] não saiu até agora. Há necessidade de tempo para ajustes e início da produção. Este processo deve levar, não menos, que dois anos. E os alunos como ficam?”, questiona. Já o material de 1ª a 4ª continuaria sendo confeccionado pelo Instituto Benjamim Constant.

Outros pontos do debate de professores e deficientes presentes no Seminário Brasileiro em Comemoração ao Bicentenário de Nascimento de Louis Braille incluem o investimento na audiodescrição, uma espécie de tecla SAP em filmes e em programas televisivos (com descrições de momentos sem som); o apoio à educação inclusiva; a cobrança das autoridades para colocar em prática ações relativas à acessibilidade, como pisos táteis e identificação sonora nos elevadores, regulamentadas por lei, mas que não é realidade em todos os Estados.

As reivindicações discutidas no evento serão reunidas em uma carta que será entregue a representantes do Executivo e do Legislativo e ficará em exposição no site da organização, www.oncb.org.br

O seminário, de dois dias, foi organizado pela recém-criada Organização Nacional dos Cegos do Brasil (ONCB), que conta com a participação de 70 entidades da área.


Cegos no Brasil e no mundo

Segundo o primeiro vice-presidente da ONCB, os dados da ONU apontam que os deficientes visuais, que incluem os totalmente cegos e aqueles com até 10% de visão no melhor olho, representam 1% da população internacional.

Bauer explicou que há divergências quanto aos números nacionais. Os últimos dados do IBGE, do Censo de 2000, apontam que 14,5% da população brasileira apresenta alguma deficiência. “Destes 48,1% são cegos, mas os números não correspondem com a realidade. Inclui até quem apenas usa óculos. O erro deve ser corrigido no próximo Censo, em 2010”, acredita.

Matrículas em Ensino Básico cai 1,13 milhão

Redação Universo Educação

O Brasil registrou neste ano 1,13 milhão de matrículas a menos no ensino básico do que o contabilizado em 2008, de acordo com dados preliminares do Censo Escolar. O número representa uma queda no período de 2,3% do total das matrículas nas redes pública e particular. A diferença foi justificada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. "Isso não significa que tenha aumentado o número de crianças fora da escola. Pelo contrário. Os números estão caindo por bons motivos", disse. O ministro atribuiu a queda à mudança na metodologia do censo - que começou a ser implantada em 2006 -, à redução na taxa de repetência e ao menor número de nascimento de crianças no País.

A redução de matrículas destoa dos dados registrados no período 2007-2008, quando houve um aumento de 203.940 no número de estudantes. Haddad não explicou, porém, porque no ano passado, quando a nova metodologia do censo já estava em uso e a tendência de queda da natalidade também havia sido registrada, o número de matrículas aumentou.

Embora os dados sejam preliminares, a expectativa é de que não haja mudança significativa na versão final do censo. "Haverá um ajuste, mas muito pouco relevante", afirmou o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, Reynaldo Fernandes. Estados e municípios têm 30 dias, a partir de ontem, para avaliar os números publicados e, se necessário, fazer correção.

No período será permitido também que as escolas que não enviaram os dados atualizem as informações. O Censo Escolar é usado para calcular o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), as médias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por escola e o valor de transferência de recursos públicos para alimentação, transporte, distribuição de livros, uniformes e aporte do Fundeb - fundo que ajuda a financiar o ensino básico na rede pública. O ministro observou que, caso esses dados não seja enviados de forma correta, há o risco de instituições receberem menos recursos do que o seria devido.

Além da queda de matrículas, os dados preliminares do censo mostram que o número de escolas registradas também caiu no período 2008-2009. Este ano foram contabilizados 194.546 estabelecimentos de ensino de educação básica. Em 2008, haviam sido informados 199.761. A maior queda foi no Nordeste - diferença de 3.490 escolas. No Sudeste, a redução foi de 428.

A mudança de metodologia do censo começou a ser implantada em 2006. Até então, os números apresentados por cidades e municípios eram gerais. A partir daquele ano, tornou-se obrigatória a identificação dos alunos, o que permite o cruzamento de dados para verificar, por exemplo, se a criança estava matriculada em mais de uma instituição.

Com Informações do jornal O Estado de São Paulo.