Redação Universo Educação
O ensino de Matemática ainda faz torcer o nariz de muitos alunos e até de educadores pouco afeitos ao mundo dos números. Embora muitos não saibam, a região de Maringá anda produzindo “nerds” - conhecedores da matéria – em Matemática.
Durante a Olímpiada Brasileira das Escolas Públicas (Obmep) do Brasil no ano passado, dois alunos da região de Maringá arrebataram duas medalha de prata, outros 6 de bronze e 117 receberam menção honrosa do Ministério da Educação e Cultura (Mec).
Alunos da rede estadual e municipal receberam os prêmios neste segundo semestre do MEC. O concurso que está na sua 6ª edição este ano, já teve sua primeira etapa no dia 25 de dezembro, e 1,3 mil alunos de 3,1 estudantes da rede estadual e municipal de Maringá se classificaram para prestar a segunda etapa, que acontece no dia 24 de outubro. Os alunos farão os testes matemáticos dessa nova etapa na Universidade Estadual de Maringá (UEM), entre 14h30 e 17h30.
Em 2008, mais de 18 milhões de alunos se inscreveram na competição e cerca de 98% dos municípios brasileiros estiveram representados. O aluno da Escola da Escola Municipal Fernão Dias, João Pedro Delmônico, 13 anos, em Maringá, é um destes milhões de sumidades anônimas do mundo dos números.
“Ele (João Pedro, aluno) me surpreendeu, pois resolve os problemas matemáticos seguindo métodos próprios”, destaca ao falar do pupilo a professora de Matemática, Solange Baliscei, 27 anos ministrando a matéria na rede municipal e a 25 anos na rede estadual.
A educadora conta que o grande segredo do aprendizado de matemática está em ensinar o aluno a partir da vivência e da construção de objetos. Ela conta que utiliza o Origami – técnica oriental de dobradura de papéis que dão forma a objetos, astros, bichos, aves entre outros.
Segundo ela, através desta brincadeira de montar formas, o aluno aprende noções de geometria e cálculo, além de aprender a criar seu próprio método para solução de problemas. “O aluno é o sujeito de seu próprio conhecimento”, resumiu.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
''E'' com valor de ''Mais''
Prof. Pasquale Cipro Neto
conjunção aditiva, transmitindo a idéia de soma. "Aditiva" vem de "adição"; ambas são palavras cognatas.
Mas será que o "e" é sempre usado estritamente para somar? Veja este trecho da letra de "Te ver", canção gravada pelo grupo mineiro Skank:
Te ver e não te querer
é improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
é insuportável, é dor
incrível...
Agora compare as frases abaixo:
Te ver e não te querer...
Ele estuda e trabalha.
Na sua opinião, a palavra "e" tem o mesmo sentido em ambos os casos? Repare como na primeira frase o "e" pode ser substituído pelo advérbio "mas":
Te ver, mas não te querer
Veja outros exemplos em que o "e" aparece na frase com um matiz adversativo:
Deus cura e o médico manda a conta
Deus cura, mas o médico manda a conta
O amor é grande e cabe no breve ato de beijar
O amor é grande, mas cabe no breve ato de beijar
A conjunção "e", fundamentalmente aditiva, pode ganhar, conforme o contexto, uma tonalidade mais adversativa, ainda que continue, sintaticamente, a funcionar como aditiva.
Mas será que o "e" é sempre usado estritamente para somar? Veja este trecho da letra de "Te ver", canção gravada pelo grupo mineiro Skank:
Te ver e não te querer
é improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
é insuportável, é dor
incrível...
Agora compare as frases abaixo:
Te ver e não te querer...
Ele estuda e trabalha.
Na sua opinião, a palavra "e" tem o mesmo sentido em ambos os casos? Repare como na primeira frase o "e" pode ser substituído pelo advérbio "mas":
Te ver, mas não te querer
Veja outros exemplos em que o "e" aparece na frase com um matiz adversativo:
Deus cura e o médico manda a conta
Deus cura, mas o médico manda a conta
O amor é grande e cabe no breve ato de beijar
O amor é grande, mas cabe no breve ato de beijar
A conjunção "e", fundamentalmente aditiva, pode ganhar, conforme o contexto, uma tonalidade mais adversativa, ainda que continue, sintaticamente, a funcionar como aditiva.
No ar desde agosto de 1994, o programa trata, sem preciosismos, das dificuldades lingüísticas que enfrentamos ao falar o nosso idioma. O prof. Pasquale Cipro Neto examina filmes publicitários, letras de músicas, poemas, HQ, depoimentos de personalidades e populares, artigos da imprensa, programas de TV e o que mais seja de nossa expressão lingüística. Consulte aqui a íntegra dos módulos, organizados segundo critérios da gramática.
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