quarta-feira, 7 de abril de 2010

Aulas são normalizadas no Instituto Estadual de Educação

do Universo Educação

As aulas no Instituto Estadual de Educação (IEE) voltam ao norma. Durante o dia, pelo menos 3 mil alunos ficaram sem atividades. O motivo é conhecido: 69 professores não receberam o salário integral do mês de março. No fim da tarde, a Secretaria de Educação emitiu uma nota prometendo o pagamento até sexta-feira.

Os professores já haviam parado nos dias 25 e 26 de março ao saberem da redução irregular na folha de pagamento. Por um erro gerado pela escola, eles deixaram de receber valores que podem chegar a R$ 600.

É o caso do professor de História, Norberto Corrêa, que recebeu R$ 1.011, mas faltou R$ 600 que se referem à chamada regência, uma espécie de gratificação só por estar dentro da sala de aula, que corresponde a 25% dos vencimentos; e às aulas excedentes. No caso de Norberto, são duas aulas a mais semanais que ele ministrou, mas não recebeu por elas.

Paralisação

Segundo os professores e a diretora geral do IEE, Gilda Mara Marcondes Penha, na primeira paralisação há cerca de 10 dias, Elizete Mello, diretora de desenvolvimento humano da Secretaria de Educação, prometeu que o pagamento atrasado aconteceria até o dia 5 de abril. Como os professores não receberam até esta terça-feira, eles voltaram a parar.

''Um educador deve cumprir sua palavra e não foi o que aconteceu. Agora os professores não acreditam mais que o pagamento vai sair'', dispara a diretora, Gilda Penha.

Mello contesta a afirmação. Disse que prometeu encaminhar as folhas suplementares de pagamento até o dia cinco e isso foi feito. Mas, tecnicamente, para o dinheiro chegar à conta dos professores precisa passar pela Secretaria de Administração, onde é feito um teste da folha, e depois pela Secretaria da Fazenda, que efetua o depósito na conta do servidor. Esse processo demora três dias.

Boa parte dos alunos do IEE ficou pelo pátio da escola. Eles deverão repor as aulas no período de férias.

Segundo Mello, professores de uma escola em Araranguá e de outra em Criciúma também sofreram com o mesmo problema e aguardam para essa semana a complementação do salário.

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